Suspensão de dois anos termina hoje.
Fundista português completou a sua suspensão por doping e poderá voltar ao ativo em breve.
Foi em 2011 que o atletismo português foi afetado por alguns casos de doping, uns mais gravosos que outros, mas todos nas disciplinas de resistência. Nuno Costa foi o primeiro dos atletas a ver o seu caso público, com o controlo positivo de EPO, depois de meses antes ter sido Eduardo Mbengani a acusar pelo mesmo motivo, embora este atleta esteja ainda suspenso, depois da Autoridade de Antidopagem de Portugal ter extendi a pena até 2014. Também em 2011 surgiram os casos de José Gaspar (suspenso até agosto de 2013) e ainda de Margarida Dionísio, Sara Moreira e Sandra Teixeira, que viram penas mais reduzidas ou não existentes, com situações de menor gravidade.
Particularmente a perda de Nuno Costa surgiu numa altura em que com 24 anos se afirmava no atletismo português e internacional, chegando ao 34º lugar num Mundial de corta-mato, em 2011, prova onde acabaria controlado positivamente e cujo resultado perdeu. Orientado por Mário Cunha, o mesmo treinador de Fernando Silva, que anos antes tinha sido também controlado positivamente, o atleta poderá agora voltar às competições, já com 26 anos de idade. O atleta, que representava o Maratona Clube de Portugal, não verá esta equipa na Taça dos Clubes Campeões Europeus de corta-mato, no próximo ano, numa altura em que o clube admite restruturar as equipas profissionais.
O fundista português há muito que se dedicou à estrada e corta-mato, não devendo ser um “reforço” para as aspirações portuguesas em pista, já que os seus recordes pessoais nas distâncias de 5 e 10 mil metros datam ambas do ano de 2005, altura em que ainda era júnior. Na estrada o seu recorde pessoal mais expressivo é o da distância de meia-maratona, quando em 2010 correu a Taça dos Clubes Campeões Europeus em 1:02.51 hora, em Torres Vedras, marca ajudada pelo desnível acentuado entre a zona de partida e chegada.
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