Veteranos discutirão futuro

Terça, 27 Março 2012
Veteranos discutirão futuro

ANAV reunirá no próximo dia 31.

Os veteranos estarão em discussão no próximo dia 31 de Março, numa Assembleia-Geral que promete alguma discussão, dada a pouca coesão existente atualmente. 

De há algum tempo a esta parte que os escalões de veteranos têm motivado muita discussão interna, algo que não promete ser resolvido na próxima Assembleia-Geral, mas que pode ser o pontapé de partida para uma discussão sobre o futuro papel da ANAV (Associação Nacional de Atletismo Veterano). De um lado está a atual direcção da ANAV, do outro lado está Ricardo Lemos, elemento que acaba por ser uma das vozes discordantes, depois de ter sido retirado da lista atual em 2010.

No entender de Ricardo Lemos haverá duas questões fulcrais a defender. A extinção da palavra “veteranos” na Assembleia Geral da Associação Europeia de Atletismo Veteranos é uma delas, para que seja uniformizado internacionalmente o termo “masters”. A outra questão prende-se com o facto da atual Direção ser responsável por votar na próxima Direcção da Federação Portuguesa de Atletismo, ainda este ano. Por outro lado, na informação prestada por Ricardo Lemo, fica no ar a possibilidade de já nesta reunião do próximo dia 31 existirem naturais candidatos a dirigentes da ANAV no próximo mandato....

AS CRÍTICAS ENDURECERAM COM CONTÍNUA FALTA DE APOIO DA FPA

Numa escala e realidades diferentes, o atletismo para veteranos em Portugal continua, na ótica de muitos destes atletas, a ser desprezado pela atual Direção da Federação Portuguesa de Atletismo. Os dois campeonatos nacionais (um de pista coberta, outro de ar livre) não satisfazem os atletas veteranos que participam num número que rondará as duas centenas, o que contrasta com países europeus em que o número de inscritos se encontra acima do milhar. Ao não existir apoio da Federação Portuguesa de Atletismo, as competições nacionais acabam por ser suportadas pelos próprios atletas e uma das instituições que mais apoiava este escalão, o INATEL, reduziu bastante o número de provas de pista realizadas, numa altura em que também passa por uma fase de reestruturação interna motivada pela crise atual.

Será, assim, uma grande franja de atletas com pouca oferta competitiva na pista, só encontrada nas provas populares de estrada, onde os veteranos continuam a ser a maioria do molde humano que invade as estradas em Portugal em diversas competições. Ricardo Lemos parece ser assim a principal voz discordantes das atuais políticas do atletismo para veteranos : ”A força e número dos atletas veteranos não pode, nem deve continuar a ser ignorada! O reconhecimento social que se deve fazer desporto ao longo da vida e dos inúmeros benefícios associados a tal é uma realidade e na nossa modalidade não há apoio , nem incentivo a quem o queira fazer! Não é fácil e tem mérito uma pessoa continuar a treinar e competir na sua modalidade ao longo da idade, paralelamente com uma vida familiar e de trabalho activas. Tal é valorizado noutros países e está mais que na altura de se começar a olhar com outros olhos e valorizar também no nosso país.”.

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