Rússia deverá sagrar-se campeã em Estocolmo.
Previsão efectuada pelo Atleta-Digital dita que Portugal muito dificilmente obterá a manutenção na Superliga, uma realidade também já assumida por Fernando Mota.
Tudo aposta para uma nova descida de Portugal da Superliga para a 1ª Liga, depois de há um ano ter sido promovido à divisão máxima do atletismo europeu, com o terceiro lugar obtido. Mas novamente será muito difícil a manutenção, contra as mais fortes selecções europeias e onde não é de escusar que desçam as mesmas três que subiram há um ano. A excepção poderá até ser a República Checa, que deverá disputar com a Bielorrússia o 10º lugar, o lugar que levará à despromoção, tal como o 11º lugar e o 12º lugar.
Na base da previsão, estão as melhores marcas nacionais da época, os recordes pessoais e prestações anteriores, numa trabalho levado a cabo pelo Atleta-Digital, que tem em Estocolmo dois elementos para acompanhar o desempenho da selecção nacional.
A selecção mais penalizada deverá mesmo ser a formação da casa, a Suécia, que dificilmente sairá do último lugar. Devem-se destacar Niklas Arrhenius (Disco) e Emma Green (Altura), numa equipa que deverá ocupar por variadas vezes o último lugar. A mesma realidade deverá acontecer com Portugal, que ainda assim deverá fugir do último lugar por uma diferença de quase 50 pontos. São cerca de 30 pontos que separam Portugal da Bielorrússia, nesta previsão, uma equipa que em masculinos deverá ter uma pontuação muito semelhante com a Suécia (80 contra 73 pontos), recuperando no sector feminino. Aqui a disputa com a República Checa far-se-à ao ponto, apesar de nesta previsão existir uma diferente de 5 pontos entre a República Checa e Bielorrúsia, que quase pode ser considerado um empate técnico, se for tomada em linha de conta a aleatoriedade de algumas provas.
Espanha deverá concluir competição no 8º lugar, já suficientemente longe da disputa pelo último lugar de despromoção. O meio-fundo e fundo espanhóis acabam por ser o grande trunfo desta equipa, que não deverá ter destaque no sector das disciplinas técnicas.
Itália (254 pontos) e Polónia (261 pontos) deverão ter um intenso despique pelos lugares seguintes, enquanto que para o 4º e 5º lugares as selecções da Grã-Bretanha (299 pontos) e França (302 pontos) tomarão uma luta renhida, de uma rivalidade sempre existente.
No pódio parecem quase certas as presenças da Ucrânia (316 pontos), este ano a beneficiar de uma forte selecção feminina, sendo quase certo o segundo lugar da Alemanha (341 pontos), que possuí talvez a equipa mais equilibrada entre sector masculino e sector feminino. Por fim, Rússia parece ser a clara candidata à vitória e os 369 pontos parecem quase imbatíveis, em condições normais.
Estas previsões vão de encontro a outras já obtidas em Portugal e no estrangeiro, mas como previsões que são, situações anómalas poderão tornar todo este equilíbrio de pontuações diferentes. Para Portugal alcançar a manutenção, só a superação e a falha de adversários parece ser o caminho possível, numa das equipas mais equilibradas de sempre, mas com atletas ainda fora do seu melhor momento…
|