[EUROEQ13] Rússia foi a melhor seleção europeia

Segunda, 24 Junho 2013
[EUROEQ13] Rússia foi a melhor seleção europeia

A seleção de Leste triunfou na Superliga.

O último fim-de-semana foi marcado pela participação de Portugal no Europeu de Nações, que se realizou em quatro locais diferentes, com a grande maioria das seleções europeias. 

Não foi para a Rússia uma vitória tão alargada como a que protagonizou em 2011, em Estocolmo, com melhor resposta da equipa alemã, que ficou a sete pontos da equipa russa, também relativamente pressionada pela equipa da casa, a Grã-Bretanha, que ficou a menos de dez pontos da Alemanha. Foi na história da Rússia a terceira vitória num evento que domina desde 2009, depois de extinta a anterior Taça da Europa.

Os resultados individuais na Superliga foram naturalmente de maior destaque do que nas restantes divisões, numa preparação de toda a Europa para os principais momentos desta temporada. Tal como em Dublin, na I Liga, a chuva caiu em abundância em Gateshead, com o vento a fazer das suas.

Um dos grandes protagonistas foi o russo Aleksandr Menkov, que continua a impressionar no salto em comprimento, desta vez com 8.36 metros, novo recorde dos campeonatos e muito próximo do melhor registo mundial do ano. Também da Rússia veio uma boa vitória na prova de 110 metros barreiras, por intermédio de Sergey Shubenkov, com 13,19 segundos. Outro grande resultado da Rússia foi obtido no lançamento do dardo, com o jovem Dmitriy Tarabin a lançar 85.99 metros, num processo de renovação de uma seleção que era jovem. Nos 400 metros femininos foi a britânica Perri Shakes-Drayton a destacar-se, com novo recorde pessoal, em 50,50 segundos, mais de meio segundo mais rápida que as suas adversárias. No salto em altura a Rússia apostou numa atleta de 20 anos, que mesmo sem as condições meteorológicas ideais venceu com 1.98 metro, um novo recorde pessoal.

OUTROS RESULTADOS DE DESTAQUE NAS DIVISÕES SECUNDÁRIAS

Em Dublin (Irlanda) disputou-se a I Liga e um dos principais resultados aconteceu na prova de 400 metros, no setor feminino, por intermédio da checa Zuzana Hejnová, com 51,90 segundos, assim como na mesma distância, mas com barreiras, a sua compatriota Denisa Rosolová acabaria por chegar a bons 55,34 segundos. Na prova mais curta de barreiras, os 100 metros barreiras, a holandesa Rosina Hodde seria o destaque, com 13,17 segundos.

Entre os principais resultados da II Liga, disputada em Kaunas (Lituânia) esteve o de Asmir Kolasinac, na prova de lançamento do peso, com o atleta sérvio a lançar a 20.37 metros. Ainda no setor masculino assistiu-se ao resultado de Rasmus Jorgensen (Dinamarca), na prova de salto com vara, chegando a um novo recorde pessoal de 5.65 metros. No lançamento do disco feminino esteve uma das principais atletas croatas, Sandra Perkovic, que foi distinta ao lançar 65.77 metros.

Resultados menos bons ocorreram na III Liga, realizada em Banska Bystrica (Eslováquia). Pelo destaque, a islandesa Aníta Hinriksdóttir acabou por dar nas vistas, ao correr os 800 metros em 2.01,17 minutos num autêntico contra-relógio, sem oposição de maior. A atleta provou no segundo dia que o seu momento de forma é bom e venceu os 1500 metros num novo recorde pessoal de 4.16,51 minutos.

PORTUGAL TERÁ DE VOLTAR A DISPUTAR A I LIGA EM 2014

Para Portugal a presença no Europeu de Nações deste ano revestiu-se de insucesso, perante o objetivo claro de chegar à Superliga, como o próprio João Abrantes o referiu no final do evento….”Tínhamos o objetivo de subir à Superliga, afirmámos isso e assumimos esse objetivo antes de partir para Dublin. Ficámos em quinto lugar, a 30 pontos do terceiro e da subida, logicamente a análise tem de ser negativa”. Segundo as contas do próprio técnico, ”na primeira metade da tabela, nos seis primeiros, tivemos 24 dos 40 atletas. Tivemos oito lugares no pódio e 15 até à quarta posição”. No próximo ano Portugal já não terá a companhia de Rep. Checa, Suécia e Holanda, que subiram à Superliga, nem da Bulgária e Suiça, que desceram à II Liga. Em relação à composição das ligas, a I Liga terá a presença de Bielorrússia, Grécia e Noruega, seleções que desceram da Superliga e ainda das seleções da Eslovénia e Lituânia, que subiram da II Liga.

Superliga – Gateshead (Grã-Bretanha)
1. Rússia - 354.5
2. Alemanha - 347.5
3. Grã-Bretanha - 338
4. França - 310.5
5. Polónia - 305.5
6. Ucrânia - 291.5
7. Itália - 260.5
8. Espanha - 251
9. Turquia - 197.5
10. Bielorrússia - 155.5 (D)
11. Grécia - 152 (D)
12. Noruega - 137 (D)

I Liga – Dublin (Irlanda)
1. Rep. Checa - 351.5 (P)
2. Suécia - 311 (P)
3. Holanda - 299 (P)
4. Roménia - 297.5
5. Portugal - 269
6. Finlândia - 250.5
7. Irelanda - 242
8. Bélgica - 236.5
9. Hungria - 225
10.Estonia - 211
11. Bulgária - 208 (D)
12. Switzerland 206 (D)

II Liga – Kaunas (Lituânia)
1. Eslovenia - 221 (P)
2. Lituânia - 209 (P)
3. Sérvia - 192
4. Croácia - 178.5
5. Dinamarca - 171.5
6. Áustria - 161
7. Chipre - 155 (D)
8. Israel - 150 (D)

III Liga – Banska Bystrica (Eslováquia)
1. Eslováquia - 531.5 (P)
2. Letónia - 484.5 (P)
3. Moldávia - 455.5
4. Islândia - 430.5
5. Luxemburgo - 396.5
6. Bosnia e Herzegovina - 352
7. Georgia - 338
8. Azerbaijão - 312.5
9. Arménia - 301
10. Montenegro - 275
11. Malta - 243.5
12. Macedonia - 190.5
13. Andora - 149
14. Associação de Atletismo dos Pequenos Estados Europeus - 130.5
15. Albânia - 65.5

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Comentarios (1)add feed
Estejam mais atentos : ---
As provas de altura e vara foram realizados em espaço coberto, e não em condições adversas...
Junho 25, 2013
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