[EURO12] Resumo – Dia 3

Sexta, 29 Junho 2012
[EURO12] Resumo – Dia 3

Muitas finais, num Estádio sem estar cheio.

A edição deste Europeu de Ar Livre não está a ter público a encher bancadas, mas as provas têm tido o interesse de um Europeu que é uma transição para Londres. 

O terceiro dia do Europeu de Ar Livre ficou marcado por duas lideranças mundiais do ano, a prova de que os campeonatos, apesar de ligeiramente mais fracos, continuam a ter os principais destaques europeus em ação. Foi um dia com muitas finais, numa altura em que faltam dois dias para terminar a competição. Neste momento lidera (tanto em pontos como medalhas) a Rússia, que já tem um total de 11 medalhas alcançadas em Helsínquia, seguida da Alemanha e França. Na tabela por pontos é a Ucrânia que ocupa o lugar da França, numa classificação ordenada por Rússia (92 pontos), Alemanha (75 pontos), Ucrânia (74 pontos) e França (73 pontos). Portugal aparece nesta classificação no 14º lugar, com 17 pontos, embora muito próximo de Bielorrússia, Suécia e Sérvia.

DE NOVO BENABAD A CHEGAR AO OURO

O jovem Pavel Maslák (Rep. Checa), aproveitou a ausência de alguns dos favoritos para triunfar nos 400 metros, logo seguido de um atleta ainda mais jovem (com 20 anos), o húngaro Marcel Deák-Nagi. O primeiro correu em 45,24 segundos, contra os 45,52 segundos do húngaro. Nos 800 metros a vitória já seria mais esperada e acabou por ocorrer por intermédio do russo Yuriy Borzakovskiy, com 1.48,61 minutos, esteve que já tinha ganho Prata numa estafeta de 4x400 metros em 2002. Quem substituiu bem David Greene, ausente destes Europeus, foi o seu homólogo Rhys Williams (Grã-Bretanha), com uma vitória nos 400 metros barreiras, levando ao seu melhor registo do ano. Nos 3000 metros obstáculos a final foi feita até ao fim, com uma queda de um adversário a dar ainda mais oportunidade à nova vitória do francês Mahiedine Mekhissi-Benabad, que correu a distância em relativamente lentos 8.33,23 minutos.

Os segundos planos também tiveram oportunidade de brilhar no salto em altura, com uma disputa final entre o britânico Robbie Grabarz e o lituano Raivydas Stanys, ambos a terminarem na fasquia de 2.31 metros, desempatada por mais um salto nulo do lituano, dando o Ouro a Robbie Grabarz. Na final do lançamento do peso o alemão David Storl acabaria por ser dominador, chegando a 21.58 metros e levando para casa um Ouro que seria fácil demais para si, prova onde Marco Fortes acabaria 5º classificado.

DUAS LIDERANÇAS MUNDIAIS, POR DAVIDOVA E SALADUHA

A final feminina dos 400 metros, com a ausência das principais atletas russas, trouxe a sueca Moa Hjelmer para a vitória, com um novo recorde nacional, agora fixado em 51,13 segundos, ela que tinha estado em Barcelona na estafeta de 4x100 metros. Nos 800 metros a russa Yelena Arzhakova não deu hipótese à sua mais direta concorrência, sendo única a correr abaixo dos 2 minutos, finalizando em 1.58,51 minuto.

Um dos destaques do dia acabaria por acontecer nos 400 metros barreiras, prova que até tinha algumas candidatas naturais, mas acabando por ser a russa Irina Davydova a mais forte, com 53,77 segundos, o melhor registo mundial do ano. O restante pódio acabou constituído por Denisa Rosolová (Rep. Checa) e Anna Yaroshchuk (Ucrânia). Outra melhor marca mundial do ano ocorreu no triplo salto, onde a ucraniana Olha Saladuha se lançou para 14.99 metros, um excelente registo que é liderança mundial do ano. A ucraniana acabaria por ser secundada pela portuguesa Patrícia Mamona, que chegou a um recorde nacional forte, de 14.52 metros, uma boa surpresa para este Europeu. No lançamento do peso, com a ausência da bielorrussa Ostapchuk, a alemã Nadide Kleinert acabaria por ser Ouro, chegando a 19.18 metros, a única a superar a barreira dos 19 metros. Também sem algumas das favoritas presentes, a final de lançamento do dardo teria uma vitória de Vira Rebbryk (Ucrânia), que ultrapassou a alemã Christina Obergfoll com um novo recorde pessoal de 66.86 metros. Ao final do primeiro dia do heptatlo lidera a ucraniana Lyudmyla Yosypenko, com 3785 pontos.

Uma das desilusões do dia, apesar de essa não ser a sua principal especialidade, ocorreu nos 200 metros, com a campeã europeia de 100 metros, Ivet Lalova (Bulgária) a ficar fora da final dos 200 metros, depois de na meia-final correr em 23,26 segundos. Também desilusão foi a prova de Betty Heidler (Alemanha), no lançamento do martelo, com a lançadora a não se qualificar para a final, com um único lançamento válido (65.06 metros).

Enviado Especial : Edgar Barreira

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