Nos 110 metros barreiras ficou nas eliminatórias.
O barreirista portuguesa finalizou a sua época ao nível que se consagrou em Helsínquia, um justo prémio que o português poderá usar a seu favor para as próximas épocas.
A João Almeida não se poderia pedir o céu e ele sem chegar de novo ao seu recorde nacional, acabou por fazer um bom registo nas eliminatórias dos 110 metros barreiras. Os 13,69 segundos alcançados permitiram-lhe o 6º lugar de série, depois de uma das partidas mais rápidas da sua carreira, em 116 milésimos. A sua série acabaria vencida por Jason Richardson (EUA), em 13,33 segundos, num dia onde o azarado foi o chinês Liu Xiang, que na sexta série acabaria por terminar a sua prestação em Londres logo à primeira barreira. Em eliminatórias em que só três atletas passavam diretamente, João Almeida acabaria por não chegar às repescagens, com seis atletas a passarem por tempos.
Foi, desta forma, uma boa prestação do atleta português, que foi o último representante português nas barreiras, depois das prestações de Jorge Paula e Vera Barbosa, nos 400 metros barreiras. A estreia de João Almeida representa a melhor prestação portuguesa de sempre. “A este nível não há espaço para falhas. Eu falhei na parte inicial da corrida, foi o suficiente para ditar a minha saída. É bom saber que isto não é um campeonato regional, em que podemos falhar e mesmo assim ganhar”, disse João Almeida no final.
RESULTADOS (110 m Barr. – Ronda 1) – Jogos Olímpicos
1. Arries Merritt (EUA) – 13,07
2. Ryan Brathwaite (Barbados) – 13,23
3. Orlando Ortega (Cuba) – 13,26
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31. João Almeida (Portugal) – 13,69
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