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Nataliya Dobrynska colocou um ponto final.
Depois do fim de carreira anunciado por Perdita Felicien, é agora vez de uma ex-campeã olímpica ter feito igual anúncio...mas com ideia de continuação na modalidade.
A ucraniana Nataliya Dobrynska não teve um final de carreira totalmente feliz, apesar do seu último grande sucesso ter sido o título mundial de Pentatlo, em Istambul, no ano de 2012. Este foi, aliás, o seu único título mundial, a somar a duas Pratas, também na pista coberta (2004 e 2010) e ainda um Prata ao ar livre, em Europeu, decorria o ano de 2010. Antes só a medalha (Bronze) de 2005 tinha constituido medalha em provas continentais. Mas foi a medalha de Ouro nos Jogos Olímpicos de Pequim, em 2008, que trouxe Dobrynska para a ribalta, numa altura em que tinha 26 anos de idade. Poderia não ter sido a única medalha em olimpíadas, dado que em 2012 se disputaram os Jogos Olímpicos, mas a sua preparação acabaria perturbada com a morte do seu treinador (e marido) Dmitriy Polyakov. Foi, assim, a sua última participação competitiva da carreira, a 4 de agosto de 2012, que culminou na desistência na prova do Heptatlo.
No passado omingo, durante o intervalo de um jogo de Futebol, disputado entre o Dínamo de Kiev e o Illichivets, a atleta anuciou o fim da sua carreira: ”Eu treinei e competi aqui durante vários anos e estabeleci o meu primeiro recorde nacional aqui. É por isso que é tão simbólico anunciar o meu fim de carreira aqui”. Ficam para trás grandes desempenhos e um legado dificil de alcançar, com 5013 pontos no Pentatlo e 6311 pontos no Heptatlo.
Este abandono está a ser acompanhado pelas altas esferas da modalidade e até do seu próprio país, onde os agradecimentos vêm de todos os setores privados, públicos e governamentais. Para Dobrynska há a promessa de o adeus ser à carreira enquanto atleta, para a continuidade no desporto, agora do lado de quem dirige e aponta soluções para o futuro da modalidade. E a primeira decisão pós-carreira está tomada: ”Estou a planear ir até Inglaterra para aprender inglês, em dezembro, por um mês. É muito importante para mim falar em Inglês fluente. É necessário para o meu trabalho na Comissão de Atletas e para os meus projetos futuros na Ucrânia”.
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