Edi Maia saltou para Gotemburgo

Quarta, 16 Janeiro 2013
Edi Maia saltou para Gotemburgo

Provas de preparação tiveram resultados interessantes.

Hoje, no Centro de Alto Rendimento, disputou-se mais uma jornada de preparação para os melhores atletas portugueses. 

O Jamor começa a ficar conhecido pelas superações e a sua nave coberta, que serve mais do que para treino. Hoje voltou a ser para competição, aberta para outras especialidades além da vara, mas foi no salto com vara que o resultado mais importante ocorreu. Edi Maia (Sporting) tentou os mínimos para o Europeu de pista coberta, a 5.50 metros, numa altura em que só estava em competição com Diogo Ferreira (Benfica), que também tentou mínimos. Edi Maia passaria, mas Diogo Ferreira ficaria pelos 5.20 metros, no dia em que o irmão de Rubem Miranda, Ícaro, o ultrapassou na classificação, depois de chegar igualmente aos 4.80 metros. Na prova feminina Cátia Pereira (JOMA) voltou a vencer Marta Onofre (Sporting), depois de ter perdido a prova no Regional de Lisboa.

Outro dos destaques da tarde aconteceu na prova masculina de 60 metros barreiras, onde dois atletas ficaram a dois centésimos dos mínimos para Gotemburgo. Na eliminatória Rasul Dabo (Benfica) chegou aos 7,80 segundos, perdendo na final para João Almeida (Sporting), que correu na mesma marca que Dabo fez na eliminatória, mas neste caso com o benfiquista a um só centésimo. Se a marca de João Almeida constituiu o seu novo recorde pessoal, por pouco não acontecia o mesmo a Andreia Felisberto (Sporting), que correu a especialidade em 8,38 segundos, a dois centésimos do seu melhor de sempre, com Eva Vital (Benfica) no segundo lugar a 12 centésimos da atleta leonina.

Na prova mais rápida, os 60 metros, Yazaldes Nascimento (Benfica) foi o mais rápido na final, em 6,77 segundos, contra os 6,81 segundos de Diogo Antunes (que correu a eliminatória em 6,79 segundos) e os 6,84 segundos de Arnaldo Abrantes (Benfica). Na prova feminina a sensação de Rute Limpo (JOMA) continua, com a atleta a correr hoje em 7,65 segundos, numa prova sem algumas das mais rápidas atletas portuguesas. Nos saltos horizontais venceu Carmen Nascimento (Sporting) no salto em comprimento, com 5.85 metros, enquanto continua a série de vitórias de Ricardo Jaquité (Sporting) que conquistou a terceira vitória consecutiva no triplo salto, com 15.73 metros.

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Comentarios (12)add feed
Filhos & enteados : luis mascarenhas
As marcas dos Sub23, João Fontela (8,14) e Samuel Remédios (8,17)nos 60 barreiras tambem terão algum interesse?
Janeiro 17, 2013
lol : _anonimo
sim são uma marca mt interressantes, para um junior lolol, visto que nem record nacional de juniores de barr a 1.06 seria.
Janeiro 17, 2013
IGNORANTE : luis mascarenhas
Oh burro e só interessam os Records?
Janeiro 18, 2013
... : Rogério Silva
Caros leitores do Atleta Digital. Considero fantástico as condições que hoje estes ilustres atletas têm para desenvolver a sua actividade. Eu sou do tempo em que apenas se corria em pistas de cinza,hoje os atletas correm nas nuvens,tendo-se substituído as cinzas por este magnifico piso sintético.Com o passar dos anos dei por mim a envelhecer,mas ainda a tempo de assistir a toda esta evolução do Desporto em Portugal,e em especial do Atletismo.Pistas fantásticas,material de altíssima qualidade para as disciplinas técnicas,apoio médico substancialmente melhor,calçado de competição de altíssimo nível,enfim...confesso que sinto pena não ter nascido uns bons 35 anos mais tarde!Mas infelizmente nem tudo são rosas,na minha opinião claro.Assisto sistematicamente ano após ano o fenómeno vivido no dia de ontem no Estádio Nacional.Primeira/Segunda competição da época e surge um estoiro de magnificas marcas!Ficámos "loucos" de alegria com os feitos destes magníficos atletas,entretanto,quando surgir a 1ª grande competição Internacional para a qual já obtiveram marca para estarem presentes,os saltadores não ultrapassam a altura inicial que é exigido,os velocistas partem supersónicos com 6.70 e regressam com 6.85,os barreristas surgem eufóricos à partida com 6.80,e regressam com com quase 8 segundos,e em ambos os casos não fazem mais que uma corrida no palco da competição,e os saltadores longe das finais. São anos e anos a assistir a este problema no nosso atletismo, fproblema esse,muito ligado ao planeamento do treino.Custa-me perceber que tipo de planeamento é utilizado para que os atletas na primeira prova da época estejam em grande forma(como se viu...)e cheguem ao momento alto da época e é aquilo que todos nós sabemos.Até quando?Para quando um estudo profundo sobre como estar a 110% no momento certo,será que conseguimos fazer isso?Salvo raras excepções conseguimos sim.Regra geral somos um desastre a planear.Um saltador à Vara que no inicio do período pré competitivo/Competitivo vai brincando a saltar 5.40/5.50,tem de chegar a Março e saltar 5.70!É muito?Não,é apenas a evolução normal que surge na passagem de um período de maior carga e volume de treino para o período competitivo, onde praticamente se afinam apenas os pormenores técnicos!Um velocista que na primeira corrida termina com 6.70, tem de chegar a Março e fazer pelo menos 6.65!Não?Então não evolui desde a primeira corrida da época(ainda a brincar...)até à mais importante?!E os Barrerista,abrirem a epoca com 7.80, desculpem, mas no mínimo 7.75 no final do período de Pista Coberta. Mas infelizmente isso não acontece e o problema chama-se PLANEAMENTO DE TREINO!O que me parece é que os nossos atletas estão sempre no mesmo período e nunca descubro qual!Como se diz na minha terra:O primeiro milho é para os pardais,e nós gulosos comemos logo tudo à primeira e quando chegamos à final não aguentamos com uma gata pelo rabo! Mau Planeamento. Pensem nisso.Obrigado PS: Se algum treinador achar que estou errado agradecia que me ajudasse a entender as razões que estão na base deste problema. Agradeço
Janeiro 18, 2013
Planeamento : luis mascarenhas
Caro Rogério Silva(bom pseudónimo)

Tem toda a razão no que escreve. O problema é o planeamento do treino. A maioria dos atletas começa com, por exemplo 5,40 na Vara e acaba com os mesmos 5,40. Os volumes e intensidades pouco variam e o treino de Outubro é igual ao de Janeiro. Parabens pela forma simples mas corretissima como expôs a situação.
Janeiro 18, 2013
... : ...
Posso saber que o Rogério Silva e o Luis Mascarenhas treinam??É que se fossem treinadores compreendiam que as coisas nem sempre correm como planeamos.
Janeiro 18, 2013
Parabéns... : Zé-Porto
Sr. Rogério, antes demais os meus parabéns pelo seu comentário. Partilho inteiramente do seu raciocínio, mas confesso que nunca tinha feito uma analise da forma tão clara e objectiva como fez!

Muito me agradaria que fizesse chegar essa mesma analise àqueles que tutelam o nosso atletismo, seria com certeza um bom tema de discussão.

Quanto ao comentário do Sr.(reticências), é o habitual, falam falam mas não dizem nada. Todos sabemos que as coisas nem sempre correm como planeado, mas andarmos a vida toda a planear errado...faz-me lembrar o Sr. Scolari quando dizia e muito bem...e o burro sou!?


Janeiro 18, 2013
Correção...E o burro sou eu. : Zé-Porto

Janeiro 18, 2013
Muito bem... : F.Atletismo
Parabéns a todos pelo comentários a um tema muito sensível mas de extrema importância p o desenvolvimento do Atletismo. Eu estive ligado ao treino durante vários anos, treinei um lançador de nível Nacional apenas, mas tive a oportunidade de trabalhar em estágios organizados pela Federação Portuguesa de Atletismo. Num desses estágios tivemos a presença do Sr. Bondarchuk(um dos melhores treinadores do mundo de lançamentos) que há 20 anos atrás já dizia que tínhamos grandes problemas ao nível do planeamento. A minha pergunta é a seguinte: Será que passados estes anos todos ñ aprendemos nada? Basta recuarmos aos últimos J.O. para percebermos q todos os nossos melhores lançadores chegaram a Londres longe da melhor forma.

Temos um Técnico Nacional de lançamentos que parece ser o mais entendido do mundo e tem nas mãos o caso flagrante da Vânia Silva q chega às grandes competições e é sempre um desastre! E ñ satisfeito ainda aplica a mesma receita à Irina e claro o resultado é o mesmo! Procurem sff os apontamentos que retiveram do Sr. Bondarchuck e procurem fazer uma analise aprofundada. Ou será q por já saberem tudo ninguém apontou nada?

Concluo dizendo, q afinal o problema não é apenas dos lançamentos mas do Atletismo em geral.

Obrigado








Janeiro 18, 2013
ou então... : atleta696969
Já pensaram no seguinte, exemplo:
atleta x quer participar no campeonato europeu de pista coberta, o record pessoal é 6,79 -> objectivo 6,72. Expliquem-me la como é que um atleta vai planear o pico de forma para a prova sem sequer saber se tem garantida a sua ida, logo tera de a planear para primeiro fazer os minimos e depois sim remediar da melhor forma possível para estar bem na competição.( não sei se me faço entender, e quem fala destas competiçoes fala de todas as outras e dos atletas x,y,z...)Se me falarem de um atleta que já tenha garantido no inicio da epoca a sua ida ou entao sabendo que facilmente podera fazer os minimos, assim se poderá de dar ao luxo de planear a época da forma que melhor entender.
Claro que noutros casos os atletas até estão bem e falham, mas na minha opinião é normal infelizmente não somos maquinas.
Janeiro 18, 2013
... : ...
Treinadores de bancada, é o que vocês são!Até parece que os melhores treinadores nacionais o que vocês estão a dizer.
Janeiro 18, 2013
... : Paulo pita
Atleta 696969.
Nada é garantido no desporto de alta competição. Uma coisa é certa, se esse atleta efectua o mínimo de participação juntamente com record pessoal na primeira competição e a mais de 1 mês e meio do referido campeonato , das duas uma. Ou chega à competição e faz melhor que a grande marca efectuada na primeira competição(como referiu o Sr. Rogério e muito bem) ou claro, torna-se numa participação muito discreta com tem sido hábito salvo raras excepções.

Temos de entender que é muito complicado um atleta manter o pico de forma durante 1 mês e meio(ainda por cima na velocidade). Na minha opinião o treinador é que terá de fazer uma analise de forma a apurar se um determinado atleta tem condições ou não de efectuar a marca exigida. Caso tenha, terá de apontado pico de forma e o momento de obtenção do mínimo mais próximo dos campeonatos. É uma questão de acreditar e planear bem como diz o Sr. Rogério!

Eu acredito que se fez à primeira também o faria mais tarde e nesse caso seria mais certo que chegasse aos campeonatos da Europa no máximo da forma.

Espero ter ajudado o atleta 696969 e para finalizar os meus parabéns para o comentário do Sr. Rogério. Concordo plenamente.
Janeiro 18, 2013
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