[PARIS11] Convocados 14 portugueses

Gostaria de saber se alguém me consegue explicar o porquê do aparecimento repentino da atleta Patricia Lopes na lista de convocados?
Pelo que li o DTN, no jornal ABOLA ou RECORD, falou do facto dela ser uma mais valia para a selecção algo que não compreendo como...
Outra situação prende-se com o facto dela nem se quer se aproximar dos minimos de referencia, que no meu ver já são facilitados, sendo até o record pessoal da atleta na distância, enquanto que noutras disciplinas de velocidade foram dificultados ao ponto de serem mais apertados para Paris do que para os últimos mundiais de pista coberta. Além de que ela após ter feito 54.00 nos 400m não ter sido se quer mencionada como pré-seleccionada, e depois no passado fim de semana piora o seu tempo e já é tida como atleta da comitiva.
O DTN disse que ela tinha tido gripe e que não esteve em condições de fazer melhor. Agora pergunto-me, normalmente este tipo de consideração eles costumam ter com quem já tem os minimos certo? Por vezes até exigem a atletas que tem minimos feitos a algum tempo, não atletas a quase meio segundo da marca de referência, que mostrem que estão a valer essa marca em provas de observação antes de grandes competições, algo de demonstra alguma falta de coerência a nível de critérios de selecção...
Relactivamente a Gaspar Araujo, por muita pena que me dê, entende-se a sua exclusão da lista de pré-seleccionados face à evolução de Marcos Chuva, por não ser coerente levar dois atletas sem que nenhum possua efectivamente os minimos. Ou por exemplo Hélio Gomes que apesar de piorar 1 segundo face à melhor marca que tinha obtido este ano foi convocado por não ter tido uma prova que o ajuda-se a fazer melhor aos 1500, mas tinha ficado anteriormente a 24 centésimos nos 1500m, não a 40 centésimos nos 400m...
Para termirar queria afirmar que sem dúvida que a FPA continua a mesma, levando uma comitiva recheada de treinadores sem que alguns tenham efectivamente importância.
O caso das irmâs Tavares, que têm um historial de internacionalizações acima da média, que não tiveram vez nenhuma um convite ao seu treinador. O caso de Edi Maia que apesar de não ter treinador na presente temporada nunca foi feito um esforço para que ele tivesse o devido acompanhamento . São saltos e são provas por concurso em que são necessárias correcções no momento, não são 1500 ou 3000 ou até mesmo velocidade.
Mas como se sabe não é o que acontece, e para mim treinador da velocidade que pudesse ir este ano além da professora Anabela Leite como representante da FPA devia ser o Professor Uva pelo acompanhamento que fez a Patricia Mamona nos Europeus de Barcelona, pagando do seu bolso, como pelo excelente resultado do Rasul , um prémio merecido pelo recorde nacional do seu atleta.
Um minimo de cortesia por parte da FPA por quem ainda vai fazendo algo pelo atletismo deste país nunca seria demais.