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Mínimos ‘A’ para Sara Moreira.
As possíveis armas portuguesas para as provas de fundo, não tiveram hoje grande efeito e terão ditado o fim das esperanças nacionais para a manutenção na Superliga.
As expectativas acabaram por ser maiores do que as confirmações, num conjunto de fundistas que aqui poderiam fazer o seu melhor, ou o seu pior…Acabou por ocorrer a pior expectativa e daqui sobrou uma Sara Moreira super dedicada e altamente cumpridora, obteve mínimos e garantiu talvez a melhor prestação nacional em Estocolmo…
ESPERAVA-SE MAIS DE YOUSSEF EL KALAI…
A opção de Youssef el Kalai para os 5000 metros não era demasiado segura ao nível do resultado, mas a melhor opção do momento, sem colocar Rui Silva a dobrar provas. Kalai, que chegou a estar na frente a puxar o ritmo, acabaria por cair imenso na classificação, terminando num desolante 9º lugar, com o registo de 13.56,92 minutos. “Não consegui estar bem, fiquei triste”, disse Kalai no final que terá acusado cansaço após a sua participação na Taça da Europa de 10000 metros. Numa disputa final interessante entre Jesus España (13.39,25 minutos) e Serhiy Lebid (13.39,75 minutos), caiu mais um recorde dos campeonatos.
O jovem Rui Pinto acabou por acusar inexperiência e numa prova lançada em ritmos fortes acabou por não ir além 3.49,17 minutos nos 1500 metros. Esta marca apenas lhe garantiu o último lugar, o que não teria sido muito melhor se tivesse estado ao nível do seu registo. “Foi uma experiência positiva. Só tenho 18 anos e tenho muitos anos pela frente”, disse o português que para o resto do ano irá apostar nos 5000 metros, nomeadamente nos europeus dos escalões jovens.
SARA MOREIRA SALVOU HONRA DO FUNDO NACIONAL
Os mínimos ‘A’ de Sara Moreira salvaram a prestação nacional ao nível do fundo. Nos 3000 metros obstáculos a portuguesa esteve sempre no encalce da campeã mundial Gulnara Galkina (Rússia), que só na última volta se conseguiu desprender da portuguesa. Acabou, assim, por ganhar a russa com 9.31,20 minutos, seguida por Sara Moreira, com 9.35,11 minutos. A correr com dores no tendão de Aquiles, a portuguesa tentou gerir a prova, com o atingir de todos os objectivos, os mínimos para o Mundial de Ar Livre e o segundo lugar para Portugal, naquela que provavelmente será a melhor prestação portuguesa nestes campeonatos.
Sem ritmo, é assim que se pode designar a prova de Dulce Félix, que nos 3000 metros correu em lentos 9.09,92 minutos, apenas a 10ª marca entre as presentes, muito longe do seu melhor. “Não foi a prova que queria “, disse a portuguesa descontente no final que considera que precisaria de ter corrido mais provas de distâncias curtas, numa época onde preparou fundamentalmente distâncias longas. Com melhor marca europeia do ano correu a russa Olesya Syreva, com o registo de 8.53,20 minutos.
Faltou o objectivo a Sandra Teixeira, que tinha a difícil tarefa de tentar ser melhor que o seu último lugar entre atletas inscritas. Nos 800 metros não teve a alma suficiente para tentar a superação e acabou mesmo última classificada com o tempo de 2.07,94 minutos, a quase três segundos da sua mais directa adversária. “Esta prova era um suicídio para mim porque os ritmos eram muito rápidos”, disse em entrevista no final, destroçada por não ter conseguido oferecer mais do que um ponto a Portugal. A russa Mariya Savinova foi destacada vencedora, com o tempo de 1.58,75 minuto.
RESULTADOS :
Masculinos :
1500 m – Rui Pinto (12º) – 3.49,17
5000 m – Youssef el Kalai (9º) – 13.56,92
Femininos:
800 m – Sandra Teixeira (11º) – 2.07,94
3000 m – Dulce Félix (10º) – 9.09,92
3000 m Obstáculos – Sara Moreira (2º) – 9.35,11
Enviados Especiais : Edgar Barreira (texto), Filipe Oliveira (fotos)
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![[EUROEQ11] Sara Moreira a fundista objectiva](/images/arquivo/2011/eventos/estocolmo2011/sara_moreira.jpg)
Primeiro antes de tudo, o Rui Pinto está de parabéns pela excelente época que está a realizar e por mais uma representação da selecção.
O que intrigou aos portugueses de certeza que nao foi a maneira de como o Rui correu os 1500m, a prova foi sempre a um ritmo óptimo para os 3,45/46min. O problema foi que já em ia em esforço, o rui ja nao é atleta de 1500m, ele ainda os faz como preparação para os 5000m e faz muito bem.
Agora como foi dito na noticia, a experiencia nao esteve do seu lado, e aí quem errou foi o senhor Barros!!!!
Sao por estas pequenas escolhas que existe um grande descontentamento dentro e fora das pistas portuguesas!!
É muito fraquinho.