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Taça FPA de Saltos marcada pela queda de Edi Maia.
Muitas ausências dos principais planos nacionais, fizeram desta uma edição de fraca qualidade de resultados, onde foi curiosamente Edi Maia o mais pontuado, apesar da queda…
Alpiarça há muitos anos que recebe a Taça FPA de Saltos, uma prova nem sempre muito bem disputada pela ausências dos grandes valores nacionais e este ano a tendência acentuou-se e onde Edi Maia foi o único primeiro plano a marcar presença. O azar ocorrido numa queda aparatosa só tornou esta Taça FPA de Saltos ainda mais negativa e de má memória. O Benfica, com a ausência dos principais atletas do mais direto adversário, o Sporting, acabou um líder isolado nos dois géneros, onde Escola do Movimento (2316) e Gira Sol (1594) completaram pódio em masculino, enquanto o CA Marinha Grande (1775) e ACRS Desterro (1417) preencheram pódio em femininos. O Sporting perdeu assim o domínio e na comparação das pontuações dos clubes de há um ano, o pódio teve este ano pontuações com diferenças muito acima dos 500 pontos para cada um dos lugares.
EDI MAIA CAIU ANTES DE CAMINHAR PARA RECORDE NACIONAL
No arranque desta época Edi Maia (Sporting) partiu muito forte para melhorar o seu recorde pessoal e, quem sabe, tentar o recorde nacional de pista coberta, na posse de Nuno Fernandes desde 1996. Os 5.52 metros alcançados em Dezembro traziam esperança para a jornada de ontem em Alpiarça e Edi Maia começou muito bem o concurso com passagens descansadas das fasquias colocadas a 5.00, 5.25 e 5.45 metros. Na sua primeira tentativa a 5.55 metros o azar bateu (mais uma vez) à porta de Edi Maia, mas desta vez com uma queda aparatosa de costas, diretamente no chão. Viveram-se momentos de apreensão na pista de Alpiarça, com o atleta a ser conduzido ao Hospital, onde deverá ter estado até hoje de manhã. Apesar de não ter tido qualquer fratura, é uma incógnita por quanto tempo parará o atleta, que se não ganhou mazelas, terá ganho com toda a certeza um enorme susto, entre tantos outros que já teve. No Europeu de ar livre, em 2010, partiu a vara em plena competição, das três que já partiu ao longo da sua carreira…O salto com vara, com vitória de Edi Maia, trouxe uma grande confirmação, a do júnior Ícaro Miranda (Benfica). O atleta chegou aos 4.70 metros e poderá ser uma ameaça ao recorde nacional junior de pista coberta, que está na posse de Diogo Ferreira, com 4.98 metros, este esteve ausente desta prova, tal como o irmão de Ícaro, Rubem Miranda, que se encontra a recuperar de uma lesão.
De resto, apenas Marcos Caldeira (Benfica), além de Edi Maia, conseguiu colocar uma especialidade acima dos resultados de 2011, no salto em comprimento. Apesar de ultimamente ter apostado no triplo salto, Marcos Caldeira optou em Alpiarça pelo salto em comprimento, vencendo com 7.47 metros, onde globalmente os resultados pioraram.
O salto em altura, apesar da presença de Roman Gulyi (Sporting), este ano mais dedicado à carreira de treinador, teve apenas dois atletas acima dos 2 metros, numa disputa entre Benfica e Sporting, com Rodolfo Brites (Benfica) e Tiago Boucela (Sporting) com 2.01 metros. Gulyi saltou 1.98 metro. No triplo salto a ausência dos principais nomes, fez com que o vencedor, Celio Khido (CIA Ilha Azul), terminasse com 13.92 metros, uma marca muito inferior a 2011 e pouco habitual em competições de séniores masculinos…
ANABELA NETO A MAIS DESTACADA NUM SETOR TAMBÉM COM MUITAS AUSÊNCIAS
O panorama não foi melhor no setor feminino e foi Anabela Neto (Sporting) quem mais se destacou. No salto em altura o dado positivo foi mesmo o maior número de presenças em relação a 2011 e também a melhoria da marca de Anabela Neto, que chegou a 1.70 metro, apesar de globalmente os resultados terem baixado de nível. No salto com vara, com ausência de Marta Onofre, foi Diana Carqueijo (Escola do Movimento) quem mais alto saltou, obtendo 3.60 metros, uma marca que terá deixado a atleta portuense contente. Ungudi Quiawacana (Benfica), que no dia anterior tinha estado em Pombal nos 60 metros, teve uma prestação modesta na prova do salto em comprimento, obtendo 5.67 metros que ficam muito longe das marcas que obteve na época anterior. No triplo salto também faltaram as principais figuras, numa tendência já verificada no setor masculino, acabando a vitória por pertencer a Ana Patrícia Silva (CA Marinha Grande), com 11.19 metros, numa prova também marcada pela fraca presença de participantes (6 apenas).
RESULTADOS (Taça FPA Saltos):
Masculinos:
Vara – Edi Maia (Sporting) – 5.45
Altura – Rodolfo Brites (Benfica) – 2.01
Comprimento – Marcos Caldeira (Benfica) – 7.47
Triplo – Celio Khido (CIA Ilha Azul) – 13.92
Coletiva – SL Benfica (2634), Escola Movimento (2316), Gira Sol (1594)
Femininos:
Vara – Diana Carqueijo (Escola do Movimento) – 3.60
Altura – Anabela Neto (Sporting) – 1.70
Comprimento – Ungudi Quiawacana (Benfica) – 5.67
Triplo – Ana Patrícia Silva (CA Marinha Grande) – 11.19
Coletiva – SL Benfica (2258), CA Marinha Grande (1775), ACRS Desterro (1417)
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