Uma medalha de Ouro separa França e Portugal.
Poderosa no sector masculino, a França é uma séria ameaça às cores nacionais, no historial de um evento que junta as fortes influências ibéricas, francófonas e britânicas...
Nem em época de Jogos Olímpicos a França tira o pé do acelerador neste Europeu, como ocorre em países como a Espanha ou mesmo Portugal, o que parece uma forte aposta para alcançar o segundo lugar na tabela de medalhas por países, neste momento na posse de Portugal. Mas defender este lugar não será tarefa simples para Portugal, que tem apenas uma medalha de Ouro a mais, o mesmo número de medalhas de Prata (17 no total), mas muito menos medalhas de Bronze (20 francesas, 14 portuguesas). Desta forma bastaria que a França obtivesse um Ouro para relegar Portugal para um terceiro lugar, que é ainda muito confortável (Espanha só conta com 13 Ouros, contra os 18 de França e os 19 de Portugal).
O trunfo principal do colectivo francês estará neste ano, como noutros, no sector masculino. A equipa sénior apenas tem uma alteração em relação à que conquistou o Ouro, em Albufeira. Esta alteração não se pode sequer considerar uma substituição, antes sim um reforço, já que se retrata de Hassan Chahdi, o atleta que há um ano triunfou brilhantemente no escalão de sub-23. Sendo que será muito difícil perder o Ouro colectivo, aqui a dúvida é se escapará a medalha individual como há um ano, uma tarefa que até parece este ano mais simples...Com ausência de Chahdi da equipa sub-23, cabe a Florian Carvalho assumir o protagonismo e tentar lutar pelo Ouro que escapou há um ano por três segundos. A equipa júnior apenas conta com Romain Collenot-Spriet da equipa de há um ano, pelo que aqui o que surge é uma verdadeira incógnita, depois do quarto colectivo de Albufeira.
Também reformulada vem a equipa sénior feminina, que mantém a melhor de há um ano, Fatiha Klilech-Fauvel e que trará este ano Sophie Duarte, atleta que se assume candidata às medalhas individuais. Este cenário, dependendo de toda a restante equipa, também poderá aproximar as francesas das medalhas colectivas, depois de há um ano terem ficado a sete pontos desse objectivo. Também reformulada está a equipa sub-23, uma das mais fracas desta comitiva, embora mantendo a 14ª classificada de há um ano, Clémence Calvin. Igualmente remodelada está a selecção júnior, escalão onde a França nunca foi forte no historial desta competição.
CONVOCADOS:
Seniores masculinos: Morhad Amdouni, Mokhtar Benhari, Hassan Chahdi, Benjamin Malaty, Denis Mayaud, Abdellatif Meftah.
Sub-23 masculinos: Bryan Cantero, Florian Carvalho, Simon Denissel, Matthieu Garel, Abdellatif Hadjam, Mathieu Lonjou.
Juniores masculinos: François Barrer, Djilali Bedrani, Sofiane Boulekouane, Romain Collenot-Spriet, Julien Detre, Maxime Salmeron.
Seniores femininos: Christine Bardelle, Sophie Duarte, Séverine Hamel, Fathia Klilech-Fauvel, Patricia Laubertie, Laurane Picoche.
Sub-23 femininos: Sandra Beuvière, Clémence Calvin, Alexandra Cassan-Ferrier, Mylène Corradini, Emilie Julien, Anne Lonjou.
Juniores femininos: Karen Baizid, Anaïs Bourgeix, Cécile Jarousseau, Camille Laplace, Marion Legrand, Solenn Riou.
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