Bom fim-de-semana para portugueses em meetings.
Em quatro meetings diferentes, atletas obtiveram resultados de boa valia, visando a preparação para o Mundial de Ar Livre.
Os portugueses estão rápidos e disso dá conta as quatro provas de velocidade que foram feitas por portugueses no estrangeiro, cada uma com diferentes tipos de sucesso. O outlier foi aqui Marco Fortes, que esteve no lançamento do peso.
Arnaldo Abrantes voltou aos grandes desempenhos e no Meeting Chaux-de-Fonds, na Suíça, correu os 200 metros com o registo de 20,61 segundos, marca que é claramente mínimo “B” para os Mundiais de Ar Livre e que só peca por não ter sido mínimo “A”, por somente um centésimo, o que à partida invalida desde já que outro atleta português possa estar em Daegu com mínimo “B”. Esta marca foi acompanhada pelo 6º lugar do português, que poderá agora preparar o Mundial com mais calma...
Em Itália, no Meeting de Donnas, estiveram Sónia Tavares e Jorge Paula, depois de na sexta-feira terem competido em França. Sónia Tavares correu perto do seu melhor da época, mas os 23,52 segundos ainda ficam longe dos 23,30 segundos que a velocista portuguesa necessita para marcar presença no Mundial. Ficou contudo com um excelente segundo lugar, apenas batida pela senegalesa Ndeye Soumah (23,06 segundos), que correu noutra série. Também nos 200 metros, Jorge Paula terminou com 21,38 segundos, anti-regulamentares já que o vento soprava na sua série com 2.1 m/s, no sentido da corrida. Foi, ainda assim, um bom teste para o português que na sexta-feira alcançou mínimos noutra prova, os 400 metros barreiras.
Marco Fortes acabou por ser um dos maiores destaques do fim-de-semana, depois de ter vencido o Meeting Dudelange com 20.22 metros, numa prova que foi realizada no Luxemburgo. Esta marca voltou a colocar o lançador português acima dos 20 metros, numa época onde já lançou 20.57 metros, com mínimos garantidos para o Mundial de Ar Livre.
Na Rússia, no Memorial Zhukovskiy Znamenskiy, esteve Francis Obikwelu nos 100 metros, em prova a contar para o circuito mundial de meetings. O português correu em lentos 10,44 segundos na eliminatória, marca que não viria a melhorar na final, onde se limitou ao último lugar (8º), com irreconhecíveis 10,49 segundos, apesar do vento contra. A prova foi vencida por um dos destaques da época, o jamaicano Michael Frater.
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