Quarto meeting da Liga Diamante ao rubro.
Depois de no primeiro dia terem caído recordes, ao segundo dia caíram nove melhores marcas mundiais do ano.
O meeting Prefontaine Classic, um dos dois eventos da Liga Diamante que se disputem na América do Norte, teve ontem resultados de enorme valia e que prometem um resto de época explosiva ao nível das marcas.
MULLINGS NOS 100 E OLIVER NOS 110 METROS BARREIRAS ARRASARAM
Os 110 metros barreiras tinham em si uma disputa interessante, entre o norte-americano David Oliver e o chinês Liu Xiang, este último ex-recordista mundial. Oliver acabou por levar a melhor com 12,94 segundos, a escassos 8 centésimos do recorde mundial que está na posse do cubano Dayron Robles. Xiang apareceu bem, com 13,00 segundos.
Nos 100 metros foi novamente Steve Mulling (Jamaica) a fazer das suas e a correr em 9,80 segundos, melhorando a sua melhor marca mundial do ano e fazendo ver aos seus adversários mais directos, como Bolt, Powell ou Gay, que a luta pelo título mundial também o pode incluir. Destaque ainda para o regresso ao mais alto nível de Justin Gatlin, após cumprir a pena por doping, que correu em 9,97 segundos, num dos poucos meetings que deverá conseguir correr esta época, face à proibição de correr na maioria dos bons meetings europeus.
De resto, em masculinos, destaque ainda para as prestações de Abubaker Kaki Khamis nos 800 metros (1.43,68 minutos) e ainda o melhor tempo mundial do ano de Haron Keitany na prova de milha (3.49,09 minutos).
SALADUKHA QUASE NOS 15...JETER CORREU 100 COM VENTO NO LIMITE
Foram cinco as melhores marcas mundiais do ano alcançadas no sector feminino, num meeting que foi bafejado por um vento quase sempre positivo e perto do limite do regulamentar. Carmelita Jeter, nos 100 metros, aproveitou esse factor e correu muito rápido, com 10,70 segundos, marca que igualmente é recorde de meeting como a maioria das melhores marcas mundiais alcançadas em Eugene. Nos 400 metros barreiras, Lashinda Demus também esteve bem, destronando a melhor marca de Melaine Walker, com o tempo de 53,31 segundos.
No triplo salto, Olha Saladukha esteve em evidência, com 14.98 metros, um recorde pessoal que encherá a ucraniana de esperança para Daegu. Kenia Sinclair nos 800 metros (1.58,29 minuto) e Nadezhda Ostapchuk (20.59 metros no lançamento do peso), foram outros dos destaques da competição, com melhores marcas mundiais do ano.
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