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Campeã europeia de 60 metros pode ser banida.
Tezdzhan Naimova efetuou um controlo positivo durante o Europeu de pista coberta, prova onde foi uma das principais surpresas.
O percurso de Tezdzhan Naimova foi este ano mais estranho do que costume. A búlgara começou a sua época a competir em duas provas de 100 metros, realizadas na África do Sul, na casa dos 11,10/11,20 segundos, marcas ventosas. Uma semana depois Naimova estava em Gotemburgo para voltar às provas de pista coberta, depois de ter sido uma atleta sem destaque no ano de 2011. Aí correu nos seus limites fazendo três registos homogéneos que a levaram ao título europeu de pista coberta nos 60 metros: 7,12 (eliminatórias) – 7,11 (meia-final) – 7,10 (final). Os anteriores melhores registos tinham ocorrido durante o ano de 2007 quando, com 19 anos correu a distância várias vezes dez centésimos abaixo, levando a que um ano mais tarde incorresse no seu primeiro caso de doping. Nessa ocasião, em 2008, a atleta foi acusada de manipular uma amostra num controlo anti-doping, cumprindo dois anos de suspensão.
Agora, quando a atleta tem 26 anos de idade, foi identificado um esteróide que consta na lista de proibições imposta pelo organismo mundial, tendo a atleta a oportunidade de se defender deste caso, durante as próximas semanas. A situação foi confirmada pela federação búlgara que poderá, assim, perder uma importante medalha de Ouro no seu historial desta competição, que a ocorrer passará para o peito da ucraniana Mariya Ryemyen, que no Europeu de pista coberta correu no mesmo tempo que a búlgara. Curiosamente será uma atleta búlgara, Ivet Lalova, a beneficiar com a suspensão de Naimova, já que passaria a ficar com a medalha de bronze, que é agora da francesa Myriam Soumare.
O prejuizo maior será mesmo para a atleta, no caso de não existir defesa que consiga impedir o banir da carreira desportiva, dado que incorrerá na segunda suspensão grave da carreira.
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