Marcos Chuva não ficou qualificado para final.
A missão de Marcos Chuva estava longe de ser fácil e o português acabou por ficar longe da final e abaixo da sua melhor marca da época.
Com uma época que terminou atrasada, Marcos Chuva foi reagindo bem nos treinos e esteve bem nas duas únicas competições que fez no Inverno, o Meeting de Pombal e o Campeonato de Portugal de Pista Coberta. Foi, aliás, esta prova que lhe permitiu a presença, hoje, nestes Europeus de Pista Coberta. Assumiu alguma ansiedade nos dias anteriores à competição, mas “hoje acordei super calmo e estava com pica, com vontade de saltar”.
O seu concurso foi aberto com esperançosos 7.65 metros, mas acabou por decair para os 7.35 metros, finalizando com 7.62 metros, sem conseguir superar-se e aumentar o melhor da sua época. Era, no entanto, um atleta feliz no final da sua competição mas assume: “podia ter feito um bocado mais…”. No entanto reage com satisfação ao facto de ter começado a época em força apenas em Janeiro e Fevereiro e nem tinha a pista coberta nos seus horizontes, acabando os treinos por ditar alguma esperança para o resto da sua época. Irá agora preparar os Europeus de Sub-23, onde espera “lutar pela melhor classificação”.
Terá sido uma boa experiência para Marcos Chuva, que finalmente vê lançada a sua carreira internacional nos grandes eventos, depois de ter sido um dos jovens mais promissores dos últimos tempos…No concurso ninguém alcançou a marca directa (8.05 metros), mas o oitavo lugar de Marcos Chuva já não dá para a qualificação por marcas.
RESULTADOS:
1. Morten Jensen (Dinamarca) – 7.96
2. Kafétien Gomis (França) – 7.91
3. Sebastian Bayer (Alemanha) – 7.91
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8. Marcos Chuva (Portugal) – 7.65
Enviados Especiais : Edgar Barreira (texto), Filipe Oliveira (foto), Marcelo Silva e Telmo Rocha
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