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Carlos Nascimento e Marta Pen em destaque.
No primeiro dia dos Mundiais de Juniores já deu para “aquecer os motores” com a presença meritória de alguns dos atletas portugueses, que conseguira garantir fases seguintes.
O dia dos portugueses começou a prova de 3000 obstáculos, por intermédio de Diana Almeida. A atleta acabaria por ficar fora dos seus melhores registos, terminando em 11.08,14 minutos, marca que lhe permitiu chegar ao 27º lugar da geral. Nesta mesma prova foi batida a melhor marca mundial do ano por duas vezes, primeiro pela etíope Tejinesh Gebisa (10.01,48) e logo de seguida pela queniana Daisu Jepkemei (9.56,33).
Uma das experientes da equipa é Marta Pen, que há um ano foi 6ª no Europeu de Juniores. Hoje a pequena meia-fundista voltou a superar-se nos 800 metros, acabando em 4º na sua série, conseguiu passar às meias-finais que se realizam amanhã, sendo repescada pelo 16º melhor resultado. O registo de 2.06,75 minutos é novo recorde pessoal e ficou a menos de três segundos do recorde nacional de juniores. Jessica Judd (Grã-Bretanha) ficou com o primeiro lugar com quase quatro segundos a menos que Pen, acabando em 2.02,71 minutos.
Na velocidade Carlos Nascimento mostrou-se num bom nível competitivo e a par de Marta Pen também se superou. Nascimento acabou por vencer a sua série da prova de 100 metros, resultando numa passagem direta à meia-final, com 10,43 segundos. Este foi o quarto melhor registo nesta primeira ronda e ameaça agora o recorde nacional junior, já que hoje ficou a somente quatro centésimos desse recorde, com o vento na prova a soprar ligeiramente contra. O líder, Adam Gemili, ficou com menos 10 milésimos de segundos que o português.
Também o saltador Rubem Miranda conseguiu passar à próxima fase, conseguindo um lugar qualificável pela sua regularidade até 5.05 metros, a última fasquia que conseguiria transpor. Desta forma igualou o seu máximo do ano, estando apto para uma final onde se espera que o azar não lhe bata de novo à porta, ele que há um ano, depois de passar 5.15 metros na qualificação, acabaria por se lesionar gravemente.
No final da tarde ainda ocorreram outras duas participações portuguesas. Victor Soares, atleta que treina e vive em Inglaterra, não esteve tão forte nos 400 metros, como ao longo da época, não indo além do 8º lugar na sua série, com 48,93 segundos, perdendo logo a oportunidade de seguir neste Mundial, com um modesto 52º lugar na geral. Com 46,13 segundos o mais rápido foi Arman Hall (EUA). A finalizar o primeiro dia de provas, tivemos a primeira final portuguesa, a final direta dos 10000 metros. Esteve presente Samuel Barata que acabou com um honroso 17º lugar, finalizando a prova em 31.42,17 minutos, numa prova com triunfo de Yigrem Demelah (Etiópia) com 28.16,07 minutos.
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