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Jamor recebeu primeiro meeting nacional do ano.
A tarde de hoje foi positiva para testar as capacidades de muitos dos melhores atletas portugueses da atualidade. Eva Vital foi a mais destacada ao obter mínimos para o Mundial de pista coberta.
A nave coberta do Jamor, local de treino de muitos atletas portugueses de Alta Competição, acolheu na tarde de hoje um conjunto de provas que serviu de primeiro teste aos atletas que se candidatam a uma vaga para estar no próximo Mundial de pista coberta, este ano em Sopot (Polónia).
E o melhor resultado foi mesmo de uma das mais novas atletas em ação, Eva Vital, que transpôs para a curta pista de 60 metros o seu melhor sobre as barreiras. A atleta já na eliminatória tinha mostrado um bom momento ao correr os 60 metros barreiras em 8,21 segundos, a um centésimos do seu recorde nacional sub-23. Mas tudo seria melhor na final, com a atleta benfiquista a encostar-se bem para a frente para chegar nos 8,13 segundos. A marca não só derrubou o anterior recorde naciona sub-23 por sete centésimos, como foi três centésimos melhor que a marca de qualificação para os Mundiais de pista coberta deste ano. E não muito longe está o recorde de Portugal que pertence a Isabel Abrantes, apenas cinco centésimos melhor. A última vez que Portugal apresentou uma atleta de barreiras no Mundial de pista coberta aconteceu em Lisboa, no ano de 2001, quando Sandra Turpin foi a representante nacional. Curiosamente o vencedor de hoje ma prova masculina, com uma altura de barreiras diferente da prova feminina, terminou com os mesmos 8,13 segundos de Eva Vital, por intermédio de Samuel Remédio (GA Fátima).
Mas também Patrícia Mamona (Sporting) se aproximou do recorde de Portugal, ainda que distanciada ainda da marca de qualificação para Sopot. A atleta pulou 13.80 metros, na prova de triplo salto, ficando a 18 centímetros do recorde obtido em Gotemburgo, no ano passado. A marca fica, contudo, ainda a 45 centímetros de distância do Mundial deste ano. Outra prova que ficou marcada pela valia das marcas foi a dos 60 metros, onde os pupilos do treinador João Abrantes, que será o responsável técnico para Sopot, ocuparam as quatro primeiras posições com marcas muito semelhantes. O vencedor foi Yazaldes Nascimento (6,75 segundos), que ficou a 10 centésimos de Sopot. Seguiram-se os também benfiquistas Ricardo Monteiro (6,77), Diogo Antunes (6,79) e Arnaldo Abrantes (6.82). A prova feminina foi vencida pela sportinguista Carla Tavares, com 7,52 segundos na final, 7,51 segundos na eliminatória.
Restaram provas de saltos com algum interesse, principalmente na abordagem ao Nacional de Clubes de pista coberta, para breve. Cátia Pereira (JOMA) venceu o duelo com Marta Onofre (Sporting), conquistando os 4.15 metros e consolidando-se acima dos 4 metros. Na prova masculina do salto com vara Edi Maia (Sporting) foi de novo imperial, com 5.50 metros, bem acima de dos benfiquistas Diogo Ferreira (5.15) e Rubem Miranda (5.05). Relembre-se que Edi Maia alcançou recentemente o recorde de Portugal da especialidade, estando na luta pela presença nos Mundiais deste ano. Miguel Marques (Juventude Vidigalense) triunfou com 7.20 metros no salto em comprimento e promete luta no Nacional de Clubes.
RESULTADOS:
Masculinos:
60 – Yazaldes Nascimento (SL Benfica) – 6,75
60 Barr (Jun) – Brandon Silvestre (Sporting CP) – 8,39
60 Barr – Samuel Remédios (GA Fátima) – 8,13
Altura – Roman Guliy (Sporting CP) – 2.12
Vara – Edi Maia (Sporting CP) – 5.50
Comprimento – Miguel Marques (Juv. Vidigalense) – 7.20
Femininos:
60 – Carla Tavares (Sporting CP) – 7,52 (7,51 nas eliminatórias)
60 Barr (Juv) – Jéssica Barreira (Sporting CP) – 8,66
60 Barr – Eva Vital (SL Benfica) – 8,13 RNS23
Vara – Cátia Pereira (JOMA) – 4.15
Triplo – Patrícia Mamona (Sporting CP) – 13.80
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