[DAEGU11] Faltou sorte na final de Chuva

Sexta, 02 Setembro 2011
[DAEGU11] Faltou sorte na final de Chuva

10º lugar de Marcos Chuva é bom resultado para estreante.

Um excelente prémio de fim de época esta presença na final do salto em comprimento, por parte de Marcos Chuva. 

Numa final sem marcas muito exigentes, faltou alguma sorte de experiência para Marcos Chuva, que teve de se contentar com o 10º lugar, mas com toda a certeza com a noção que tudo poderia ser melhor se tivesse tido acesso aos últimos saltos.

Esta final, pouco apreciável na cobertura televisiva, teve uma luta entre o norte-americano Dwight Philips, que aqui defendia o título de Berlim e o australiano Mitchell Watt. Apesar de tudo as posições do concurso definiram-se bastante bem desde início, com Philips a abrir com 8.31 metros e Watt a ter o seu segundo ensaio a 8.33 metros, que obrigou a uma resposta de Philips com 8.45 metros, marca que não viria a melhorar ao longo do concurso, sem qualquer outra marca válida, numa altura em que tentou arriscar uma marca arrebatadora. Watt também não conseguiu melhorar e o medalha de bronze, Ngonidzashe Makusha (Zimbabwe) chegou aos 8.29 metros logo ao primeiro ensaio, sem o melhorar. O título de Philips é o quarto da sua carreira, que começou a angariar em 2003, com interregno apenas em 2007, um atleta que já marca a história do atletismo mundial.

Com este arranque forte dos atletas do pódio, além dos restantes, Marcos Chuva tinha de saltar a um bom nível para ter acesso aos últimos três saltos, mas o seu estatuto de estreante não lhe trouxe melhor que 8.05 metros no primeiro ensaio e 7.99 metros no terceiro ensaio, marcas boas para o seu momento da carreira, mas insuficientes para os 8.17 metros alcançados ao final de três ensaios por parte do alemão Sebastian Bayer. Nem a marca de qualificação lhe dava o acesso à final e apenas o atingir do seu recorde pessoal lhe possibilitava o alcance das medalhas. Não conseguiu assim o feito de Carlos Calado de há dez anos, quando o português alcançou a medalha de bronze.

Foi, no entanto, um excelente resultado para o jovem saltador português, que este ano conquistou o estatuto de vice-campeão europeu de sub-23 e que a longo prazo poderá ser uma das mais valias da selecção nacional para os resultados de topo, o que coloca Portugal com dois grandes atletas nos saltos horizontais, contabilizando Nelson Évora no triplo salto.

RESULTADOS (Comprimento – Final)
1. Dwight Philips (EUA) – 8.45
2. Mitchell Watt (Austrália) – 8.33
3. Ngonidzashe Makusha (Zimbabwe) – 8.29
...
10. Marcos Chuva (Portugal) – 8.05

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