Na final de 3000 metros obstáculos portuguesa tentou mínimo.
Foi um bom balanço para a fundista portuguesa que aos 33 anos chegou ao seu melhor resultado de sempre.
A final dos 3000 metros obstáculos decorreram em ritmo lento e mais lento seria caso a portuguesa Clarisse Cruz não tentasse na frente acelerar. É que o ritmo não lhe servia para tentar mínimo ‘A’, objetivo que acabaria por não conseguir. A portuguesa foi descendo na classificação, principalmente nas duas últimas voltas, quando as candidatas às medalhas começaram a jogar os seus argumentos para a reta final. Clarisse Cruz acabaria por ficar no 9º lugar, com o tempo de 9.47,76 minutos, a quase oito segundos do mínimo ‘A’, numa prova onde a campeã foi a turca Gulcan Mingir (9.32,96).
”Fui ao nível delas até onde aguentei”, diz Clarisse Cruz que saiu contente com o 9º lugar alcançado em Helsínquia. A tão desejada marca de mínimo ‘A’ acabaria por não sair, até porque ”o clima não estava a ajudar”, com o frio e alguma chuva à mistura. A atleta não deverá voltar a tentar mínimos, sendo quase certo que o mínimo ‘B’ que possui lhe chegará. A única prova que deverá anteceder os Jogos Olímpicos deverá ser o Campeonato de Portugal, dentro de uma semana.
A campeã, Gulcan Mingir, acabaria por ceder espaço no final para lentos 9.32,96 minutos, com uma reta final pujante da ucraniana Svitlana Shmidt (9.33,03) e o pódio fechado pela alemã Antje Moldner-Schmidt.
RESULTADOS (3000 m Obstáculos – Final):
1. Gulcan Mingir (Turquia) – 9.32,96
2. Svitlana Shmidt (Ucrânia) – 9.33,03
3. Antje Moldner-Schmidt (Alemanha) – 9.36,37
(…)
9. Clarisse Cruz (Portugal) – 9.47,76
Enviado Especial : Edgar Barreira
|