Representação portuguesa tenta renovação do setor.
No início de maio Taicang (China) recebe Taça do Mundo de Marcha, onde Portugal leva seleção para tentar renovação.
Pela segunda vez a China acolhe a Taça do Mundo de Marcha, depois de em 1995 a prova se ter realizado em Pequim. Nessa altura foram 12 os atletas participantes, nas provas de 10 quilómetros (femininos) e de 20 e 50 quilómetros (masculinos). Aconteceu nesse mesmo ano a estreia de João Vieira e Sérgio Vieira na competição, ambos convocados para a edição deste ano, 19 anos após a aventura chinesa, agora em Taicang.
Já em 2012 a marcha portuguesa tentava na Taça do Mundo renovar-se, com a presença de 3 júniores masculinos e 2 júniores femininas. Desta vez inverteram-se os papéis e serão as júniores femininas a levar três elementos (Mariana Mota, Edna Barros e Mara Ribeiro) e dos júniores masculinos serem representados por dois elementos (Miguel Rodrigues e Hélder Santos).
A principal alteração na equipa portuguesa é a inclusão de um só atleta na prova dos 50 quilómetros: Pedro Isidro. Para Isidro poderá ser mais um bom teste, como o foi em 2012, à altura com o recorde pessoal de 3:57.09 horas. Aos gémeos Vieira (João e Sérgio), junta-se o jovem Miguel Carvalho, que poderá em Taicang tentar baixar da 1:30 hora.
Sem alterações de equipa, a prova feminina dos 20 quilómetros marcha apresentarão Ana Cabecinha, Vera Santos, Inês Henriques e Susana Feitor. Em 2012 o 9º lugar de Ana Cabecinha e o 10º lugar de Inês Henriques não foram suficientes para atingir o pódio coletivo, um dos objetivos da equipa portuguesa. Este ano, com Vera Santos em melhor momento de forma, além de moral em cima, após ser a melhor no Grande Prémio de Rio Maior, Portugal deve ter mais possibilidades de chegada à medalha coletiva.
Tudo acontecerá a 3 e 4 de maio em Taicang. Por causa dos fusos horários, a equipa parte com seis dias de antecedência para esta aventura a Oriente, liderada pelo dirigente Paulo Bernardo, responsável pea área do Alto Rendimento.
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Não é tecnicamente justificável nos 20 km marcha estarem a levar um atleta do escalão Sénior Masculino! que nem melhor marca que as mulheres tem, sendo que o seu recorde pessoal está a mais de 5 minutos!!!!! do mínimo pedido e a sua melhor marca do ano está a mais de 6 minutos e meio. É um facto que o atleta ainda é jovem e sem dúvida nenhuma chegará a essa marca de qualificação daqui a poucos anos, no entanto já é Sénior e o facto de ser jovem não irá dar qualquer vantagem a Portugal nesta competição em concreto (pois a categoria de sub-23 só existe a nível europeu), pois se não tem nem de perto a marca que a FPA decidiu não deveria ir a esta competição do outro lado do mundo que envolve gastos tão elevados. Se é para bater o seu recorde pessoal não é a FPA que tem de estar a sustentar a sua participação. Por diversas vezes se vê a "ficarem em casa" atletas que não conseguiram os mínimos exigidos pela FPA por escassas centésimas, mesmo que dentro dos mínimos internacionais definidos e com possibilidade de serem inscritos dentro das normas internacionais. Outro caso semelhante é por exemplo quando os mundiais de Corta-Mato se realizaram em Punta Umbria (mesmo ao lado do Algarve) deixaram "ficar em casa" os atletas Juniores Masculinos que tinham acabado de se sagrar coletivamente vice-campeões europeus. O facto de haver classificação coletiva não é razão para convocarem um atleta com uma marca tão longínqua do mínimo exigido que simplesmente fará com que apareçam na classificação coletiva.