Apenas Sub-23 femininos não apresentarão equipa completa.
Foi hoje divulgada a lista dos convocados para o Europeu de Corta-Mato, uma lista sem grandes novidades, mas com a certeza da ausência dos medalhados há um ano.
As cores nacionais estarão este ano potencialmente mais enfraquecidas no Europeu de Corta-Mato, onde Portugal tem um estatuto a defender, depois de há um ano ter alcançado medalhas individuais e colectivas. A verdade é que ausências como as de Jéssica Augusto, Sara Moreira e Marisa Barros, bem como as de Youssef el Kalai, Eduardo Mbengani, Nuno Costa fazem a devida diferença numa equipa, onde talvez se possa enaltecer a possibilidade de manter o resultado em Juniores masculinos.
Por partes, a equipa sénior masculina é constituída pelo experiente José Rocha, que terá ao seu lado um misto de atletas formados, como Rui Teixeira, Ricardo Ribas e Pedro Ribeiro, com outros em ascensão, como Bruno Jesus e Tiago Costa. Este último parece o mais capaz de um resultado interessante em Velenje. Apesar de até ter iniciado bem a época de corta-mato, a indisponibilidade de Youssef el Kalai disputar crosses em Portugal levou à sua ausência na convocatória...A equipa sénior feminina tem em Ana Dias o rosto da experiência, na 12ª participação que deverá gerir da melhor forma, até porque os vários anos ao serviço da selecção já lhe mostraram que a experiência conta bastante num momento destes. Se é verdade que atletas da “espinha dorsal”, como Dulce Félix (bronze há um ano) e Anália Rosa, permitem pensar na medalha colectiva, as restantes não terão tanta experiência, embora este ano Leonor Carneiro esteja num momento de forma interessante, enquanto Ercília Machado fez todo o percurso nas camadas mais jovens, em selecções para vários eventos de corta-mato. Destas a atleta Doroteia Peixoto é a que menos experiência tem a este nível, mas deverá querer mostrar que pode ser opção para próximas ocasiões...
As equipas de sub-23 têm realidades diferentes. Este ano, como noutros, a equipa feminina volta a não ter a equipa completa, ao contrário de todas as restantes. Carla Salomé Rocha é a que se tem mostrado melhor, mas todas as restantes seleccionadas já sabem qual o ambiente de um grande evento de corta-mato : Daniela Cunha, Sónia Lima, Catarina Ribeiro e Bárbara Ferreira. Em masculinos a equipa parece mais heterogénea e sem grandes referências, embora os convocados sejam também atletas habituados ao contexto de selecção nacional. Jorge Santa Cruz, Daniel Gregório, Hugo Daniel, Luís Mendes, Pedro Vieira e Ricardo Figueiredo foram os convocados.
Em júniores as esperanças depositam-se na equipa masculina, curiosamente composta por cinco atletas benfiquistas, que foram dominando este escalão nas provas de observação. Sem dúvida que Rui Pinto é a referência principal, numa equipa onde também Emanuel Rolim poderá brilhar. De resto estão convocados Diogo Lourenço, Ruben Silva, Adrião Rodrigues e Samuel Barata. Em femininos estarão Catarina Carvalho, Catarina Gonçalves, Cátia Santos, Diana Almeida, Marta Martins e Silvana Dias e destas será difícil avaliar a que mais possibilidades tem de um bom resultado individual.
Os clubes mais representados nesta convocatória são Benfica e Maratona, ambos com oito atletas, embora a participação do clube de Oeiras seja essencialmente nas selecções séniores, enquanto que a equipa de Lisboa goza o bom estado dos seus fundistas jovens. Nas selecções séniores o anterior poderio da Conforlimpa, foi desta vez limitado apenas à chamada de Tiago Costa, enquanto que o Maia AC coloca dois atletas (Pedro Ribeiro e Bruno Jesus) na equipa sénior. O SC Braga e a UD Várzea são os clubes, a seguir a Benfica e Maratona, que colocam mais atletas na selecção, três cada.
Tudo depende agora do que acontecer a 11 de Dezembro em Velenje, na Eslovénia, porque também é de prever outras selecções europeias enfraquecidas, não estivéssemos em época de Jogos Olímpicos...
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Parabens Catia
E PORQUE SÓ 5 SUB23?
É uma vergonha
Na Amora, a Catarina ganhou e a Bárbara ficou a 23''. A 5ª classificada ficou a 32'' da Bárbara.Se tivesse ido a Torres ficava a menos de 6' da Salomé?
Vejam as classificações das sub/23 em anteriores campeonatos; será que todas têm nível para estarem numa selecção?
Uns têm de ter qualidade, outros a sorte de naquele ano o nível ser menor.
1º acho que sendo que todas as equipas levam 6 atletas e é um bocado desmotivador ver uma equipa com a falta de uma atleta.
2º a 6 atleta que supostamente entrava nas contas do seleccionador é a meu ver a susana francisco do NSLourinhã
esta atleta nunca deu muito nas vistas, mas esteve sempre em bons planos, já esteve muito perto de representar a selecção por 2 vezes.
Sendo de um clube pequeno, acho que necessita do apoio da federação, sendo que a representação nacional a projectaria no futuro.
Pode ser um clube pequeno mas teve sempre bons atletas, entre eles um irá representar a selecçao (Emanuel Rolim) este ano.
Se por um lado a federação apoia os atletas, eu gostava mesmo que nestes momentos, onde os atletas fazem de tudo para vestir a camisola das quinas ao peito, a federação nao discriminasse ninguém!!
A atleta Marta Pen obteVE a classificação de 3º lugar no passado fim de semana no corta mato da Amora ,mostrando a sua boa forma mesmo na distancia de 5mil metros .No entanto pódio não parece ser suficiente para conquistar um lugar no europeu visto que a atleta Catia Santos acabou por levar a melhor mesmo com um 4º lugar na mesma prova .Sem tirar todo o mérito e esforço , coloco uma pergunta .
o que afinal é necessário para fazer parte do lote de seleccionados para o europeu?
O que é que se diz a uma filha para se motivar com todo o esforço que uma vida académica exige em parceria com a modalidade , que se sente injustiçada ?se a partida tinha sido feita a selecção,foi brincar com os atletas que julgo merecerem mais respeito pelo seu esforço
espero que esta situação não desanime as atletas apesar de terem motivos para tal...acho que não deveria haver atleta de primeira e segunda, estamos certos que todos vão dar o melhor no europeu...força
Infelizmente têm que fazer mínimos e no máximo podem ir 3.
Motivação? Onde estão alguns dos que têm ido? O que melhoraram?
É diferente ir de propósito como suplente (todos os países o fazem), ou aproveitar para suplente que já lá está a fazer outra prova
E como comparar esta situação com a ida todos os anos de muitos atletas ao europeu de corta mato, que depois “desaparecem”, não melhoram?
E devem ir porque podemos ter equipas de 6 atletas? Não interessa a qualidade?
Leiam o que muitos escreveram nesta página depois dos europeus de 2008 ou 2009; antes, todos deviam ser selecionados, depois… não tinham nível para ir
Até entendo o ponto de vista mas a verdade é que não é minimamente viável essa ideia , até porque portugal sempre teve a tradição do meio fundo e felizmente ao longo do tempo têm aparecido grandes nomes em outras disciplinas de modo a contrariar este " rotulo", no entanto principalmente em camadas mais jovens o sector que continua a levar mais atletas com mínimos é o meio fundo.
O efeito do aparece e desaparece é bastante notável tanto nesta disciplina como em todas as outras.
24 atletas; 6 do meio fundo; 6 dos saltos; 4 velocidade; 4 marcha; 2 lançamentos; 2 Barreiras.
esdes sectores, só o meio fundo tem provas internacionais sem minimos. Como se motivaram todos os outros para chegarem a este nível?
A dor de cotovelo dói muito para os lados de Santo Tirso.
Chatice fica para o ano!!