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Terminada a competição o balanço geral foi positivo embora sem recordes internacionais.
Com a participação de 570 atletas de 45 países, a edição deste ano não conheceu novos recordistas europeus ou mundiais. Conheceu sim recordes nacionais, no total de 29, 3 melhores marcas dos campeonatos, e melhores marcas do ano (4 apenas na Europa e 9 Mundiais). 9 dos 13 campeões europeus presentes conseguiram defender o seu título (entre eles a portuguesa Naide Gomes) e assistiu-se ainda a uma grande divisão de medalhas pelos países presentes.
No global foi uma edição com um sucesso moderado, embora com uma organização de bom nível.
Pelas tabelas da IAAF as melhores marcas no plano masculino e feminino foram :
MASCULINOS :
400 m - Gillick - 45.52s
Triplo Salto - Idowu 17.56m
Lanç. Peso - Konopka 21.57m
FEMININOS :
Pentatlo - Kluft - 4933p
Pentatlo - Sotherton 4927p
Salto Altura - Hellebaut 2.05m
As provas mais emotivas foram sem dúvida o Pentatlo Feminino, o Triplo Salto Masculino, Triplo Salto Feminino, os 60m Barreiras Masculinos, o Salto em Altura Feminino, os 400 metros Masculinos, os 1500 metros Masculinos e as habituais provas de Estafeta.
Já o grande azar dos Campeonatos foi a queda que envolveu 4 atletas na prova de 800 metros femininos, uma dela fracturou mesmo a perna.
Na tabela por medalhas a grande derrotada foi a selecção russa, ultrapassada por Itália e Suécia, enquanto que na tabela por posições a grande vencedora foi a selecção russa com Grã-Bretanha e Espanha a seguirem-lhe.
Em termos de comitiva portuguesa as debilidades físicas de Nélson Évora e Carmo Tavares (que se viu envolvida pela queda nos 800 metros) não ajudaram a um resultado melhor, enquanto que o "abaixamento" de forma da jovem Sónia Tavares, não permitiu que a mesma se aproximasse do seu melhor resultado. Já Eleonor Tavares não chegou sequer a 4.05 metros, altura da segunda fasquia da competição. Naide Gomes foi assim a atleta que mais alto levou as cores portuguesa defendendo o seu título no Salto em Comprimento e batendo o recorde nacional de forma espantosa. As ausências de Francis Obikwelu e Rui Silva, ambos por motivos técnicos, foram efectivamente sentidas no plano dos bons resultados.
Portugal ficou em 12º na classificação por medalhas e em 18º na classificação por posições.
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