Murer luta por medalha olímpica

Terça, 21 Fevereiro 2012
Murer luta por medalha olímpica

Fabiana Murer esteve a treinar em Portugal.

O Centro de Alto Rendimento foi o “quartel-general” da campeã do mundo de salto com vara e o estágio em Portugal, de quase mês e meio, fez parte da sua preparação para Londres 2012. 

Não se notam os 31 anos em Fabiana Murer, que está no seu melhor momento da carreira e ainda com bastante impacto visual no povo brasileiro, não fosse apelidada de Cinderella, depois de em Agosto se ter sagrado pela primeira vez campeã mundial de ar livre, depois de um título de pista coberta. A treinar num domingo, em altura de Carnaval, a disponibilidade foi total para falar sobre a sua carreira e o seu futuro até 2016…

Veio até Portugal pela primeira vez, depois da passagem por vários países em todo o Mundo. É a primeira vez que vim a Portugal. Tinha curiosidade em conhecer. Estagio normalmente em Itália, em Formio, e fiquei muito contente de terem escolhido vir para cá, porque era uma terra que queria conhecer disse com um sorriso nos lábios, relembrando as suas passagens por Sintra, Cascais e Belém, memoráveis pela história que estes locais encerram, impressionando Murer : “Achei muito bom que os portugueses preservem a história”. A atleta brasileira não deixou de ouvir o Fado na sua passagem por Portugal e apreciou a comida portuguesa, principalmente os pratos de peixe. “No sul do Brasil não se come muito peixe, comemos mais carne”, diz-nos Murer encantada com a cozinha portuguesa. Instalada no Centro de Alto Rendimento do Jamor, onde treinou na Nave coberta, Murer não teve dúvidas em elogiar o espaço, sem que qualquer questão lhe fosse feita nesse sentido…

Fabiana Murer : É um lugar muito bom para treinar, gostei bastante. No Brasil não temos um local como este, só agora está a ser construído um e está quase pronto (em Março ou Abril é a inauguração). A convivência com outros atletas, como os portugueses, os atletas da Ucrânia e da Itália, foram um grande incentivo para mim.

Atleta-Digital : Que diferenças encontraste entre o estágio que habitualmente realizavas em Itália e este em Portugal?

Fabiana Murer :
Não há uma grande diferença. A grande diferença é que em Itália andava 50 metros e estava na pista. Nunca fui para Formia no Inverno, onde normalmente treino ao ar livre, no estágio de verão. Não existem mesmo muitas diferenças, ambos os lugares são muito bons para treinar.

Quando afinal os atletas portugueses muito se queixam das condições de treino, a verdade é que Murer considera que as instalações e até os técnicos conseguem ser superiores ao sistema desportivo brasileiro, tomando em consideração a realidade de São Paulo, onde vive. Murer, que tem treinado em várias realidades, acabou por sair surpreendida de Portugal, surpreendendo com a resposta dada não só sobre as condições de treino, como da qualidade dos treinadores…

Atleta-Digital : Tens visto os atletas portugueses a treinar. Vês alguma diferença na qualidade do treino para outros centros de treino?

Fabiana Murer :
É muito diferente dos atletas do Brasil. Aqui os portugueses treinam bastante, treinam de manhã e à tarde. Acho que atletas como Naide Gomes, Nelson Évora, Francis Obikwelu mostram bem isso, mas também os atletas mais novos. Acho que é importante para conseguir um bom resultado e no Brasil ainda falta muito este tipo de conhecimento. O Brasil fica longe da Europa e acabamos por não ter muito contacto com o treino. Penso que ainda estamos um pouco atrasados…

Atleta-Digital : Quanto tempo costumas estar fora do Brasil, em estágios? Sentes falta da família?

Fabiana Murer :
Por ano estou fora quatro a cinco meses, durante a temporada de Inverno mês e meio a dois e na temporada de Verão cerca de dois meses e meio. É difícil, sinto falta de tudo, da minha cama, das minhas roupas, dos meus sapatos, dos meus amigos, da minha familia, da comida. Lógico que me vou adaptando e procuro sair, sair um pouco fora do desporto, descansar a cabeça, para me renovar e continuar com energia e motivação para treinar. Mas sinto falta do Brasil nestas alturas, mas é pelos meus objetivos, pela busca dos títulos e medalhas. Acaba por valer a pena…


ATLETISMO COMEÇOU SÓ AOS 16 ANOS…A INFLUÊNCIA PASSOU DE AMERICANA A RUSSA…


O percurso de Fabiana Murer é ligeiramente diferente do que é habitual assistir em Portugal, o que leva realmente a refletir o treino nas camadas mais jovens, que se tem moldado à passagem de vários técnicos reputados, ao longo dos anos. Além de Elson Miranda, treinador e marido de Murer, também Vitaly Petrov passou por Portugal no período de estágio da atleta, também contribuindo com um interessante debate perante alguns dos bons técnicos portuguesa da área dos saltos. A experiência deste treinador com o treino de Sergey Bubka, o mais destacado varista internacional de sempre, tem sortido efeito na carreira de Fabiana Murer e nos conhecimentos do seu treinador que a acompanhou desde o início da carreira… Formada em Fisioterapia, a atleta espera exercer a profissão no final da carreira, onde aliás já tem alguma experiência profissional.

Atleta-Digital : Começaste na ginástica e depois integraste o atletismo. Conta-nos como foi o começo e a transição para o salto com vara.

Fabiana Murer :
Comecei na ginástica aos 7 anos e terminei aos 17 anos. Até aos 16 anos só fiz atletismo na escola, por brincadeira. Estava alta demais para a ginástica e comecei a sentir-me velha para a modalidade. Como queria parar a ginástica mas queria continuar a praticar desporto pensei ir para a natação, porque tenho duas irmãs que faziam natação, mas fiz um treino e achei muito monótono. O meu pai viu um anuncio no jornal a dizer que ia abrir um clube de atletismo e aí pensei fazer velocidade ou salto em comprimento, mas no teste que fiz o Elson colocou-me logo no salto com vara.

Atleta-Digital : A tua carreira internacional começou em 1998 com a presença no Mundial de Juniores. O que mudaste na tua técnica desde aí?

Fabiana Murer :
Existiram muitas mudanças! Antigamente o Elson ia para os EUA e tinha o conhecimento da técnica americana, que não era muito detalhada. Cheguei a ir lá treinar por esta altura da época, com a ajuda de técnicos americanos. Em 2001 o Vitaly Petrov começou a colaborar connosco e era tudo completamente diferente : como segurava a vara, como baixava, como fazer o primeiro passo, ele pensa em tudo. Foi um período dificil, em que me tive de adaptar e demorei dois anos a conseguir melhorar o meu resultado novamente. Penso que se não fosse a técnica dele eu não estaria a saltar o que estou a saltar hoje. Ele nunca tinha ido à América do Sul, mas ele também não esperava que fosse sair grande coisa de lá. Sinto que fui melhorando e crescendo e hoje em dia o salto com vara no Brasil cresceu graças ao Vitalyi Petrov.

Atleta-Digital : Em 2010 obtiveste o Ouro em Doha, em 2011 o Ouro em Daegu. Como sentiste cada um dos Ouros obtidos?

Fabiana Murer :
Em 2010 estava até mais preparada do que para Daegu. Eu sabia que podia conquistar uma medalha, talvez a medalha de Ouro, mas só pensava isso mesmo lá no fundo. Tinha aquela esperança que podia acontecer e consegui. Em Daegu eu vinha de uma temporada em que não estava muito bem, a minha melhor marca era de 4.74 metros em pista coberta e sabia que esta marca não iria dar para a medalha. Foi mais dificil que a primeira porque tive de acreditar que conseguia saltar pelo menos 4.85 metros se quisesse uma medalha no Mundial. Cheguei até a refletir se ainda sabia saltar 4.80 metros. Ao longo da competição fui crescendo, acreditando que iria conseguir. Para mim o primeiro salto é o mais importante da competição, onde vejo logo se estou bem, é o salto que me dá confiança. Entrei certa do que ia fazer e tinha certeza que se mudasse de vara ia dar certo. Daegu foi mais difícil para criar esta confiança. A pressão acaba por ser maior e em Londres vai ser maior ainda…

Atleta-Digital : Quais foram os teus momentos mais altos e mais baixos?

Fabiana Murer :
Os momentos altos foram as duas medalhas de Ouro. O meu momento mais baixo foi em Pequim, por causa da falta de uma das minhas varas. Foi um momento dificil para conseguir passar por essa etapa e entender porque é que isso aconteceu comigo. Durante a minha carreira não tive lesões muito graves, tive apenas uma mais relevante, em 2005, que foi uma rutura dos tendões do tornozelo esquerdo. Todas as lesões que tive ajudaram-me a melhorar a técnica do meu salto e deram-me motivação para continuar a treinar e fazer uma técnica melhor para não me magoar de novo. Consegui superar os problemas que tive e isso deixou-me mais forte...


A PREPARAÇÃO PARA OS JOGOS OLÍMPICOS, MAS “SEMPRE COM O PÉ NO CHÃO”


Não deixa de ser estranho que uma saltadora com vara queira ter o seu pé no chão, mas o carácter de Fabiana Murer é assim mesmo, porque se a obtenção de bons resultados são o seu principal objetivo, por outro lado sabe da forte concorrência internacional, principalmente em ano de Jogos Olímpicos. Londres já é uma cidade que conhece, mas assume que há dois sítios onde se sente mais completa, Roma e Mónaco : Eu adoro Roma, acho uma cidade maravilhosa. A competição é no Estádio Olímpico mas o que eu mais gosto é a pista de aquecimento, rodeada de estátutas. Outro lugar que gosto muito é o Mónaco, que tem muito charme. Quem vai à competição, na festa de encerramento, tem um jantar e o príncipe convida os atletas para a mesa dele. Já Londres é uma cidade que conhece mal, apesar de já ter competido aí por mais do que uma ocasião…

Certa é a sua ausência do Mundial de pista coberta, este ano disputado em Istambul (Turquia), porque o objetivo do ano são mesmo os Jogos Olímpicos, prova de má memória depois do episódio de Pequim, em 2008. Murer falou-nos da sua estratégia até ao próximo mês de Agosto : Vou começar a competir em Maio, faço dois meetings no Brasil (São Paulo e Rio de Janeiro), faço dois nos EUA (Liga Diamante), um no Mónaco, vou treinar em Itália e depois vou para Londres. São competições para preparar os Jogos Olímpicos...

Atleta-Digital : E sentes-te capaz de um Ouro, mesmo tendo em conta a forte disputa pelo lugar que Isinbayeva tem deixado vago?

Fabiana Murer :
É sempre muito dificil conseguir conquistar uma medalha. Para conseguir a medalha de Ouro tenho pelo menos de fazer 4.90 metros. Estou a treinar para isso e para alcançar uma medalha. Penso que a Elena Isinbayeva pode saltar 5 metros novamente, ela já fez isso antes. A Jennifer (Suhr) foi vice-campeã olímpica e está a voltar novamente. Temos a inglesa Holly Bleasdale que vai estar a competir em casa, que pode ser bom ou mau, por causa dos adeptos. Eu tenho hipótese, mas vai ser dificil. Tenho de estar preparada para ir lá e saltar, mas sempre com o pé no chão. Será bom conseguir um bom salto durante o ano, depois pensar na medalha de bronze, depois na de prata e depois na de ouro, sempre passo a passo...

Atleta-Digital : Já tendo treinado com Isinbayeva, como tens sentido esta fase difícil da atleta russa? Ainda falas com ela regularmente?

Fabiana Murer :
Acho que é um problema psicológico. Espero que ela ultrapasse porque ela é uma boa pessoa. Fiz alguns periodos de treino com ela, e acho que é possível, embora só dependa dela. Perdi um pouco contacto com ela, é mais em competição. Ela diz-me que está contente de estar na Rússia, mais perto da família e eu compreendo...

Atleta-Digital : Fazes 31 anos no próximo mês e estarás no momento ideal para tentar o pico da tua carreira. Pode-se dizer que queres fechar a tua carreira no Rio de Janeiro, em 2016?

Fabiana Murer :
Pretendo continuar até 2016. Não será fácil mas talvez pare um ano pelo meio, para tentar ter condições para estar na final no Rio de Janeiro e disputar uma medalha. Se não estiver em condições não competirei! Acredito que é possível, porque não sendo uma atleta muito veloz nem forte e usando mais a minha técnica para saltar, vai-me ajudar bastante para continuar a treinar até 2016.


A MUSA QUE AFINAL TAMBÉM FICA “REBELDE” QUANDO PERDE DE VISTA AS SUAS VARAS


A varista brasileira garante que a relação com o seu treinador nunca interferiu com os treinos e o casal (Fabiana e Elson) acaba por ser sensação no Brasil, principalmente depois das grandes competições, quando Fabiana Murer traz para casa uma medalha. Isso levou, até, que após a vitória em Daegu os jornalistas a apelidassem de Cinderela, onde até foi feito um curto vídeo ilustrando uma Cinderela a fazer o salto com vara em busca do sapato que lhe coubesse no pé. Esta situação não incomoda a varista brasileira, que é também conhecida pela sua beleza, afinal como é já habitual de se ver nesta disciplina : ” Acho engraçado e até gosto destas comparações. O meu objetivo é que eu seja reconhecida pela minha técnica e pelas minhas marcas, mas se for importante para chamar a atenção para a prova não vejo problema nenhum...”.

Atleta-Digital : No Brasil és reconhecida na rua com facilidade?

Fabiana Murer :
Algumas reconhecem, principalmente depois de uma grande competição. Quando voltei de Daegu, estava um certo dia em frente do prédio onde moro, à espera de uma boleia de uma pessoa amiga e alguém passou e gritou efusivamente : “Fabiana, sou seu fã”. Eu faço tudo o que tenho a fazer e depois de passar a exposição na comunicação social a euforia passa um pouco. No Rio de Janeiro, por exemplo, acho que as pessoas são mais envolvidas com o desporto...

Se é verdade que Fabiana Murer é reconhecidamente das atletas mais simpáticas do atletismo, ao mesmo tempo mantendo uma humildade rara e não criando barreiras pelo seu estatuto, por outro lado Pequim tirou-a do sério, em 2008. Decorriam os Jogos Olímpicos e Fabiana Murer tinha conquistado um lugar na final, mas a final esteve longe de lhe correr como quereria, ao ponto de interromper o concurso, colocando-se na zona de salto, para evitar que o concurso prosseguisse…Esta situação fez o português Jorge Salcedo, delegado técnico da competição, tentar desbloquear a situação.

Atleta-Digital : Fala-nos um pouco sobre o teu episódio em Pequim, em que uma das tuas varas não entrou na pista.

Fabiana Murer :
Em todas as competições eu tenho de deixar o meu material com a Organização, porque eles são responsáveis por colocarem o material na pista. Na eliminatória tivemos de colocar as varas num tubo para colocar dentro da pista e na final resolveram tirar as varas do tubo para um carrinho. Uma das minhas varas foi misturada com a das adversárias que tinham sido eliminadas e foi de volta para a Vila Olímpica. Na altura da competição, era a minha segunda vara e ela não estava lá. Eu sabia que precisava dessa vara para ultrapassar duas alturas e sabia que era um problema. A princípio falei calmamente com o rapaz que tomava conta do material e sugeri para irem ao depósito buscar. O Elson foi lá, procurou e viu que não estava. Voltei a procurar na pista e fiquei nervosa por toda a situação. Eu queria o material lá, falava com eles para tomarem uma atitude e isso foi-me deixando nervosa e quando vi que realmente não estava, pensei que teria de me adaptar e tentei saltar. Não consegui concentrar-me e acabei por não conseguir. Foi uma situação muito chata e saí muito triste, porque não entendi o porquê de ter acontecido comigo. Fiquei um mês mal. Estive a melhorar a minha técnica porque se voltar a ter algum problema vou estar melhor e vou conseguir saltar, foi o que me motivou para continuar...

Atleta-Digital : Sei que normalmente os varistas têm sempre as melhores histórias. Podes contar-nos algumas?

Fabiana Murer :
As histórias de viagem são complicadas. As varas são grandes e sempre que chego ao aeroporto fico sempre preocupada. Nunca me partiram nenhuma vara, mas já aconteceu chegar a uma competição e ter de utilizar a vara de outra atleta. Uma vez estava eu e o Vitaly, chegámos quatro dias antes da competição. Eu estava com as minhas varas e ele com as varas da Yelena Isinbayeva. Esqueceram-se de nos ir buscar ao aeroporto e ele ligou para o diretor de competição. O Diretor de competição mandou um carro para nos buscar, mas não tinha estrutura para levar as varas. Eu tirei a alsa da minha bolsa, ele tirou o cinto dele e amarrámos as varas ao carro e assim conseguimos levar as varas todas.

Do Brasil para cá é um pouco mais fácil de trazer a varas , porque os aviões são maiores, mas algumas empresas recusam-se a levar. No meu primeiro Mundial de pista coberta, em Moscovo, cheguei ao aeroporto e a empresa disse que não levava o material [por regra da empresa]. Compraram-me outra viagem, noutra empresa, e fui separada da restante delegação do Brasil.


A rotina anual de Fabiana Murer é mais complicada do que a dos atletas europeus, dado que as principais competições e os principais centros de treinos se localizam na Europa e porque raramente os Mundiais têm visitado o continente americano. Murer tem no total 20 varas, um número só conseguido com o apoio da marca das varas que utiliza, mas a atleta estima um investimento de mais de dez mil dólares. Murer explicou quais as maiores dificuldades que tem sentido…

Fabiana Murer : Eu sofro um pouco com o fuso horário, demoro quatro a cinco dias a adaptar-me. Já conheço o meu corpo, já sei quanto tempo antes tenho de chegar. Para um atleta da América do Sul vir à Europa, para entrar numa competição, é muito difícil, até porque existem muitos europeus com bons resultados. O Vitalyi Petrov ajudou-me bastante, porque ele conhecia os diretores de competição, mas também porque fui conseguindo bons resultados quando entrei. Mas é muito difícil por ficar muito tempo longe de casa…


>>QUEM É FABIANA MURER?!<<

Quais os outros desportos da tua vida?
Volei.

Bebida favorita?
Sumo de laranja

Melhor filme de sempre é...
O último que vi, o Sherlock Holmes gostei bastante...

A minha noite ideal é...
Quando durmo a noite inteira

A melhor idade…
A idade que eu tenho, estou contente com a idade que tenho

Poucas pessoas o sabem mas…
Sou muito caseira, gosto muito de ficar em casa

Conheces-me como atleta mas noutra vida seria…
Eu mesma, gosto da minha vida.

O meu carro preferido é…
Adoro o BMW X1

A pessoa que mais me influenciou é …
Os meus pais

Gasto todo o meu dinheiro em...
Em viagens. Nas férias costumo viajar dentro do Brasil (não quero mais do que 3 horas de voo)

O meu maior rival é…
O meu cansaço

O meu maior medo é…
Cobras

Tatuagens ou piercings?
Tenho uma tatuagem (nas costas, uma pessoa a saltar)

Verão ou Inverno?
Verão

Falar na internet ou à mesa de um café?
Num café, é mais aconchegante.

Música Rock, Pop ou Disco?
Pop e Rock gosto bastante. Sim fui um dia ouvir o Fado e achei muito bonito

Mar ou Montanhas?
Mar, porque prefiro praia.

Edgar Barreira (texto e foto)

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Comentarios (1)add feed
Parabéns : RL
Excelente trabalho!!!
Fevereiro 22, 2012
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