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12 portugueses estão em Gotemburgo à procura do melhor.
12 portugueses a competir em nove eventos diferentes, será o cenário da edição deste ano do Europeu de pista coberta.
O historial português em Europeus de pista coberta é de um total de 11 medalhas femininas e 7 medalhas masculinas, alcançadas a partir de 1966. Mas é inversa a quantidade de atletas masculinos (7) em relação à quantidade de atletas femininas (5), não sendo um fator necessariamente inibidor dos bons resultados. Esta terceira maior participação de sempre contará ainda com a presença de um atleta de provas combinadas, o que preencherá mais horas de participação nacional no Scandinavium, uma boa tendência e boa notícia para o atletismo nacional.
METADE DA SELEÇÃO ESTREIA-SE NA COMPETIÇÃO
A renovação da seleção é este ano bem visível, em relação às edições anteriores, não só em idades, como em estreias internacionais de pista coberta. E nestas estreias os mais novos, com 20 anos de idade, são Diogo Antunes (60 metros) e Eva Vital (60 metros barreiras). Em nenhum dos casos será esperado melhor que a chegada aos máximos individuais, pese embora haja vantagem dos seus recordes pessoais terem sido alcançados esta época. Na lista dos estreantes aparece ainda Ricardo Monteiro, velocista que, apesar dos seus 27 anos, nunca tinha conseguido uma presença individual num grande evento, fruto da sua profissão de bombeiro, embora já muito experientes em estafetas nacionais. Tiago Marto acabou por ser uma das surpresas da época e será responsável por várias horas de atletismo nacional em Gotemburgo, ao fazer as sete provas respetivas do heptatlo. De resto, as estreias de Ercília Machado (3000 metros) e Patrícia Mamona (triplo salto) ocorrem desta vez, mas com as duas atletas já rotinadas internacionalmente noutros eventos, no caso de Mamona a sua grande experiência de pista coberta é a prata nos NCAA, em 2010.
SARA MOREIRA A ÚNICA EM LUGAR DE FINALISTA, MAS HÁ MAIS ESPERANÇAS
Não é a mais experiente desta seleção, mas é seguramente a que mais esperanças carrega consigo, conforme admitiu ainda em solo português, confirmando que irá estar na prova de 3000 metros para lutar pelas medalhas. E afinal o seu desejo é legítimo, depois de dois lugares de finalista nos 1500 metros (um deles deu a medalha de prata, em 2009), subirá para a distância de 3000 metros, que testou de forma positiva em 2010, no Mundial de pista coberta, com o 6º lugar. Desta vez parte como quinta classificada no ranking, mas com registos muito próximos dos obtidos pelas suas adversárias, ao contrário do que acontece nos 1500 metros, onde a recém-sueca Abeba Aregawi promete o recorde europeu, numa das suas primeiras provas depois de nacionalizada pelas cores do país organizador.
Já a experiência está do lado de Marco Fortes, que será o primeiro a competir, amanhã, na qualificação do lançamento do peso. A partir das 18:00 horas portuguesas (19:00 horas locais) o lançamento do peso decorrerá no Market Square, um espaço anexo ao Scandinavium. Elimina-se, assim, a tradição desta prova se realizar no período matinal, para agrado de todos os participantes. O peso de Marco Fortes é uma época de algumas lesões, que motivou os “curtos” 19.72 metros que alcançou em Portugal, embora se espere melhor amanhã. Fortes vai para o seu quarto Europeu de pista coberta, sendo o mais experiente de todos na seleção e com a história a ser-lhe favorável : em 2002 foi 20º, em 2009 foi 14º e em 2011 chegou à final e foi 8º classificado. E este nem é dos anos mais complicados para se ser campeão, atendendo às ausências dos principais pesos pesados da Europa, restando o atual campeão, Ralf Bartels, apesar do destacado Martin Stasek, que nesta época já chegou a 20.73 metros.
Participantes em uma edição, restam Hélio Gomes nos 1500 metros (foi 20º em 2011), Rasul Dabó nos 60 metros barreiras (foi 18º em 2011), Edi Maia no salto com vara (foi 16º em 2011) e Susana Costa (foi 12ª em 2007). Se nada faz esperar demasiado destes atletas, seria também de relembrar o deslumbramento da quase medalha de Hélio Gomes em Helsínquia, no Europeu ao ar livre de 2012. Principalmente em provas táticas a surpresa está sempre ao virar da curva...
PROF. JOÃO ABRANTES TROCA EUROSPORT POR RESPONSABILIDADE TÉCNICA
Desta vez não se vai ouvir a voz de João Abrantes aos microfones da Eurosport, ele que é um dos principais técnicos desta seleção, treinador de três atletas nacionais. A Eurosport não deixará de transmitir o evento, assim como a RTP2, que assumirá um papel importante na transmissão destes Europeus, nos seguintes horários :
Quinta-feira - 28 de Fevereiro
17:55 às 19:30 - DIRETO
Sexta-feira - 1 de Março
08:55 às 12:40 - DIRETO
15:55 às 20:05 - DIRETO
Sábado - 2 de Março
10:25 às 13:50 - DIRETO
14:55 às 19:10 - DIRETO
Domingo - 3 de Março
09:55 às 13:20 - DIRETO
15:25 às 18:50 - DIRETO
ATLETA-DIGITAL APONTA PARA UMA DAS MAIORES COBERTURAS DE SEMPRE EM PISTA COBERTA
A equipa do Atleta-Digital será a mesma que fez a cobertura de todo o Mundial de ar livre, em 2009 e está a preparar uma das suas maiores coberturas, relativamente a anteriores. Tendo consciência da importância que pode ser o acompanhamento de um direto escrito, o Atleta-Digital voltará a realizá-lo. Novamente queremos tornar esta experiência o mais interativa possível e a partir de Gotemburgo dar-lhe o melhor acompanhamento da seleção portuguesa. Esteja atento ao site e ao nosso Facebook, para sentir este Europeu de forma intensa.
Links úteis :
A cidade
Scandinavium
Horário dos portugueses
A seleção portuguesa
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