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Regresso a Oslo, valeu-lhe mínimo ‘B’ para Daegu.
A Liga Diamante visitou hoje Oslo (Noruega), nos conhecidos Bisllet Games, que ficaram prejudicados pela chuva que caiu e que prejudicou vários resultados.
Para prova pertencente ao calendário da Liga Diamante, a etapa de Oslo ficou muitos furos abaixo do que seria de esperar, onde a presença de Usain Bolt praticamente salvou o evento. Faltaram alguns dos principais atletas mundiais da actualidade, mas faltaram acima de tudo condições atmosféricas que permitissem um outro brilho da competição.
Foi neste contexto que participou a portuguesa Sara Moreira, na prova de 5000 metros, que foi uma homenagem a Grete Waitz, ex-maratonista norueguesa que recentemente faleceu, debaixo de uma forte mediatização. Após há dias ter estado no Bisllet Stadium, para representar Portugal na Taça da Europa de 10000 metros, Sara Moreira correu ainda longe do seu melhor, mas o suficiente para garantir confortavelmente o mínimo ‘B’ para o Mundial de Ar Livre. O tempo de 15.11,97 minutos, ficou longe do seu recorde pessoal (14.54,71 minutos) e numa classificação modesta (10º lugar), numa prova onde estavam apenas três atletas europeias. A espanhola Dolores Checa obteve um novo recorde pessoal na distância (14.46,30 minutos), enquanto que a turca Alemitu Bekele acabou por desiludir (15.22,96 minutos). A luta pela vitória desta prova foi feita entre três etíopes, com vitória de Meseret Defar (14.37,32 minutos), seguida por Sentayehu Ejigu (14.37,50 minutos) e Genzebe Dibaba (14.37,56 minutos).
Ao contrário da anterior reunião, em Eugene (EUA), os máximos mundiais de época foram escassos e pontuais. O mais mediático dos máximos mundiais do ano foi obtido pelo jamaicano Usain Bolt, nos 200 metros, onde os 19,86 segundos desacelerados nos metros finais mostram que o atleta volta a estar nos píncaros da modalidade, em ano de Mundial de Ar Livre. Ficou-lhe a faltar em Oslo o recorde de meeting, que continua assim na posse do mítico Frank Frederiks desde 1996 (19,82 segundos).
Paul Koech (Quénia) também acabou com melhor marca mundial do ano na prova de 3000 metros obstáculos, prova onde é um dos claros candidatos à vitória em Daegu. Correu a distância em 8.01,83 minutos, com quase quatro segundos de vantagem sobre o líder mundial do ano, o também queniano Brimin Kipruto. Já nos 800 metros femininos, uma excelente corrida fez-se disputar e quem acabou por surpreender foi a jovem marroquina Halima Hachlaf, que alcançou também recorde do seu país, com a marca de 1.58,27 minuto. Esta marca foi conseguida no final de um forte sprint com a russa Mariya Savinova (1.58,44 minuto) e sobre um grande regresso da sul-africana Caster Semenya (1.58,61 minutos) às principais provas da IAAF, após o escândalo sobre o seu género sexual. A popular britânica Jennifer Meadows ficou aqui no 5º lugar.
De destaque ainda o novo recorde de meeting da neozelandesa Valerie Adams (ex Vili), na prova de lançamento do peso, onde foi a única a ultrapassar os 20 metros, com a marca de 20.26 metros. Bateu assim a actual líder mundial, a bielorrussa Nadezhda Ostapchuk, que ficou hoje em segundo lugar com 19.92 metros. No triplo salto feminino ocorreu um duelo de titãs, entre a cubana Yargelis Savigne e a líder mundial do ano, a ucraniana Olha Saladukha, com ambas a terminarem com 14.71 metros, para já ambas a liderarem o circuito de meetings com o mesmo número de pontos também.
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