Já se conhecem alguns dos nomes ausentes.
Num momento de anúncios de seleções para Moscovo, alguns nomes sonantes estão já confirmados do lado de fora.
A cidade russa de Moscovo acolhe entre os dias 10 e 18 de agosto o Mundial de ar livre, que contará este ano com algumas ausências, muitas delas por casos de doping, uma realidade que tem agitado o atletismo internacional, com recentes casos detetados pelo perfil sanguíneo, designado de passaporte biológico.
Entre as ausências mais notadas, por doping, estão os nomes de Andrei Mikhnevich, Vadim Devyatovskiy e Ivan Tsikhan (Bielorrússia), Asafa Powell e Nesta Carter (Jamaica), Tyson Gay (EUA), Darya Pishchalnikova, Olga Kuzenkova, Tatyana Kotova e Elena Arzhakova (Rússia), Tezdzhan Naimova (Bulgária), Nadzeya Ostapchuk (Bielorrússia), Asli Cakir e Nevin Yanit (Turquia), Veronica Campbell-Brown e Sherone Simpson (Jamaica).
Mas outras ausências ocorrem por outros fatores. Na selecção da África do Sul a oitocentista Caster Semenya não chegou aos mínimos e ficou de fora da seleção sul-africana, ela que trouxe uma medalha de Prata nos recentes Jogos Olímpicos, a acrescentar à Prata do anterior Mundial, em 2011 e ao Ouro polémico no Mundial de 2009. Por outro lado, Oscar Pistorius fica de fora da seleção depois do crime cometido contra a sua namorada, ainda em resolução nos tribunais, com o atleta a abandonar os treinos desde aí.
No lado das lesões, Yohan Blake (Jamaica) há muito que havia confirmado a sua ausência de Moscovo, não defendendo o título mundial que alcançou em 2011 e deixando mais facilitada a tarefa de Usain Bolt, que soma ainda as várias ausências por doping de outros adversários. Mais recentemente a croata Blanka Vlasic deixou clara a sua ausência, depois de agravar a sua lesão num pé durante uma das mais recentes etapas da Liga Diamante, que decorreu no Mónaco. Quanto a Jessica Ennis acompanha a russa Tatyana Chernova no barco da ausência em Moscovo. Enquanto a britânica tenta proteger o seu tendão de aquiles, num conjunto de provas que tipicamente deixam marcas de lesões nas heptatlonistas, a russa Tatyana Chernova tinha a presença em vista, até se lesionar no mais recente campeonato russo. Também o queniano David Rudisha, o melhor atleta da história dos 800 metros, acaba por estar ausente, por lesão num dos joelhos.
|