O primeiro protesto recusado, foi protestado com novos factos.
O assunto da final dos 100 metros ainda não foi arrumado e Obikwelu pode até vir a medalhar. É uma decisão polémica, com contornos polémicos.
A final dos 100 metros masculinos, ontem, deixou a polémica instalada, já que quatro atletas terminaram muito juntos, com a marca de 10,18 segundos, um deles Obikwelu. A imagem de photofinish não esclarece até porque as linhas de medição se encontram em cima dos atletas. Outra das inconsistências é a colocação da linha ao segundo classificado (Mark Lewis-Francis), na linha do ombro, além de um alegado mau procedimento acerca da utilização da segunda câmara de photo-finish, que não terá corroborado a decisão dos juízes.
António Costa, elemento da Federação Portuguesa de Atletismo confirmou a existência de um segundo protesto, com novas provas e não está de parte a possibilidade da atribuição de mais uma medalha, tal é a indefinição, já que apenas um milésimo separou Obikwelu de Martial Mbanjock (França), terceiro
classificado, numa medição que é totalmente manual.
Na consulta dos regulamentos, o juri de apelo é ilegal e esta poderá ser uma das questões fulcrais neste processo, já que Keith Davies (Grã-Bretanha) faz parte deste juri, estando envolvido um atleta britânico nesta polémica. Segundo as leis, este elemento não poderá ter qualquer intervenção, nesta que é a instância máxima que avalia os protestos. Neste momento o juri de apelo encontra-se reunido na decisão acerca deste protesto.
Enviados Especiais : Edgar Barreira (texto), Filipe Oliveira (foto) e Pedro Moreira
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