Provas de preparação tiveram resultados interessantes.
Hoje, no Centro de Alto Rendimento, disputou-se mais uma jornada de preparação para os melhores atletas portugueses.
O Jamor começa a ficar conhecido pelas superações e a sua nave coberta, que serve mais do que para treino. Hoje voltou a ser para competição, aberta para outras especialidades além da vara, mas foi no salto com vara que o resultado mais importante ocorreu. Edi Maia (Sporting) tentou os mínimos para o Europeu de pista coberta, a 5.50 metros, numa altura em que só estava em competição com Diogo Ferreira (Benfica), que também tentou mínimos. Edi Maia passaria, mas Diogo Ferreira ficaria pelos 5.20 metros, no dia em que o irmão de Rubem Miranda, Ícaro, o ultrapassou na classificação, depois de chegar igualmente aos 4.80 metros. Na prova feminina Cátia Pereira (JOMA) voltou a vencer Marta Onofre (Sporting), depois de ter perdido a prova no Regional de Lisboa.
Outro dos destaques da tarde aconteceu na prova masculina de 60 metros barreiras, onde dois atletas ficaram a dois centésimos dos mínimos para Gotemburgo. Na eliminatória Rasul Dabo (Benfica) chegou aos 7,80 segundos, perdendo na final para João Almeida (Sporting), que correu na mesma marca que Dabo fez na eliminatória, mas neste caso com o benfiquista a um só centésimo. Se a marca de João Almeida constituiu o seu novo recorde pessoal, por pouco não acontecia o mesmo a Andreia Felisberto (Sporting), que correu a especialidade em 8,38 segundos, a dois centésimos do seu melhor de sempre, com Eva Vital (Benfica) no segundo lugar a 12 centésimos da atleta leonina.
Na prova mais rápida, os 60 metros, Yazaldes Nascimento (Benfica) foi o mais rápido na final, em 6,77 segundos, contra os 6,81 segundos de Diogo Antunes (que correu a eliminatória em 6,79 segundos) e os 6,84 segundos de Arnaldo Abrantes (Benfica). Na prova feminina a sensação de Rute Limpo (JOMA) continua, com a atleta a correr hoje em 7,65 segundos, numa prova sem algumas das mais rápidas atletas portuguesas. Nos saltos horizontais venceu Carmen Nascimento (Sporting) no salto em comprimento, com 5.85 metros, enquanto continua a série de vitórias de Ricardo Jaquité (Sporting) que conquistou a terceira vitória consecutiva no triplo salto, com 15.73 metros.
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Tem toda a razão no que escreve. O problema é o planeamento do treino. A maioria dos atletas começa com, por exemplo 5,40 na Vara e acaba com os mesmos 5,40. Os volumes e intensidades pouco variam e o treino de Outubro é igual ao de Janeiro. Parabens pela forma simples mas corretissima como expôs a situação.
Muito me agradaria que fizesse chegar essa mesma analise àqueles que tutelam o nosso atletismo, seria com certeza um bom tema de discussão.
Quanto ao comentário do Sr.(reticências), é o habitual, falam falam mas não dizem nada. Todos sabemos que as coisas nem sempre correm como planeado, mas andarmos a vida toda a planear errado...faz-me lembrar o Sr. Scolari quando dizia e muito bem...e o burro sou!?
Temos um Técnico Nacional de lançamentos que parece ser o mais entendido do mundo e tem nas mãos o caso flagrante da Vânia Silva q chega às grandes competições e é sempre um desastre! E ñ satisfeito ainda aplica a mesma receita à Irina e claro o resultado é o mesmo! Procurem sff os apontamentos que retiveram do Sr. Bondarchuck e procurem fazer uma analise aprofundada. Ou será q por já saberem tudo ninguém apontou nada?
Concluo dizendo, q afinal o problema não é apenas dos lançamentos mas do Atletismo em geral.
Obrigado
atleta x quer participar no campeonato europeu de pista coberta, o record pessoal é 6,79 -> objectivo 6,72. Expliquem-me la como é que um atleta vai planear o pico de forma para a prova sem sequer saber se tem garantida a sua ida, logo tera de a planear para primeiro fazer os minimos e depois sim remediar da melhor forma possível para estar bem na competição.( não sei se me faço entender, e quem fala destas competiçoes fala de todas as outras e dos atletas x,y,z...)Se me falarem de um atleta que já tenha garantido no inicio da epoca a sua ida ou entao sabendo que facilmente podera fazer os minimos, assim se poderá de dar ao luxo de planear a época da forma que melhor entender.
Claro que noutros casos os atletas até estão bem e falham, mas na minha opinião é normal infelizmente não somos maquinas.
Nada é garantido no desporto de alta competição. Uma coisa é certa, se esse atleta efectua o mínimo de participação juntamente com record pessoal na primeira competição e a mais de 1 mês e meio do referido campeonato , das duas uma. Ou chega à competição e faz melhor que a grande marca efectuada na primeira competição(como referiu o Sr. Rogério e muito bem) ou claro, torna-se numa participação muito discreta com tem sido hábito salvo raras excepções.
Temos de entender que é muito complicado um atleta manter o pico de forma durante 1 mês e meio(ainda por cima na velocidade). Na minha opinião o treinador é que terá de fazer uma analise de forma a apurar se um determinado atleta tem condições ou não de efectuar a marca exigida. Caso tenha, terá de apontado pico de forma e o momento de obtenção do mínimo mais próximo dos campeonatos. É uma questão de acreditar e planear bem como diz o Sr. Rogério!
Eu acredito que se fez à primeira também o faria mais tarde e nesse caso seria mais certo que chegasse aos campeonatos da Europa no máximo da forma.
Espero ter ajudado o atleta 696969 e para finalizar os meus parabéns para o comentário do Sr. Rogério. Concordo plenamente.