Mónica Rosa é a surpresa entre os pré-seleccionados.
A Federação Portuguesa de Atletismo divulgou hoje a lista dos pré-seleccionados para o Campeonato da Europa de Ar Livre, da prova de Maratona.
A lista hoje divulgada pela Federação Portuguesa de Atletismo inclui nove maratonistas (cinco masculinos e quatro femininas) pré-seleccionados para o Europeu de Ar Livre, que se disputa no final do próximo mês de Julho na cidade de Barcelona.
Do lado masculino os convocados foram Luís Feiteira, Fernando Silva, Hermano Ferreira (todos do Maratona Clube de Portugal), Alberto Chaíça (GDR Conforlimpa) e José Moreira (Cyclones Sanitop). Destes, apenas dois não estiveram no passado Mundial de Ar Livre, onde a prestação portuguesa foi bastante interessante.
Já em femininos foram convocadas Marisa Barros (SportZone Running Team), Ana Dias (Casa do Benfica de Faro), Fernanda Ribeiro (Individual) e Mónica Rosa (Maratona Clube de Portugal), esta última a única sem a marca de referência colocada pela Federação Portuguesa de Atletismo, que estava fixada em 2:35 horas, quando Mónica Rosa possuía como marca 2:37.09 horas. “Ao abrigo dos regulamentos a chamada da Mónica Rosa foi possível, avaliando também os resultados que foram sendo alcançados”, justificou o seleccionador nacional, o Prof. José Barros, que não deixou de realçar a importância da classificação colectiva para a Taça da Europa de Maratona, que se realizará em paralelo e onde terão de estar três atletas presentes, para a classificação colectiva. Neste momento Ana Dias ainda luta pela presença nos 10000 metros e Fernanda Ribeiro estará disponível em marcar presença, mas apenas se o seu momento de forma por ocasião da competição o permitir.
Os atletas pré-seleccionados estão agora obrigados a “um conjunto de normas de natureza médica, que passam pelo cumprimento de uma protocolo de avaliação médica a indicar pelo Departamento Médico da Federação Portuguesa de Atletismo, e técnica, que passa pela participação numa competição de 15Km ou meia maratona no período compreendido entre 12 de Junho e 11 de Julho de 2010”, segundo fonte federativa. Esta é uma mudança relativamente ao regulamento inicial, já que “depois de uma análise mais cuidada verificámos que são poucas as provas de meia-maratona em Portugal e por isso pusemos a hipótese dos 15 quilómetros”, alegou José Barros, que assim pretende evitar que os atletas portugueses sejam obrigados a participar em meias-maratonas internacionais para obter este requisito de participação.
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