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Rui Silva, El Kalai e Jéssica Augusto correram em Edimburgo.
Definitivamente a neve não é o terreno favorito, nem de Jéssica Augusto, nem de Youssef el Kalai e Rui Silva, que cumpriram as suas presenças no Crosse de Edimburgo.
Jéssica Augusto correu em Edimburgo com o estatuto de medalha de Ouro no Europeu de Corta-Mato, assim como Youssef el Kalai, com a sua medalha de Bronze a ter valido o convite da Organização para entrar na equipa “Europa”, que aqui fazia uma disputa com outros continentes. Já Rui Silva participou também, mas na versão curta (4 Km), relembrando tempos passados, onde o Mundial de Corta-Mato era disputado em duas distâncias (curto e longo).
A actual campeã europeia de corta-mato entrou mal neste novo ano, e foi novamente na neve que em Edimburgo se correu este crosse, com Jéssica Augusto a ressentir-se do frio, nunca tendo acompanhado o grupo das primeiras. Este é um crosse duro, já por si mesmo, com subidas que podem até fazer lembrar o circuito do Jamor. Contudo a neve é uma dificuldade extra, que Jéssica Augusto não conseguiu superar da melhor forma.
Acabou 14ª classificada, atrás de dez europeias, entre elas a jovem Charlotte Purdue, que foi inesperada 4ª classificada, não muito longe do trio africano que alcançou o pódio e à frente de estrelas europeias da especialidade, como as suas compatriotas Stephanie Twell e Liz Yelling ou a espanhola Alessandra Aguilar. O 14º lugar de Jéssica Augusto ocorreu assim antes do início da sua preparação para a Maratona de Londres, no próximo mês de Abril. A vencedora desta prova foi a queniana Linet Masai (20.24 minutos), seguida de dois nomes fortes do corta-mato mundial, a etíope Genzebe Dibaba (20.32) e a queniana Vivian Cheruiyot (20.36).
Youssef el Kalai, em masculinos, também não foi além do 12º lugar. A preparar o próximo Nacional de Estrada, o português foi convidado a estar presente pelo seu terceiro lugar no recente Europeu de Corta-Mato. Integrou a selecção da Europa, onde também estavam Ayad Lamdassem (Espanha) e Sergey Lebid (Ucrânia), ambos medalhados. A vitória acabou por ser de um europeu, o britânico Mo Farah, que esteve ausente do Europeu de Corta-Mato, com o tempo de 25.41 minutos. Não muito depois acabaria por chegar o norte-americano Galen Rupp (25.50) e ainda Lamdassem (25.55), que foi o primeiro da selecção da Europa a chegar.
Triunfou a Europa (50 pontos), com pouca vantagem sobre os norte-americanos (53 pontos). Kalai acabou, assim por ser um elemento importante, num momento em que foca os seus objectivos no Nacional de Corta-Mato e na Taça dos Clubes Campeões Europeus de Corta-Mato.
Quanto a Rui Silva foi discreto e terminou no 13º lugar, numa prova onde todo o pódio pertenceu ao Quénia : Eliud Kipchoge, Asbel Kiprop e Brimin Kipruto.
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