Uma grande competição do velocista português.
O quarto lugar é indiscutivelmente uma justiça duvidosa, mas Francis Obikwelu deu a volta por cima disso e saiu contente com o quarto lugar e com a marca (10,18 segundos).
Foi uma grande final de 100 metros, emotiva até final, duvidosa até fim. Francis Obikwelu partia para esta final com o estatuto de campeão europeu, mas as hipóteses de igual façanha em Barcelona eram quase impossíveis. Obikwelu arrancou muito bem, afastando todas as suas dificuldades na saída de blocos e teve uma manutenção de velocidade bem conseguida e menos bem na parte final, onde ainda assim esticou bem o corpo à frente para a melhor classificação possível. “Estou muito contente” disse primeiramente Francis Obikwelu, apesar de todas as dúvidas acerca da sua classificação final, dúvidas que o photo-finish não resolve e que deu para uma boa espera nas bancadas para o conhecimento do resultado final. Mas Obikwelu saiu contente na mesma, apesar do protesto português e agradeceu tudo ao povo português: “Para mim é uma grande honra estar aqui para representar o país”, agradecendo a todo o povo português pelo apoio prestado.
Realmente Francis Obikwelu é genuíno e estava mais alegre que nunca, eufórico até cumprimentou toda a imprensa nacional com o maior sorriso possível. Apesar de um final menos forte, Obikwelu considerou um prémio as suas saídas de blocos neste Europeu.
A final foi ganha com clareza por Christopje Lemaitre (França) com o tempo de 10,11 segundos, com os quatro atletas seguintes classificados com o tempos de 10,18 segundos, pela ordem de chegada: Mark Lewis-Francis (Grã-Bretanha), Martial Mbandjock (França), Francis Obikwelu (Portugal) e Dwain Chambers (Grã-Bretanha), este último a grande desilusão desta final.
Enviados Especiais : Edgar Barreira (texto), Filipe Oliveira (foto) e Pedro Moreira
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