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As candidaturas de Madrid e Istambul ficaram pelo caminho.
Foi hoje conhecida a decisão do Comité Olímpico Internacional acerca da cidade onde se realizarão os Jogos Olímpicos, após Rio de Janeiro.
As decisões olímpicas estiveram hoje em cima da mesa em Buenos Aires (Argentina), com os responsáveis dos vários comités olímpicos internacionais a votarem sobre a sede dos Jogos Olímpicos de Verão do ano de 2020. Madrid (Espanha), Istambul (Turquia) e Tóquio (Japão) eram os países em disputa e Madrid seria, tendo em conta os custos de deslocação,a cidade mais desejada. Mas acabaria por ser, na votação, a primeira cidade a sair de votação, depois de uma primeira mãos onde Madrid e Istambul ficaram empatadas (26 votos cada), com Tóquio a distanciar-se (42 votos). E a cidade de Tóquio acabaria mesmo por ser a mais votada na segunda mão por expressivos 60 votos, contra os 36 votos alcançados por Istambul.
Ganhou, assim, a proposta mais tecnológica, que é também vista como uma oportunidade de reerguer o Japão, depois do forte sismo que abalou o país e que ainda hoje tem traz problemas à população local e à economia japonesa. Esta proposta bateu, assim, a proposta anti-doping de Istambul e a proposta anti-crise de Madrid.
É a segunda vez que a cidade receberá o evento, depois da edição de 1964, onde Portugal, à altura, apenas apresentou três atletas: José Rocha (100 e 200 metros), Armando Aldegalega (Maratona) e Manuel Oliveira (3000 metros obstáculos), este último o mais bem classificado, com o 4º lugar.
O presidente do Comité Olímpico de Portugal, José Manuel Constantino, já deixou a sua reação sobre a escolha de Tóquio como cidade organizadora, após o Rio de Janeiro 2016: ”Sem dúvida que, para Portugal, esta escolha representa um avultado custo com deslocações e uma necessidade maior de adaptação ao clima e à diferença horária, comparativamente com os restantes candidatos. No entanto, estamos certos de que será um desafio a diferentes níveis que iremos superar com êxito”.
SERGEY BUBKA ESPREITA PRESIDÊNCIA AO COI
Em breve, dia 10 de setembro, será decidido qual será o novo presidente do Comité Olímpico Internacional, onde seis candidatos se perfilam para substituir Jacques Rogge, que está de saída do organismo internacional. E entre eles está um bem conhecido do atletismo, Sergey Bubka, atual vice-presidente da IAAF. O multi-recordista e multi-medalhado na disciplina do salto com vara, é o mais jovem e o que lançou a sua candidatura há menos tempo, estando em Buenos Aires como um outsider, que ao mesmo tempo espreita a presidência da IAAF.
Por mera jogada de bastidores, ou não, a verdade é que a Turquia convidou recentemente Bubka a liderar o atletismo turco nos próximos anos, com um orçamento convidativo. A decisão só deverá acontecer após finalizada a eleição para a presidência ao COI.
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