«Fico triste com a saída da Conforlimpa»

Segunda, 03 Setembro 2012
«Fico triste com a saída da Conforlimpa»

Rafael Marques mostra-se preocupado com futuro.

O responsável técnico da equipa do Maratona Clube de Portugal demonstrou apreensão quanto ao futuro do setor de fundo nacional e ainda relativamente à diminuição no investimento nos atletas... 

É desde início um dos grandes impulsionadores do Maratona Clube de Portugal e desde a década de 80 um forte impulsionador da corrida do fundo, sempre ligado ao clube laranja. Com a disputa forte com a Conforlimpa, o Maratona Clube de Portugal sempre se foi acostumando à ideia de duelos fortes com a equipa das limpezas, que há semanas deixou o atletismo nacional. ”Fico triste com a saída da Conforlimpa, fico ainda mais triste quando a nossa equipa é fortíssima e não terá adversários à altura em Portugal”, começa por nos dizer Rafael Marques, à margem de mais uma apresentação da Meia-Maratona de Portugal.

A saída da Conforlimpa abriu espaço a um conjunto de atletas desempregados, mas com o Maratona Clube de Portugal a preservar a sua equipa, mesmo sem a concorrência direta da equipa da Conforlimpa. ”Esta época manteremos a equipa toda igual.”, diz-nos Rafael Marques ainda sem a solução para a motivação dos atletas, que poderá conduzir à desvalorização dos atletas. ” Temos contratos com atletas, sempre trabalhámos a médio e a longo prazo, até lá mantemos os mesmos valores. No futuro, na renovação dos contratos, vou olhar para o lado, o atleta está desmotivado, tem competido menos e vou fazer contas. Temos os Jogos Olímpicos daqui a quatro anos e toda a gente pergunta como vai ser”, considera o responsável técnico da equipa do Maratona.

A CRISE DO PAÍS E A CONSEQUENTE CRISE NO SETOR DO FUNDO

Rafael Marques não tem dúvidas que a crise financeira em Portugal e na Europa é uma infeliz oportunidade de rebaixar o setor : ”Todos somos culpados, desde as Associações Regionais, a Federação Portuguesa de Atletismo e o Foverno, quando não preservamos o setor”. Os atletas, por sua vez, demonstram preocupações quanto às suas preparações olímpicas, mal está terminado mais um ciclo olímpico, que terminou em Londres com resultados pouco expressivos relativamente a outras olimpíadas. E Rafael Marques não tem dúvidas sobre o que se passará daqui para a frente : ” O atleta quer trabalhar para os Jogos Olímpicos e não vê motivação e o rendimento vai-se refletir”.

O FIM PRATICAMENTE DEFINITIVO DO CROSSE DE OEIRAS

Aquele que foi o melhor crosse português nos últimos anos parece um projeto quase definitivamente abandonado pelo Maratona Clube de Portugal, depois de confirmar que novamente o evento não terá a sua realização, depois de há um ano já se ter concretizado esse cenário. O avanço do projeto dos campos de golfe no Complexo Desportivo do Jamor poderá ser uma das principais causas, além da dificuldade na obtenção de apoio para este evento se manter internacional.

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