Substituições de última hora por motivos médicos.
A seleção portuguesa, que em Tallin até se apresentava perto da sua máxima forma, acaba por estar desfalcada de três atletas importantes.
Na abordagem ao Europeu das Nações, a Federação Portuguesa de Atletismo avaliou os atletas participantes do ponto de vista médico, para garantir que nenhuma prova ficará em branco em Tallin (Estónia). A prova, que se realiza no próximo fim-de-semana pode ser a porta de entrada na Superliga, onde participam as 12 melhores equipas europeias, um campeonato onde Portugal assume querer voltar rapidamente.
Mas hoje o dia não foi feliz nas confirmações de três atletas com lesões por debelar: Marcos Chuva (salto em comprimento), Eva Vital (100 metros barreiras) e Sílvia Cruz (lançamento do dardo). Nas contas todos os atletas contam, mas Marcos Chuva seria um sério candidato à pontuação máxima, sendo a maior das baixas, após lesão no Meeting de Salamanca, onde ironicamente chegou ao melhor registo da época, com 8.04 metros. Para Eva Vital a ausência é uma sequência de pequenos azares, numa época muito acidentada, que começou com uma entorse no Mundial de pista coberta, depois de uma época de inverno primorosa e que culminou na queda nos Campeonatos do Mediterrâneo. Numa altura que a atleta se encaminhava para a melhoria do recorde nacional, a atleta volta a ficar de fora de um momento importante. Uma das disciplinas onde mais dificilmente Portugal tem capacidade de substituição à altura é o lançamento do dardo e a ausência de Sílvia Cruz, que vinha participando há vários anos, é também ausência forçada por motivos médicos, já depois de ter sido convocada. Nos três casos os Europeus de Ar Livre não parecem estar em risco.
Para substituir estas três ausências de última hora, a Federação Portuguesa de Atletismo convocou dois atletas, assumindo que a jovem Ana Oliveira, que já tinha sido convocada para o salto em altura, fará os 100 metros barreiras, na vez de Eva Vital, depois de se verificar que Vera Fernandes também não tinha condições de representar Portugal.
Na vez de Sílvia Cruz a seleção portuguesa terá a presença de Carla Ratão, atleta a viver em França e que esta época tem 43.00 metros como melhor marca no lançamento do dardo, ela que não é especialista nesta prova, antes sim representante no Heptatlo. Aliás, esta não é a primeira presença de Carla Ratão neste género de provas, depois de em 2007 ter representado Portugal na Taça da Europa, na prova de 400 metros.
Para o lugar de Marcos Chuva entrará Bruno Costa, colega de equipa de Chuva e colega de treino de Nelson Évora. O atleta tem como melhor nesta temporada os 7.71 metros obtidos na pista coberta, no passado mês de fevereiro. Será uma estreia nesta seleção e a oportunidade de brilhar com as cores nacionais, depois de não ter sido convocado para os Campeonatos do Mediterrâneo, realizados no último fim-de-semana.
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Com melhor marca no Dardo: Cristina Ferreira
Com melhor marca no comprimento ao ar livre: Marcos Caldeira
A Witney é Angolana, a Lecabela Quaresma está a terminar o processo de naturalização, a Marisa Carvalho é iniciada logo, só restam a Andreia Felisberto e a Ana Oliveira. Como tanto faz ficar em ultimo com 14,25 ou 14,70, vai a Ana Oliveira que já lá está para o salto em altura