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Marco Fortes e Vânia Silva foram os mais bem sucedidos.
O sector dos lançamentos acabou por complicar as contas portuguesas a uma tentativa da manutenção na Superliga.
Talvez se esperasse bem mais deste sector de lançamentos, que se apresentava neste primeiro dia com os atletas todos em progressão de marcas nesta época e os quatro como recordistas nacionais das suas especialidades. A prestação mais segura terá mesmo sido a de Vânia Silva, no lançamento do martelo, com Marco Fortes bem classificado, mas com uma marca sem história.
A MARCO FORTES FALTOU AQUELE LANÇAMENTO…A TIAGO APERTA FALTOU EXPERIÊNCIA
Marco Fortes foi o representante português no lançamento do peso, prova onde se tem apresentado em bom nível e onde se esperava estar ao melhor nível da época. Com um nulo inicial, os lançamentos seguintes de 19.26 metros e 19.40 metros não chegaram para o português entrar nas contas do último ensaio só para os quatro melhores. O quinto lugar acaba, assim, por ser muito melhor que a marca alcançada, numa prova onde um dos três primeiros lugares até seria possível. Venceu o alemão David Storl (20.81 metros), recorde dos campeonatos, numa prova onde o polaco Tomasz Majewski também esteve longe do melhor, com 20.51 metros.
O objectivo de novo recorde nacional no lançamento do dardo não só escapou a Tiago Aperta, como o jovem atleta acabou por não ir além do último lugar. O atleta fez três ensaios válidos, mas numa progressão muito lenta (59.54, 62.36 e 62.54 metros), a mais de 10 metros do recorde nacional que detém e que em Estocolmo lhe teria permitido o sétimo lugar, pelo menos. O português justificou a marca com a diferença sentida ao nível da corrida de balanço e na sua análise “estava a querer muito e isso deixou-me contraído”. As suas aspirações deixaram-no naturalmente frustrado, talvez fruto da sua inexperiência também. As suas aspirações viram-se agora para o Europeu de Sub-23, onde poderá redimir-se da marca de hoje e que não evitou a descida progressiva de lugares da selecção. Venceu o ucraniano Dmytro Kosynskyy com 81.29 metros, recorde dos campeonatos.
VÂNIA SILVA ESTÁVEL E PERTO DO SEU MELHOR
A melhor nos lançamentos femininos foi mesmo Vânia Silva, no sexto lugar, com uma marca interessante de 68.35 metros. Foi a sua melhor marca em competições internacionais disputadas fora de Portugal, num concurso em que fez uma boa progressão, de 63.55 metros no primeiro ensaio, para 66.48 metros no segundo ensaio e um fecho de 68.35 metros. Talvez um quarto ensaio lhe permitisse chegar perto dos 70 metros, mas para isso teria hoje de conseguir até ao terceiro ensaio uma marca ao nível do recorde nacional. “Era uma boa competição para lançar longe”, assumiu a portuguesa que no início do próximo mês voltará à Suécia para um meeting. Triunfou a alemã Betty Heidler, à vontade, com 73.43 metros.
Pior esteve Sílvia Cruz, que a lançar em progressão de marca não foi além dos 55.12 metros, uma marca que fica a mais de quatro metros do seu melhor nesta época. Provavelmente, mesmo com quarto ensaio, seria difícil à portuguesa chegar muito longe, pela estabilidade dos seus três ensaios. Com este resultado não foi além do 8º lugar, embora não fosse possível alcançar mais do que dois ou três lugares acima. Christina Obergfoll (Alemanha) acabou como melhor entre as 12 participantes, com um lançamento de 66.22 metros, obtido a abrir o seu concurso.
RESULTADOS:
Masculinos :
Peso – Marco Fortes (5º) – 19.40
Dardo – Tiago Aperta (12º) – 62.54
Femininos:
Martelo – Vânia Silva (6º) – 68.35
Dardo – Sílvia Cruz (8º) – 55.12
Enviados Especiais : Edgar Barreira (texto) e Filipe Oliveira (fotos)
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O Rui Pinto foi uma má escolha a sua seleção.
Boa Sorte para amanhã!