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Bons resultados neste primeiro dia.
A atleta da tarde foi Shaina Mags (Sporting), a única atleta a vencer duas provas, arrebatando o comprimento e os 60 metros, mas não se podendo sagrar campeã nacional por ser estrangeira...
A tarde estava fria na Nave Desportiva de Espinho e apesar das surpresas não terem sido muitas, com muitos títulos renovados, os resultados foram animadores. A segunda jornada disputa-se na manhã do dia de amanhã, neste que é o primeiro evento nacional em Espinho depois de um ano em que o atletismo não passou por este recinto para provas nacionais.
SHAINA MAGS NUM BOM MOMENTO DE FORMA E IRINA RODRIGUES A DESTACAR-SE
No setor feminino o maior dos destaques acabaria por ser Shaina Mags (Sporting), que apesar de não ter nacionalidade portuguesa, não podendo assim ser a campeã nacional, fez resultados de boa valia. No salto em comprimento a sportinguista saltou 6.16 metros, apesar do bom resultado de Ungudi Quiawacana (Benfica) com 6.08 metros, sagrando-se campeã nacional e renovando o titulo de há um ano com uma melhoria de 8 centímetros, ambas com resultados pessoais no máximo pessoal ou próximo dele. Já nos 60 metros planos, Mags venceu com 7,66 segundos, neste caso com a campeã nacional a ser Tânia Duarte (Benfica) com 7,75 segundos, a mesma marca da regressada Eva Vital (Benfica), que ao ficar em segundo lugar não conseguiu renovar o título do ano passado.
O outro destaque da tarde foi Irina Rodrigues (Sporting), que venceu o concurso de lançamento do peso (engenho de 4 kg), concluindo com a marca de 15.03 metros, um novo recorde pessoal que supera em mais de um metro a sua marca anterior e que se posicionou como sétima portuguesa de sempre em pista coberta e seguramente a segunda melhor atleta da atualidade, só ultrapassada por Antónia Borges, que ainda não competiu esta época. No salto em altura foi Anabela Neto (Sporting) a campeã nacional, igualando a marca e o título de 2011, com 1.74 metro, ficando a dois centímetros da melhor do ano, Marisa Anselmo e a deixar a sua colega de equipa Ana Monjane a nove centímetros.
Muito disputada (e emocionante) foi o duelo entre Marta Pen (Benfica) e Catarina Ribeiro (SC Braga), na prova de 1500 metros, com as duas a partilharam a frente da corrida, alternando de volta para volta. O sprint final de Marta Pen acabaria por ser decisivo, vencendo com 4.27,59 minutos, apenas seis centésimos mais rápida que a atleta bracarense. A campeã nacional júnior, Patrícia Caldas (SC Braga) foi quarta classificada com 4.33,30 minutos, melhorando a sua marca pessoal em pista coberta. Nos 400 metros planos o destaque foi a vitória de Dorothe Évora (Benfica), que na pista coberta baixou para um recorde pessoal sub-56 segundos, obtendo 55,80 segundos, com meio segundo de vantagem e deixando a campeã de 2011, Cátia Nunes (Sporting), no terceiro lugar com 56,50 segundos. Na marcha feminina, Sandra Monteiro (Benfica) liderou a prova mas a três voltas do fim acabou por ser Daniela Cardoso (NDA Pombal) que determinou a vitória (14.21,61).
ALGUMAS AUSÊNCIAS RETIRARAM BRILHO ÀS PROVAS MASCULINAS
Não se poderia pedir muito mais às provas masculinas, com algumas ausências de vulto, como Carlos Nascimento (na velocidade), além dos meio-fundistas do SL Benfica que amanhã marcarão presença na Taça dos Clubes Campeões Europeus, entre eles Emanuel Rolim.
A vitória na prova de 1500 metros acabou assim na mão de outro atleta benfiquista, Miguel Moreira (3.57,56 minutos), numa prova que foi lançada pelo atleta Hugo Santos (Liberdade FC). Ainda nas corridas, nos 400 metros planos, venceu José Miranda (Benfica) com 49,77 segundos, renovando o titulo de 2011 e melhorando 23 centésimos em relação à marca de há um ano, com o junior Fábio Webber (Sporting) a voltar a estar num bom nível, com 49,86 segundos. Na prova mais rápida, os 60 metros, Aucuiam Lopes (Benfica) estabeleceu um novo recorde pessoal de 6,88 segundos, três centésimos mais rápido que o segundo classificado, que foi Nuno Baptista (JOMA), também com recorde pessoal e que se sagrou campeão nacional, dado que Aucuiam Lopes ainda possui a nacionalidade guineense.
Nos saltos, na última prova da tarde, Francisco Cordoeiro (Escola do Movimento) foi o atleta que mais saltou no concurso de salto em comprimento, com uma vitória de 7.11 metros, marca que supera a alcançada no ano passado e que é um novo recorde pessoal do atleta nortenho, que é um dos seis atleta portugueses que este ano ultrapassaram os 7 metros, a par do segundo classificado nesta prova, Bruno Costa (Benfica), que saltou 7.08 metros. No salto com vara o vitorioso foi Diogo Ferreira (Benfica), que voltou a não conseguir ultrapassar os 5 metros, desta vez com 4.90 metros, depois de a meio da semana ter chegado a 4.95 metros.
Nos 5000 metros marcha, Miguel Carvalho(CN Rio Maior) sagrou-se campeão com 21.42,80 minutos, melhorando a marca de 22.12,90 com que foi campeão júnior há duas semanas. A prova levou o ritmo imposto por Samuel Pereira(CA Seia), campeão de 2011, que não conseguiu repetir o feito este ano, ficando a três segundos do vencedor.
CAMPEÕES NACIONAIS
Masculinos:
60 m – Nuno Baptista (JOMA) – 6,91
400 m – José Miranda (SL Benfica) – 49,77
1500 m – Miguel Moreira (SL Benfica) – 3.57,56
Vara – Diogo Ferreira (SL Benfica) - 4.90
Comprimento – Francisco Cordoeiro (Escola do Movimento) – 7.11
5000 m Marcha – Miguel Carvalho (CN Rio Maior) – 21.42,80
Femininos:
60 m – Tânia Duarte (SL Benfica) – 7,75
400 m – Dorothe Évora (SL Benfica) - 55,80
1500 m – Marta Pen (SL Benfica) – 4.27,59
Altura – Anabela Neto (Sporting CP) – 1.74
Comprimento – Ugundi Quiawacana (SL Benfica) – 6.08
Peso (4kg) – Irina Rodrigues (Sporting CP) – 15.03
3000 m Marcha – Daniela Cardoso (NDA Pombal) – 14.21,61
Enviados Especiais : Filipa Oliveira (texto) e Filipe Oliveira (fotos)
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Não houve muita aderência por parte dos atletas e também muito pouco espectacular este evento.
Não havia som, não havia anúncio das provas, não havia nada lol
havia sim alguns espectadores que não eram do atletismo, e que estar a olhar para uma quantidade de atletas a brincar ao atletismo na pista, pois nem sequer recebiam informação sonora das provas que estavam a decorrer.
Se é assim que queremos fazer o atletismo evoluir, tudo bem... acho que estamos num bom caminho. Quando é que perecebem que uma prova de atletismo tem que haver dinâmica, um bom SPEAKER e Música a animar o evento, só assim podemos cativar público para o atletismo, isto já nem falando na fraca divulgação dos campeonatos.
Cada vez que há prova em Espinho é sempre isto, muito fraquinhos...
Tomem mais atenção aos resultados e deiam destaque a quem merece...
Pois se formos a ver quem tem minimos para competições internacionais até agora? coloquem a lista e verão quem está em destaque.
Mas há que dar valor aos que lá estiveram presentes, até porque a marca do Nuno, abaixo dos 7 segundos, pela segunda vez esta época, salvo erro, é muito boa e mereceu ser campeão!