Chuva não se impôs em Londres
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Sexta, 03 Agosto 2012 |
Marcos Chuva não se qualificou no salto em comprimento.
Continua a maré vazia de finais alcançadas por intermédio de eliminatórias e qualificações, mesmo que esta até estivesse ao alcance de Marcos Chuva.
Este primeiro dia tem sido, de facto, de esquecer no que toca à passagem de atletas portugueses para finais e na sessão da tarde Marcos Chuva não conseguiu inverter essa tendência, com um concurso onde nunca esteve ao seu nível. O saltador português abriu com um salto nulo, melhorando ao segundo ensaio para 7.55 metros, uma marca que até o poderia encorajar para um bom terceiro ensaio. Numa altura em Michael Phelps brilhava com a sua 21ª medalha da carreira, na piscina, Marcos Chuva não trouxe inspiração para a pista e acabaria por fazer um terceiro ensaio medíocre de 7.06 metros. Ficou desta força sentenciada a sua eliminação dos Jogos Olímpicos deste ano, esta que foi a sua estreia olímpica.
Mas o português não foi o único infeliz nesta qualificação que só teve dois atletas acima da marca de qualificação direta. Com 8.11 metros Marquise Goodwin (EUA) e Mauro Vinicius (Brasil) não precisaram de esgotar os três saltos para atingirem a final. Outros atletas tiveram de sofrer para chegar à final desejadas e outros houve que nem à final conseguiram chegar, mesmo sendo consagrados atletas. Foram os casos do grego Louis Tsátoumas (7.53), ou do atual campeão olímpico, Irving Saladino (Panamá), este que protagonizou três saltos nulos e saiu de Londres de mãos a abanar, sem boa fama nem glória, depois de ter sido imperial em 2008.
Agora será tempo do português Marcos Chuva tratar da pubalgia que ainda o afeta, ele que deverá ser intervencionado depois dos Jogos Olímpicos, para encarar o ano de 2013 com outras ambições, numa altura em que falta uma figura central no salto em comprimento mundial.
RESULTADOS (Comprimento – Qualificação) – Jogos Olímpicos
1. Mauro Vinicius da Silva (Brasil) – 8.11
2. Marquise Goodwin (EUA) – 8.11
3. Aleksandr Menkov (Rússia) – 8.09
(…)
29. Marcos Chuva (Portugal) – 7.55
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