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Já se conhecem os 222 atletas que competirão em Olhão.
A Taça da Europa de Marcha promete resultados ao nível das edições anteriores, apesar da ausência de atletas de supremacia.
Serão 26 os países que se apresentarão para a nona edição da Taça da Europa de Marcha, que este ano será acolhida na cidade portuguesa de Olhão, num circuito localizado junto da Marina, que poderá ter duas condições adversas, o forte vento e a temperatura. A prova disputa-se dia 21 de Maio, um dos três eventos internacionais que serão realizados em solo nacional este ano, ao nível do atletismo.
Observada a lista de inscritos, Rússia volta a ser a grande favorita às medalhas colectivas em todos os eventos, numa supremacia que parece ser muito evidente nos 20 Km Marcha de ambos os géneros. À Rússia falta a presença de Olga Kaniskina (em femininos) e de Valeriy Borchin (em masculinos), os dois atletas que mais estão a dominar a marcha nesta época.
Contudo, da mesma forma que os atletas portugueses sucumbiram em Metz há dois anos, com seis desistências nas provas de 20 Km, não é de excluir que uma situação destas possa ocorrer para outras selecções, inclusivamente a da Rússia, que apresenta atletas muito fortes. Também a Polónia, Itália, Espanha e obviamente Portugal terão os seus argumentos, mesmo com a ausência de alguns marchadores de importância europeia.
Apenas em dois momentos do historial desta competição, que começou em 1996 (na Corunha, Espanha), Portugal obteve medalhas colectivas. Isso aconteceu em 2003, com bronze, nos 50 Km Marcha, na altura com a equipa composta por Pedro Martins, Jorge Costa, Luís Gil e Mário Contreiras. Destes dois ainda fazem parte da selecção este anos, nomeadamente Pedro Martins e Jorge Costa, ambos em final de carreira e que poderão dizer o adeus às grandes competições ainda este ano. A outra medalha colectiva (Ouro) foi a dos 20 Km Marcha femininos, em 2005, na altura com Susana Feitor, Vera Santos, Maribel Gonçalves e Inês Henriques. Desta vez apenas Maribel Gonçalves não estará presente, com Ana Cabecinha no seu lugar.
DOIS PORTUGUESES TOTALISTAS
João Vieira e Pedro Martins são os nomes dos dois portugueses que se apresentam nesta competição como totalistas. O longo historial destes atletas acaba por ser heterogéneo. João Vieira quase chegou às medalhas quando em 2003 obteve um bom 4º lugar, só se aproximando dessa classificação em 2007, quando ficou em 7º lugar. Já Pedro Martins somou como melhor o 10º lugar em 2003, na prova em que mais participou, nos 50 Km Marcha. Curiosamente a equipa portuguesa nesta distância será a mesma de 2007.
Apenas Susana Feitor já foi medalhada individualmente nesta competição (Bronze em 1996 nos 10 Km e Prata em 2005 nos 20 Km).
Os lugares de honra dos portugueses, nesta competição, são os seguintes:
INDIVIDUAIS:
Susana Feitor (10 Km Marcha Sen. Fem.) – 3º (1996)
Susana Feitor (20 Km Marcha Sen. Fem.) – 2º (2005)
COLECTIVOS:
50 Km Marcha Masc – 3º (2003) - P.Martins,J.Costa,L.Gil,M.Contreiras
20 Km Marcha Fem – 1º (2005) – S.Feitor, V.Santos, M.Gonçalves, I.Henriques
FALECIMENTO DE MÃE DE ANA CABECINHA
Ana Cabecinha deverá competir em Olhão perturbada pelo falecimento da sua mãe durante o dia de hoje, após doença, o motivo pelo qual o seu estágio não correu da forma planeada e que se repercutiu nos resultados alcançados. Neste momento não se conhece o estado emotivo da atleta, uma das candidatas aos Mundiais de Ar Livre. O Atleta-Digital presta as devidas condolências num momento que deverá estar a ser difícil quer para a atleta, quer para a sua família.
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