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Objectivo foi atingido, após uma época agridoce.
Segunda participação em Mundiais coroada com mais um lugar no top-10, que abre boas perspectivas para Londres 2012.
Foi a primeira a entrar em competição com as cores nacionais, na prova mítica, a Maratona. Esta prova não costuma ter falsas partidas, mas em Daegu foram duas as falsas partidas, mais por culpa dos juízes que das atletas que sorriam com este fenómeno bizarro. Esta colaboração com o erro dos juízes traduziu-se também com a colaboração entre as atletas ao longo da corrida, que foram sempre correndo em grupo compacto, tornando a prova lenta e pouco interessante. A prova realizada em circuito só tinha variações quando aconteciam os abastecimentos, mas novamente tudo se voltava a compor.
No meio deste “aborrecimento”, Marisa Barros limitou-se a vir sempre junto à cabeça da corrida, talvez porque soubesse que não poderia arriscar demasiado após uma época em que quase terminou a carreira por causa do joelho e apenas esperar o ataque de alguém. Azusa Nojiri (Japão) bem tentou ainda um ataque, mas rapidamente foi a portuguesa a fechar o espaço existente e tudo voltava ao mesmo.
Perto dos 35 quilómetros as atletas quenianas (Edna Kiplagat, Priscah Jeptoo e Sharon Cherop) desferiram um forte ataque onde apenas a etíope Bezunesh Bekele teve pernas para acompanhar. Mas acabaria por ceder mais tarde e deixar o trio queniano completamente sozinho, para um pódio completamente queniano. A vitória pertenceria à mais candidata das três, Edna Kiplagat, que terminou em 2:28.43 horas.
A portuguesa Marisa Barros, que passou no 13º lugar aos aos 35 quilómetros, acelerou o ritmo e chegou mesmo a passar aos 40 quilómetros em lugar de finalista (8º), mas acabaria por perder esse lugar para a chinesa Jiali Wang, terminando num prestigiante 9º lugar, com o tempo de 2:30.29 horas, uma marca a que já está pouco habituada, mas que decorreu de uma corrida extremamente lente e calculista por parte de todas as atletas presentes.
Esta classificação ficou a três lugares do que havia conquistado em Berlim há dois anos, mas não deixa de ser relevante a sua regularidade, mesmo depois de uma época com diversas complicações. O objectivos que colocou antes de partir para Daegu, um lugar no top-10, foi inteiramente cumprido, um top a que já se vem habituando depois do 6º lugar no Mundial de 2009 e do 8º lugar do Europeu de 2010. O que se segue são os Jogos Olímpicos e Marisa Barros ainda procura fazer parte da história...
Destaque ainda para a Taça do Mundo da Maratona, prova colectiva que se realizou em paralelo com o Mundial e que teve obviamente vitória da selecção do Quénia, apesar de ainda não se conhecer a restante classificação, com alguns problemas de cronometragem que da mesma forma impedem conhecer pormenorizadamente a passagem aos 30 Km.
RESULTADOS (Maratona – Final)
1. Edna Kiplagat (Quénia) – 2:28.43
2. Priscah Jeptoo (Quénia) – 2:29.00
3. Sharon Cherop (Quénia) – 2:29.14
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9. Marisa Barros (Portugal) – 2:30.29
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![[DAEGU11] Marisa Barros em excelente 9º](/images/arquivo/2010/eventos/barcelona2010/marisa_barros.jpg)
