Meleshina suspensa por doping

Quarta, 25 Abril 2012
Meleshina suspensa por doping

Dois anos de suspensão para atleta russa.

Irina Meleshina, medalha de prata nos Jogos Olímpicos de Atenas, em 2004, foi apanhada nas malhas do doping. 

O salto em comprimento recebeu nestes dias a notícia do caso de doping da russa Irina Meleshina. A atleta em causa teve uma amostra com elevada concentração de testosterona em Fevereiro deste ano, fora do período competitivo. Com 29 anos e a lutar pelo sonho de voltar a estar num bom momento em Londres, este ano, a atleta vê assim negada a sua segunda presença em Jogos Olímpicos e também a presença no Mundial de 2013, que se realizará justamente na Rússia, em Moscovo.

A atleta tem andado longe dos resultados que a catapultaram para a ribalta mundial, quando com 21 anos chegou à medalha olímpica no salto em comprimento. Com uma forte disputa interna para os grandes eventos, Meleshina tem estado fora de alguns dos grandes eventos, tendo sido o Mundial de ar livre de 2009 a sua última grande competição (na foto). Tanto em 2008 como em 2009 a atleta chegou aos 6.91 metros, mas em 2010 não iria além de 6.57 metros e desde aí nunca mais apareceu nos rankings de ar livre. Na pista coberta em 2011 a atleta chegou aos 6.72 metros, mas este ano não foi além de 6.21 metros, alcançados cerca de uma semana antes de ter sido controlada positivamente.

Ficam assim mais libertas as outras atletas russas, que deverão voltar a protagonizar uma forte luta pelo lugar nos Jogos Olímpicos deste ano.

NETTO E SENA VÊM PENA REDUZIDA...SPINDLER FOI ADVERTIDA

Com o Rio de Janeiro (Brasil) a receber os Jogos Olímpicos em 2016, intensifica-se a luta contra o doping neste país. Depois do escândalo de doping de 2009, que castigou vários atletas e treinadores, recentemente a Confederação Brasileira de Atletismo anunciou a redução de pena dos treinadores Jayme Netto e Inaldo Sena, treinadores que estiveram no centro do escândalo. Estes dois atletas, que ponderaram nunca mais voltar ao atletismo, viram a pena reduzida para quatro anos, o que lhes permitia voltar à carreira a tempo dos Jogos Olímpicos de 2016.

Por outro lado a marchadora Tânis Spindler, que esteve nos últimos Jogos Olímpicos, foi apanhada nas teias da luta anti-doping, acusando a presença da substância isometepteno. Dado ter sido a sua primeira pena, perante uma substância menos problemática que as que afetaram o Brasil em 2009. Assim a atleta poderá prosseguir a sua luta pela olimpíada deste ano, sendo que esta atleta já conta com 35 anos e tem fortes candidatas ao lugar, para Londres.

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