Três continentes em busca de melhor atleta do ano.
A IAAF divulgou ontem a lista dos três atletas finalistas, por género, candidatos a melhor do Mundo do ano de 2011.
No próximo dia 12 de Novembro de 2011 a IAAF realizará a Gala anual do atletismo, no Mónaco, mas desta vez sem que haja qualquer atleta europeu candidato ao prémio final. Lembre-se que a votação é realizada por elementos da “Família IAAF”, composta por dirigentes, treinadores, agentes e outros, sendo que apenas os três mais votados vão para a Gala com a possibilidade de chegarem ao galardão de melhor atleta do Mundo.
Este ano o público escolheu dois jamaicanos e um queniano, para o sector masculino. Os colegas de treino, Yohan Blake e Usain Bolt, o primeiro inesperadamente o campeão mundial nos 100 metros, o segundo o campeão mundial nos 200 metros, mas ambos recordistas pela Jamaica na estafeta de 4x100 metros e ainda o oitocentista David Rudisha (Quénia), candidatam-se ao lugar mais alto. Rudisha foi o vencedor desta distinção há um ano, enquanto Bolt conquistou esta distinção em 2008 e 2009. No sector feminino o continente australiano consegue ter a presença de duas atletas, embora de países diferentes : Valerie Adams (Nova Zelândia) e Sally Pearson (Austrália). Aqui o Quénia também apresenta uma atleta, a fundista Vivian Cheruiyot, sendo, a par da Jamaica, o único país que apresenta dois atletas com possibilidade ainda de se tornar melhor atleta mundial do ano.
A Europa fica assim fora da disputa desta distinção, depois de em 2008 a russa Yelena Isinbayeva e em 2010 a croata Blanka Vlasic terem conseguido esta distinção. Estavam nomeados numa primeira fase Mo Farah (Reino Unido), Robert Harting (Alemanha), do lado masculino e Maria Abakumova, Tatyana Chernova e Anna Chicherova (Rússia), do lado feminino.
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