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Taça FPA de Velocidade e Barreiras disputou-se hoje.
ACR Senhora do Desterro (femininos) e SC Braga (masculinos) sagraram-se as equipas mais rápidas, na Nave de Braga.
Realizou-se hoje uma justa homenagem a Braga dos Anjos, anterior presidente da Associação de Atletismo de Braga, que tinha o seu nome a designar a Taça FPA de Velocidade e Barreiras. Também por isso a prova se realizou na Nave de Braga, que teve em ação cerca de uma centena de atletas, ainda que sem a presença das principais figuras nacionais. Aliás, Benfica e Sporting estiveram praticamente ausentes, não apostando neste evento e deixando créditos nas mãos de outros clubes, também eles em preparação do Nacional de Clubes.
No setor masculino a vitória mais interessante ocorreu nos 60 metros planos, com Carlos Nascimento (Sporting) a correr em 7,06 segundos, ainda que bastante longe do seu melhor registo pessoal. Melhor do que em 2013, Gracelino Barbosa venceu os 400 metros em 51,13 segundos, enquanto Hélio Vaz (CA Seia) entrou bem no novo ano, com vitória nos 60 metros barreiras (8,42 segundos, melhorados na prova extra para 8,41 segundos). O setor feminino teve nos 60 metros a vitória da jovem Daniela França (Maia AC), com 7,94 segundos, enquanto o reforço do GCA Donas, Vera Lima, entrou rápida na sua temporada, ao concluir os 400 metros em 59,21 segundos. Muito mais rápida que em 2013, Cláudia Rodrigues (ACR Senhora do Desterro) venceu nos 60 metros barreiras (9,44 segundos), ainda que na prova extra Lecabela Quaresma tenha chegado ao recorde pessoal, correndo em 8,75 segundos.
Nas provas de 4x400 metros, a Juventude Vidigalense sairia vencedora em ambas. Com 3.27,18 minutos em masculinos e 4.12,52 minutos em femininos, a equipa de Leiria esteve em evidência. Destaque para o regresso de Bruno Gualberto às competições, depois de um longo período de paragem.
Contas feitas, no setor feminino a ACR Senhora do Desterro venceu, com um total de 2577 pontos, contra os 2471 pontos do SC Braga e os 1948 pontos da Escola Básica Integrada de Arrifes. No setor masculino, a vitória foi mais clara em favor do SC Braga (2138), contra os 1980 pontos do CSC Juventude Ilha Verde e os 1783 pontos do SL Benfica.
Também decorreu a primeira jornada da Taça FPA de Provas Combinadas, com a prova do Heptatlo, no setor masculino. Lidera para já destacado Samuel Remédios (GA Fátima), com 3039 pontos, seguido de Ivan Santos (ADL Apelaçonenses) e de Pedro Santos (CP Alcanena).
RESULTADOS:
Masculinos:
60 – Carlos Nascimento (Sporting CP) – 7,06
400 – Gracelino Barbosa (ACR Senhora Desterro) – 51,13
60 m Barr. – Hélio Vaz (CA Seia) – 8,42 (8,41 em prova extra)
4x400 – Juventude Vidigalense (Eduardo Valério, Tiago Freire, Bruno Gualberto, Pedro Fontes) – 3.27,18
Coletivo: SCB (2138) ; CSCIV (1980) ; SLB (1783) ; CAS (1755) ; CCSJM (1659)
Femininos:
60 – Daniela França (Maia AC) – 7,94
400 – Vera Lima (GCA Donas) – 59,21
60 m Barr. – Cláudia Rodrigues (ACR Senhora Desterro) – 9,44 (prova extra: Lecabela Quaresma – 8,75)
4x400 – Juventude Vidigalense (Nidia Reis, Jéssica Viegas, Filipa Eutíquio, Sara Martins) – 4.12,52
Coletivo: ACRSD (2577) ; SCB (2471) ; EBA (1948) ; JV (1719) ; ESCMOV (1556)
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A pista e Braga não é a melhor que temos mas, só temos quê? Quatro pistas ao todo?
O governo sempre gostou de centralismos, agora o povo do atletismo está mal habituado e também quer tudo no quintal. O SCP e SLB achavam caro ir a Braga ou acham que a pista não tem qualidade?
Braga não tem nível para essas super equipas e decidiram todos ir a Pombal, deviam ter vergonha.
A FPA também tem culpa pois ainda pensa que o atletismo português tem um nível super alto para limitar inscrições em competições como esta com a necessidade de obtenção de mínimos, onde a data limite para inscrições é anterior à primeira prova de pista coberta da época. Temos sempre milhares de inscrições nestas competições para podermos criar minimos (acho que perceberam a ironia)... Querem qualidade? Criem condições para isso. Um atleta motiva-se com a participação nestas provas, principalmente se são coletivas, principalmente se são tão cedo na época, principalmente se é velocidade (compreendia, por exemplo, nos saltos verticais), principalmente se só temos duas pistas decentes para competir (e o país pára para ver a elite competir mas... a elite não comparece)... principalmente porque queremos que este desporto SOBREVIVA.
Caros dirigentes, talvez tenha chegado a hora de se deixarem de M**das e começarem a fazer mais... os clubes estão a passar fome e vocês continuam a agir como se fossemos o que não somos... fortes.
Ides aprender da pior forma...
Inventem mais umas provas para melhorar a "qualidade de competição", mais uns quadruplos saltos e outras tantas "cenas"... é esse o caminho. É assim que vamos crescer... ou não.
Se calhar sou um velho do restelo... mas se calhar há mais como eu.
Continuem a trabalhar para os fortes pois são os fortes que vos dão de comer, ora isso sim, é uma verdade.
Vemo-nos no fundo do poço.
Cumps