Seleccionador fez balanço do Europeu de Equipas.
José Barros contente com o primeiro dia de provas, mas esperando que a luta pela manutenção fosse mais renhida no segundo dia…
A descida de divisão por parte da equipa de Portugal, que em Estocolmo ficou no 11º lugar, era esperada, mas no ponto de vista do seleccionador nacional a esperança nunca morreu numa selecção que sentiu desde início unida : “Gostei muito do grupo, estiveram sempre juntos na bancada a ver as provas”.
O primeiro dia foi de facto o dia mais favorável, já que além de Portugal ter ficado acima das expectativas, alguns resultados individuais tornaram este dia muito importante também para as aspirações pessoais, já que é um dos raros momentos competitivos de alto nível para muitos dos atletas. Mas a segunda jornada ficou aquém do esperado, também pelo frio sentido, que segundo o seleccionador nacional não era esperado pela comitiva : “A partir do momento em que tivemos uma jornada como a de ontem, gostaria de ter visto uma segunda jornada semelhante”.
Até final as expectativas da comitiva eram grandes, pelo menos para tentar ficar mais próximo da manutenção, ponto de vista partilhado por José Barros : “tínhamos esperança de tentar melhor e dar a luta pela manutenção”. O seleccionador destacou ainda a disponibilidade dos atletas, que não abdicaram da participação em função de uma período competitivo elevado e principalmente os atletas que dobraram provas em favor de Portugal. Destacou ainda o recorde nacional de Sub-23 de Vera Barbosa e os mínimos de Sara Moreira, que está já em preparação dos Jogos Olímpicos de Londres.
O Campeonato da Europa de Equipas voltará agora em 2013, “onde voltaremos a lutar pela subida”, diz José Barros com essa esperança. Só dessa forma, em 2014, Portugal poderá tentar estar de novo na Superliga, mas nessa altura com uma selecção renovada : “daqui até 2014 temos de ter parte da selecção renovada”, dizia o seleccionador nacional e vai mais longe “acredito que temos nomes à altura para lutar pelo objectivo da manutenção da Superliga”.
É nesta esperança que José Barros coloca o futuro da selecção nacional nesta competição, numa altura em que os atletas se debatem com várias dificuldades de financiamento, face ao desinvestimento na Alta Competição. Para o ano não haverá Campeonato da Europa de Equipas, já que existirá o Europeu de Ar Livre e os Jogos Olímpicos. Após estes Jogos Olímpicos, é provável o abandono de alguns atletas e desta forma a selecção de 2013 deverá ser renovada em relação à que competiu em Estocolmo.
Enviados Especiais : Edgar Barreira (texto) e Filipe Oliveira (fotos)
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O Campeonato da Europa de Equipas voltará agora em 2013, “onde voltaremos a lutar pela subida”, diz José Barros com essa esperança. Este senhor é uma anedota.
Só dessa forma, em 2014, Portugal poderá tentar estar de novo na Superliga, mas nessa altura com uma selecção renovada (espero que direcção da FPA e seleccionador) : “daqui até 2014 temos de ter parte da selecção renovada”, dizia o seleccionador nacional e vai mais longe “acredito que temos nomes à altura para lutar pelo objectivo da manutenção da Superliga”. Com o desinvestimento que a modalidade terá nos próximos tempos e com a extinção de alguns clubes nacionais, onde irá ele "buscar" atletas com motivação para treinar e representar Portugal numa competição de equipas ao mais alto nível?