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Atletismo bem representado para o prémio de desportista do ano.
Novamente o atletismo colhe muitas preferências no reputado prémio internacional, promovido pela Fundação Laureus desde o ano de 2000.
Não é novidade que o atletismo é uma das principais modalidades desportivas em todo o Mundo e que os seus sucessos e heróis acabam por chegar ao grande público. Só isso poderá justificar que o atletismo conte com dez distinções máximas, seja no plano feminino, como no masculino.
E desta vez, a avaliar pelos quatro nomeados, o atletismo pode voltar a ter glória, ainda que um dos principais opositores, no setor masculino, seja bem conhecido: o futebolista português Cristiano Ronaldo. E nesse particular-se faz oposição a Usain Bolt, o reconhecido velocista jamaicano que já venceu o prémio de melhor desportista do ano por três ocasiões. No setor masculino acrescenta-se o britânico Mo Farah, que tentará aumentar o legado que Jessica Ennis deixou no ano passado, ao vencer na categoria feminina. E aí constam dois nomes bastante diferentes, quer da região onde residem, quer das disciplinas que fazem. A velocista Shelly-Ann Fraser-Pryce (Jamaica) e a saltadora Yelena Isinbayeva (Rússia) são os nomes do atletismo, que têm contra si outros grandes desportistas internacionais. Para Isinbayeva a nomeação é também para o melhor regresso do ano, mas aqui contra nomes fortes como Rafael Nadal (ténis) ou Tiger Woods (golfe).
Como esperança do ano, o atletismo tem ainda o nome de Raphael Holzdeppe (Alemanha) como referêncial, o saltador que na disciplina de salto com vara bateu Renaud Lavillenie no Mundial de atletismo.
Mais distanciados do fenómeno mais habitual de atletismo, os participantes em cadeiras de rodas poderão também ter uma palavra a dizer, com um atleta masculino (o suiço Marcel Hug) e uma atleta feminina (a norte-americana Tatyana Mcfadden).
Este será o 15º de ano dos prémios Laureus, cujos resultados finais e respetiva entrega de prémios ocorrerão a 26 de março, em Kuala Lumpur (Malásia).
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