Marcos Chuva com experiência positiva em Helsínquia
Na final do salto em comprimento, Marcos Chuva tinha a possibilidade de chegar a um resultado melhor, mas o resultado acabaria por ser positivo.
Depois de uma qualificação complicada, onde Marcos Chuva teve de chegar ao terceiro salto para conseguir classificar-se para a final, a final não seria fácil, apesar de ter conseguido chegar aos três saltos finais. O português iniciou o concurso com um nulo promissor, bem acima dos 8 metros, fazendo de seguida dois saltos consecutivos de boa valia, com 7.90 e 7.92 metros. Estes saltos permitiriam o acesso aos últimos três saltos, saltos esses que não melhoraram os anteriores. Os menos positivos 7.44 metros (com vento contra), tiveram apenas 7.84 metros no salto seguinte, para voltar a um novo nulo, acima dos 8 metros. O risco foi assim assumido pelo português, no final : ”O objetivo era arriscar e fazer o melhor possível”, alcançado que foi o 7º lugar, com os 7.92 metros.
Ficou a sensação da possibilidade de melhor, mas a verdade é que Marcos Chuva saiu contente de Helsínquia e durante o concurso não lhe faltou motivação, até pelo Ouro de Dulce Félix e a quase medalha de Hélio Gomes. ”Foi mais uma experiência boa, que me faz evoluir como atleta e como pessoa”, concluiu Chuva que agora só pensa nos Jogos Olímpicos. Sobre essa competição não tem dúvida que a prova de hoje foi importante até porque ”muitos dos melhores atletas mundiais são normalmente europeus”.
Hoje quem se destacou mais foi o favorito, o alemão Sebastian Bayer, ele que depois dos 8.33 metros confirmou a sua marca com 8.34 metros, no sexto ensaio. Foi secundado pelo espanhol Luis Méliz, com o sueco Michel Tornéus a chegar ao terceiro lugar.
RESULTADOS (Salto em Comprimento – Final)
1. Sebastian Bayer (Alemanha) – 8.34
2. Luis Méliz (Espanha) – 8.21
3.Michel Tornéus (Suécia) – 8.17
(…)
7. Marcos Chuva (Portugal) – 7.92
Enviado Especial : Edgar Barreira
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