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Longa época não terá permitido manutenção de forma.
Patrícia Mamona não conseguiu melhor que 13.59 metros, numa qualificação onde a passagem à final seria sempre complicada.
Foi uma época longa e com muitas viagens para Patrícia Mamona, que esteve a maior parte da época a representar a Universidade de Clemson, chegando ao título universitário norte-americano no triplo salto. Poucos dias após a chegar a Portugal representou as cores nacionais no Europeu de Equipas e teve a seguir representações pelo Sporting, procurando sempre o mínimo, que acabou por acontecer ainda em Portugal. Depois uma nova viagem para Oeste para a disputa das Universíadas e hoje finalmente o cumprir do sonho de participar nos Mundiais, na Coreia. Podia-se dizer que Patrícia Mamona quase deu a volta ao Mundo para cumprir o seu sonho...
A qualificação do triplo salto realizou-se com o vento quase nulo, até ligeiramente a favor, no Estádio que está a acolher o Mundial. Patrícia Mamona participou no Grupo A e até começou com 13.48 metros, marca que seria uma boa estreia em Mundiais se fosse bastante ampliada nos saltos seguintes. Mas Mamona teve dificuldade nessa superação, saltando apenas 13.27 metros ao segundo ensaio e melhorando para 13.59 metros no terceiro ensaio. Feitas as contas acabaria a pouco mais de meio metro da última qualificada para a final, a brasileira Keila Costa (14.15). Também a jamaicana Kiberly Williams, com quem Patrícia Mamona fez grandes despiques na NCAA, ficou pelo caminho com 14.06 metros, neste caso na segunda participação em Mundiais.
Apenas três atletas passaram directamente à final ultrapassando os 14.45 metros, marca designada para o efeito. Mabel Gay (Cuba) com 14.53 metro e Caterine Ibarguen (Colômbia) com 14.52 metros não precisaram mais do que dois saltos para o alcance desta marca, mas a grande favorita ao Ouro, a cubana Yargeris Savigne precisou de três saltos para finalmente chegar aos 14.62 metros, numa sessão matinal que terá sido mais complicada do que certamente esperaria.
A única surpresa foi a não qualificação da eslovena Marija Sestak, que não foi além dos 13.87 metros e ficou fora da qualificação para a final do triplo salto, que promete alguma luta, a não ser que Savigne volte a colocar o modo de campeã activo, mas sempre com o cuidado com a ucraniana Olha Saladuha, que hoje também não teve uma qualificação muito esclarecedora e que se ficou com 14.40 metros.
RESULTADOS (Triplo – Qualificação)
1. Yargeris Savigne (Cuba) – 14.62
2. Mabel Gay (Cuba) – 14.53
3. Caterine Ibarguen (Colômbia) – 14.52
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27. Patrícia Mamona (Portugal) – 13.59
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![[DAEGU11] Mamona não se qualificou](/images/arquivo/2010/eventos/barcelona2010/patricia_mamona_final.jpg)
