José Barros fala das polémicas e do futuro

Quarta, 16 Março 2011
José Barros fala das polémicas e do futuro

“Estou no cargo porque fui convidado e porque aceitei”.

O Atleta-Digital foi falar com o director-técnico nacional e seleccionador, que aceitou responder a tudo com clareza, a bem do esclarecimento da comunidade do atletismo. 

Com um extenso currículo, José Barros é já um elemento sólido na estrutura da Federação Portuguesa de Atletismo, que pelo crescimento da modalidade é encarado como uma das grandes mais valias da estrutura. Depois de ter sido Técnico Nacional de Saltos durante largos anos, a experiência como DTN e Seleccionador Nacional tem corrido bem, num trabalho conjunto com Fernando Mota, presidente agora demissionário.

A época de 2010/2011 tem apresentado algumas polémicas e foi sobre elas que o Atleta-Digital foi conversar com José Barros, para saber o que este pensa sobre estas polémicas. Será a eventual saída de Fernando Mota uma condicionante à sua motivação? Toda a entrevista abaixo.

BALANÇO DOS EUROPEUS DE PISTA COBERTA

A-D: Os resultados alcançados recentemente nos Europeus de Pista Coberta satisfazem?

José Barros : Temos de considerar que foi mais uma vez uma jornada muito positiva. Numa comitiva com 13 atletas, mesmo contando com o grande erro do afastamento da Sara para a prova que estava preparada, conseguimos que cinco atletas estivessem dentro dos 8 primeiros, mais de 50% dos atletas em lugar de semi-finalista, com grande parte dos mesmos a conseguir melhor prestação do ano, dois recordes nacionais e duas medalhas. Temos de estar muitíssimo satisfeitos e os parabéns são para os atletas e seus treinadores..

A-D : Como analisa esta aparição de Francis Obikwelu, mesmo após algumas suspeitas no âmbito da Operação Galgo?

José Barros : Nunca vi dados objectivos que apontassem para essa situação. A forma como ele esteve sempre tranquilo nas reacções, a forma como treinou, demonstrou que ele estava consciente da importância que tinha a presença no Campeonato da Europa de Pista Coberta. Reunidas as condições de treino, melhor espaço, um treinador sempre presente, a sua qualidade e motivação deu-lhe uma situação extraordinária: a tranquilidade, que vem da confiança. Mas essa confiança só aparece pelo conhecimento absoluto daquilo que fez e daquilo que vale. Adorei ver a tranquilidade dele e essa tranquilidade também nos deu confiança. Foi acima das nossas perspectivas e penso que nem ele se preocupou em ter uma resposta porque efectivamente ele nunca se mostrou preocupado por aquilo que se dizia...

COMENTÁRIOS SOBRE SAÍDA DO PROF. FERNANDO MOTA E FUTURO COMO DTN E SELECCIONADOR

A-D: Como lidou com a situação de Sara Moreira para este Europeu de Pista Coberta?

José Barros : É difícil explicar porque eu vivo na cidade onde vive a Sara, eu passo muito tempo na pista onde ela treina e apercebi-me do erro. Fui das primeiras pessoas a tentar todas as situações junto da federação para que o erro fosse corrigido e acompanhei todo o processo até que na presença do Fernando Mota dissemos à Sara e seu treinador o que se tinha passado. Foi dos momentos mais difíceis da minha vida...Nós, federação, vivemos para criar condições para que os atletas possam estar bem nos grandes campeonatos e, se possível, que ganhem medalhas. E dizer a uma atleta que tudo fez para que isso acontecesse e nós sermos responsáveis pela sua não presença, foi das coisas mais duras que me aconteceram..

A-D : Foi surpreendido pela decisão de Fernando Mota, mesmo sabendo que a culpa não passou directamente por ele, ou já estava à espera dessa situação?

José Barros : Conhecendo o presidente como conheço e a forma como ele está na modalidade já sabia que seria essa a sua decisão. Sei perfeitamente que é o amor pela modalidade e o respeito pelos atletas que o levam a isso. Foi das coisas mais difíceis porque a vida dele é o atletismo. Mas o respeito pelo esforço e dedicação dos atletas e seus treinadores levaram-no à única atitude possível e digna, mas muito difícil e com as repercussões que veremos daqui a uns tempos...

A-D: Sentiu em algum momento que deveria também abandonar a FPA, por solidariedade ao presidente?

José Barros : É uma resposta difícil! Em nenhum momento nós deixámos de nos sentir responsáveis porque fazemos parte de uma equipa. Há coisas que foram feitas e ditas que devem continuar a ficar entre as pessoas envolvidas. Entre a equipa houve conversas e tomadas de posição. Eu sou um professor requisitado para desenvolver funções técnico-pedagógicas na FPA. Não sou eleito como qualquer dirigente...

A-D: Sente-se ameaçado com a mudança de presidente?

José Barros : Qualquer técnico requisitado tem de ponderar. Nós somos convidados para exercer cargos. Se a direcção muda, logicamente temos de colocar o cargo à disposição para saber se mantemos a requisição porque quem nos requisita é a FPA, na pessoa da Direcção. Não há ameaça nenhuma...ameaça seria se sentíssemos que estamos apenas, não a cumprir uma missão mas, a ter um emprego. Eu sou um professor de Educação Física que estou neste momento a exercer funções requisitado numa federação.

A-D: Como DTN terá objectivos no que faz. Sente que poderá deixar um trabalho a meio com entrada de um novo presidente?

José Barros : Temos é de ter confiança no trabalho que estamos a desenvolver, na estratégia que estamos a aplicar com uma Direcção. Se a Direcção muda temos de perceber se a Direcção que irá aparecer tem a mesma estratégia de desenvolvimento, onde fazemos parte ou não da mesma. Da mesma maneira que a Direcção terá a sua opinião sobre a Direcção Técnica Nacional, qualquer técnico nacional, inclusive o Director Técnico Nacional, também tenho de fazer uma avaliação perante as pessoas que possam vir a fazer parte dessa Direcção. Tenho de me sujeitar a qualquer tipo de avaliação, sou das primeiras pessoas a ser avaliado, sem qualquer dúvida...

A-D: Como vê a aproximação de Luís Leite à presidência da FPA?

José Barros : Vejo com absoluta naturalidade. As tomadas de posição do Arq. Luís Leite nos últimos tempos apontavam para isso. Até dia 19 de Março muita coisa pode ficar decidida...

A-D: Alguma vez colocou a hipótese de assumir um cargo de Direcção da FPA?

José Barros : Eu formei-me para ser treinador. Não fazia parte das minhas ambições ser Técnico Nacional de Saltos, nem ser Director Técnico Nacional e muito menos Seleccionador Nacional. Foi por saídas anteriores de técnicos que eu assumi esses cargos. Nos próximos anos, se me quiserem nos cargos actuais, desempenha-los é a minha função e minha vontade. O futuro, logo vemos...

A-D: O que ainda considera que não conseguiu fazer nos cargos que possui na FPA, que ainda quer cumprir?

José Barros : Temos tantos projectos...O projecto Viva ao Atletismo, o projecto Mega, o Nacional de Corta-Mato curto. Há tantas parcerias e coisas para colocar em prática...Estamos a meio de muitas coisas e parcerias. Melhorar condições de treino, formação de treinadores, trazer mais jovens para o atletismo e fixar esses jovens, acompanhar mais próximos os treinadores. Há tanta coisa que se me permitirem e me for possível...

A-D: Depois de abandonar os cargos actuais, o que pretende fazer da sua carreira como treinador?

José Barros : Fundamentalmente eu penso que a minha ligação à modalidade passará sempre pela formação. Formei-me como treinador e sinto-me satisfeito de ser formador de treinadores e professores. Sinto-me muito realizado quando, em função de ensinamentos de outros grandes treinadores, e recordo o Professor Roberto Zotko, me permitem transmitir a experiência acumulada durante vinte e muitos anos de treinador no terreno, durante os oito anos como Técnico Nacional de Saltos e agora como DTN. Essa experiência posso multiplicar em conhecimento a transmitir aos outros. É uma forma de realização pessoal, é tão importante como ter um resultado de um atleta meu. Revejo-me na evolução dos outros e num trabalho de equipa é assim que consigo estar...

A-D: Considera que um Seleccionador/DTN tem condições para colocar em prática as suas funções?

José Barros :Estou no cargo porque fui convidado e porque aceitei. Tento melhorar as condições para o desempenhar. Daquilo que tem dependido da FPA estou mais que satisfeito, não me posso queixar e a decisão é minha. Poderia ter melhores condições, mas que não dependem directamente da federação.

COMENTÁRIOS SOBRE ESCOLA DE VARA

A-D: A saída de Raposo Borges foi um alívio ou uma dor de cabeça?

José Barros : Nunca pode ser um alívio deixar de ter um treinador com tanta competência nos resultados obtidos. Se nós queremos o bem do atletismo, temos de contar com todos, temos de criar as condições para que os poucos que infelizmente somos se mantenham. Achamos que a federação teve a única forma de intervenção possível, em função do contexto e das situações já esclarecidas. Foi um problema que nos foi criado, porque infelizmente não temos muitos treinadores especialistas, mas levou-nos a mobilizar com os clubes e outros treinadores, para que alguns avancem na formação e no acompanhamento dos atletas. Um treinador com um passado próximo do Raposo Borges, tem de fazer parte da equipa de treinadores, não é alívio de maneira alguma...

A-D: Considera ter sido um erro o não apostar em outros técnicos de salto com vara ao longo dos anos?

José Barros : Nos anos 90 foi criado o primeiro regulamento da Escola de Salto com Vara. Um dos principais objectivos era a formação de técnicos. Esse foi um dos principais problemas que a Escola teve nos últimos anos. Melhorámos as condições de trabalho, na medida do possível, investimos muito em recursos materiais, criámos as condições para que os atletas se desenvolvessem e os clubes acomodaram-se, não tiveram de investir nas condições de treino e no acompanhamento técnico. Uma das principais funções, que era formar treinadores, não foi atingida. É por isso que nós estamos nesta situação, porque não tivemos capacidade, com a Escola, de formar novos treinadores. Também porque o salto com vara implica recursos materiais que não podem ser multiplicados em muitos pólos de treino do país. Nós concentrámos em quatro ou cinco locais, onde exista um técnico competente com essas condições. Estamos a tentar criar condições para que em determinados locais se multipliquem os treinadores.

A-D: Pode o nível do salto com vara em Portugal voltar a decrescer, após a saída de Raposo Borges?

José Barros : Penso que as pessoas que estão a assumir o processo de treino são competentes e motivadas e com o tempo vão alcançar um nível de conhecimentos que lhes permita ter resultados que estão a obter noutros sectores. Considerando que seria muito importante manter o Raposo Borges no processo de treino, acho que vamos obter condições para não perdermos o nível ou impedirmos o desenvolvimento destes jovens..

A-D: Que solução tem a FPA para um varista como Edi Maia, que não teve presença de qualquer treinador em Paris?

José Barros : Neste momento colocámos a situação à responsabilidade dos clubes dos atletas e inquirimos se estes tinham uma solução. O Benfica apresentou uma proposta de um treinador para o salto com vara. O Sporting está a terminar contactos com alguém que possa entrar nessa área, mas ainda não está garantido. Quando houver uma resposta definitiva do Sporting, nós poderemos avançar com uma alternativa. Em primeiro lugar terão de ser os clubes a assumirem qual o seu responsável técnico da disciplina...Temos de trabalhar em equipa e foi isso que tentámos fazer para resolver o problema do Raposo Borges..

EXPECTATIVAS PARA ÉPOCA 2010/2011

A-D: Recentemente saíram as selecções para o Mundial de Corta-Mato e para a Taça da Europa de Lançamentos. O que motivou a ausência de mais juniores em Punta Umbria?

José Barros : Uma selecção para o Campeonato do Mundo no escalão de juniores não pode ser vista de forma isolada, tem de ser vista na estratégia que está a ser aplicada pela FPA nos últimos anos. Aquilo que nos tem orientado nos últimos anos é aquela preocupação de vermos os rankings, fazer de um talentoso juvenil, um atleta de futuro. A análise de rankings dos últimos anos é que eram muito poucos os que apareciam com grandes resultados nos rankings de juvenis, eram muito poucos os que apareciam nos rankings juniores e séniores. Esta é a nossa grande preocupação, fazer de um jovem talentoso, um bom sénior. A participação competitiva internacional é muito importante, para motivação e avaliação do processo, mas não pode ser para as camadas jovens o objectivo da temporada, senão treinamos para competir e para ter lugar na selecção e deixamos de treinar para nos desenvolvermos e preparar o futuro. Está nos critérios que a participação será individual. Além disso, nos últimos anos, a DTN e o Seleccionador aproximaram os mínimos nacionais das grandes competições aos mínimos da EAA e IAAF. Nunca tivemos tantos juniores e sub-23 em campeonatos da Europa ou do Mundo nos últimos anos. E mesmo nos corta-mato temos participado sempre com equipas completas de Juniores...Então damos oferta competitiva!

Nos últimos anos temos levado os juniores ao maior meeting europeu de juniores, em Manheim, só não levámos no ano passado porque coincidiu com o Campeonato Nacional. A selecção de juniores de corta-mato não implica um mínimo, como implica a pista. Ou seja um junior que pode não ter marca ao longo da sua carreira para participar num Campeonato da Europa de pista, terá acesso ao Europeu ou Mundial de Corta-Mato. Acho isto incorrecto! Se analisarmos nos últimos anos são muito poucos os júniores que tendo ido ao Campeonato da Europa de Corta-Mato, vão ao Campeonato da Europa de Pista. Não os impedimos de ir ao Europeu de Corta-Mato, mas temos de ser muito mais selectivos no Mundial e não é pelo nível de proximidade geográfica que o nível aumenta ou diminui. É uma questão de respeito por aquilo que são as etapas de formação do atleta.

A motivação não é para o atleta, é para o treinador que quer conseguir a todo o custo que o seu atleta vá a uma selecção. Casos desses são, infelizmente muitos e é por isso que temos de formar os treinadores para perceberem que há momentos para criar bases e há momentos para criar rendimento. Em muitos sectores nós já conseguimos ter seniores, atletas que também são recordistas nacionais juvenis. É esse o nosso objectivo, ser um bom juvenil, mas um excelente sénior.


A-D: Para este Mundial de Corta-Mato, quais os objectivos para as selecções seniores?

José Barros : No caso masculino, porque vamos com os principais atletas que estiveram em Felgueiras, lutar pelo pódio das equipas europeias. No caso feminino, efectivamente uma selecção que não conta com três grandes atletas de corta-mato, é uma selecção mista de atletas muito jovens e atletas mais experientes que fazem parte da espinha dorsal da equipa. Pensamos que estamos em condições também de lutar pelo pódio europeu, mas aí temos também de pensar em questões individuais porque penso que a Sara Moreira vai mostrar, num percurso rápido, o grande momento de forma em que se encontra.

A-D: Considera ter argumentos suficientes para a manutenção na Superliga?

José Barros : Eu disse há dois anos que não era realista pensar na manutenção em Leiria e seria sim um objectivo daí a dois anos. Para lutarmos pela manutenção precisamos que os nossos melhores atletas estejam em forma. E alguns não são substituíveis naquele nível, apesar de estarmos satisfeitos de alguns atletas de alguns sectores e do reforço da segunda linha para os obrigar a melhorar. Não podemos é ter azares como tivemos no ano passado...

A-D: Após o fim do estatuto do Alto Rendimento que diferenças nota no dia-dia?

José Barros : Nós ainda não sabemos qual vai ser a resposta ao nosso plano de actividade com o IDP. Perspectivamos que não vai ser melhor que nos últimos anos. Esperamos ter condições para continuar a apoiar os atletas incluídos no Alto Rendimento. Ainda não sentimos alteração no rendimento, mas sabemos que a participação em algum tipo de competições não se torna tão apelativa, fundamentalmente no meio-fundo. Para entrar no Alto Rendimento não basta fazer uma marca ou estar na prova, é preciso ter na prova uma grande classificação e juntar essas condições é difícil. Entre optar entre a estabilidade profissional ou uma situação de dúvida, tenho de compreender que o atleta opte pelo seu futuro. Acho que ainda não estamos no final do processo e ainda não temos resposta à nossa candidatura para 2011...Mas compreendo as dificuldades dos clubes e dos atletas...

A-D: E para o Mundial de Ar Livre? Mantém a vontade de apenas contar com a presença de atletas com maior nível competitivo?

José Barros : Se fizermos uma análise aos mínimos, vemos que os equiparámos às nossas antigas tabelas do Alto Rendimento. Se achamos que aquelas tabelas são as correctas, temos de as utilizar como referência para os nossos mínimos. Nós não podemos aí ser benevolentes e além do mais nem está uma alínea que costuma estar que dizia que se tiver mínimos da IAAF e não os da FPA, poderá ir. Apontamos para um número que poderá chegar às três dezenas, muito semelhante ao número de Berlim. Gostaria que o nosso nível nos levasse a ultrapassar esses 30. Mas não há medalhas fáceis, como muitos dizem e também não há mínimos fáceis...

A-D: É para manter o Circuito de Meetings?

José Barros : Existe um novo coordenador do circuito, que é o Prof. José Costa, que já tem o regulamento reformulado e todos os programas feitos. É um regulamento mais apelativo, mas não podemos divulgar enquanto não soubermos como fica a situação resultante desta renúncia do cargo do presidente de Direcção. Só falta a divulgação e a data dos meetings está praticamente concretizada. O regulamento é mais motivante para os atletas, já não implica tantas participações, é mais simples e apelativo...

EB

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Comentarios (3)add feed
Isto é tudo uma palhaçada : Palhaçada
Isto é tudo uma palhaçada, a história que anda nos estádios sobre a demissão e sobre a responsabilidade do erro não é a que é contada.
A Sara agora vem pedir desculpas por terem errado, dizendo que o erro é grave, mas humano. Se é humano que se demita o responsável pelas selecções? Quem é? O Luis Leite?
Quem faz as inscrições? Quem tem que dar a selecção com as provas?
smilies/grin.gifesculpem, mas a Sara não foi aos 3000 metros e agora vai ficar tudo na mesma. Foi essa a jogada... e quanto terá ganho com isto?
Março 17, 2011
Coreeção : Sara Moreira
Olá, Boa Tarde.

Ao contrário daquilo que se escreve aqui, venho apelar a que leiam bem a noticia e entendam que eu não pedi desculpas a ninguém, esclareci sim a minha posição, dizendo que apesar de tudo, apesar de ter sido muito prejudicada, o presidente nunca deveria ter-se demitido, pois a mim não resolveu nada. A partir daí que tomem as decisões que sejam melhores para o atletismo. É esta a minha OPINIÃO.

smilies/grin.gifeixem-me agora treinar e correr que é isso que eu sei fazer. OBRIGADA
Março 17, 2011
Não acredito : Miguel lemos
Relativamente ao Prof. Raposo seria bomsaber o que ele pensa sobre esta situação e de como foi tratado na FPA desde que o Prof. Barros assumiu o lugar de técnico nacional de saltos.... Depois seria bom saber também porque é que outros técnicos também abandonaram a modalidade, como foi o caso do Prof Sebastião.
Quanto ao Prof. Zotko seria bom dizer que foi uma grande valia para a nossa modalidade e com a sua partida o sector saltos foi ficando cada vez mais crítico...
Quanto à demissão em solidariedade com o Presidente nem pensar porque o Prof. Barros não é solidário com ninguém.

Junho 06, 2011
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