Regras para a testosterona feminina

Quarta, 13 Abril 2011
Regras para a testosterona feminina

A IAAF divulgou as regras relativas à testosterona feminina.

Caso da sul-africana Caster Semenya despoletou longa investigação, em cooperação com o Comité Olímpico Internacional. 

Durante 18 meses uma equipa especializada contratada pela IAAF, em coordenação com a comissão médica do Comité Olímpico Internacional, estudou a presença de elevados níveis de testosterona em atletas e a sua definição ao nível do enquadramento destas atletas na participação em competições.

As novas regras, que entrarão já em vigor no próximo dia 1 de Maio, são menos omissas relativamente à participação de atletas com elevados níveis de testosterona, com o atletismo a representar-se como primeira modalidade a regular este género de situações anómalas, provocadas por más formações naturais.

No essencial, serão impedidas de competir todas as atletas que apresentem níveis de testosterona superiores aos níveis médios encontrados em atletas masculinos. Desta forma, a IAAF continua a garantir a presença de dois géneros em competição, sem que existam quaisquer misturas entre géneros, mantendo a matriz clássica das competições de atletismo.

Além do mais, todas as atletas que representem um caso de dúvida, serão obrigadas a passar por testes de análise dos níveis de testosterona, evitando assim a tamanha polémica gerada em 2009 depois do título mundial nos 800 metros da sul-africana Caster Semenya. A competição com elevados níveis de testosterona continua a ser possível, desde que por aprovação médica e concluindo-se que tais níveis não representam melhorias de performance.

Apesar dos vários testes realizados por Caster Semenya, nenhum deles foi tornado público, impossibilitando-se a confirmação da informação que veiculou nos Órgãos de Comunicação Social, em 2009, afirmando que Semenya possuía níveis de testosterona três vezes maior do que era permitido. Desta forma ficou por esclarecer se o título mundial desta atleta foi merecido e se a mesma poderá competir conforme as novas regras, sendo certo que Semenya esteve em tratamentos após conhecer a sua situação anómala.

Sendo pioneira na regulação, as regras não pareceram ainda convincentes, já que não deverá ser simples provar se uma atleta com elevados níveis de testosterona consegue ou não tirar partido disso. No essencial terá ficado apenas certo que os géneros continuarão a competir separados e acima de tudo que os testes para despistagem dos níveis de testosterona serão obrigatório sem possibilidade de recusa...

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Comentarios (1)add feed
Agradecimento : Márcia
Um muito obrigada.
Era mesmo disso que eu estava a procura .
Fevereiro 26, 2012
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