Título mundial universitário de corta-mato para Sara Moreira.
A fundista portuguesa teve um desempenho irrepreensível no Canadá e conquistou a medalha de Ouro no Mundial de Corta-Mato Universitário.
Hoje a bandeira portuguesa subiu ao mastro mais alto no Mundial de Corta-Mato Universitário, dez anos depois de Portugal ter conquistado a última medalha de Ouro neste evento. A edição deste ano decorreu em Kingston, no Canadá.
A protagonista do dia foi Sara Moreira, que se assumiu desde logo favorita à vitória e tal veio mesmo a acontecer. A portuguesa saiu cedo para a frente da prova, respondendo a um ataque de uma atleta neozelandesa, uma resposta que no entender da portuguesa, aconteceu porque "não a conhecia e tive medo que se isolasse", alterando assim a sua estratégia para a prova. Acabou por se isolar e apesar do pressing das atletas da Grã-Bretanha (Jess Sparke e Joanne Harvey), a portuguesa acabou por vencer isolada, cortando a meta com 12 segundos de vantagem.
No final Sara Moreira encontrava-se feliz pelo resultado conseguido e apesar de esta medalha não ter a mesma importância de outras, a atleta considerou esta medalha com "o mesmo sabor" que as alcançadas na época passada, nas Universíadas. A atleta portuguesa prepara agora o Europeu de Ar Livre, com presença em um ou dois meetings, de preparação para Barcelona, onde a medalha é o objectivo, depois de algumas boas prestações internacionais.
As restantes portuguesas tiveram uma actuação mais discreta, mas que quase proporcionava o pódio colectivo para a selecção nacional, terminando no 4º lugar colectivo, uma das melhores prestações colectivas de sempre. Salomé Rocha (12º), Catarina Ribeiro (21º), Filomena Costa (25º) e Sónia Fernandes (30º), completaram assim as suas prestações nesta competição.
Já no sector masculino, não ocorreu uma prestação individual e colectiva tão favoráveis. O melhor português foi Sérgio Silva (19º), atleta que chegou a andar no grupo da frente na parte inicial da corrida, mas quedando-se na classificação geral. Com a desistência de Hélio Fumo, após a segunda volta, as aspirações colectivas ficaram goradas (já que Portugal necessitava de quatro para pontuar), terminando Paulo Lopes (35º) e Paulo Pinheiro (40º) a sua prestação no Canadá.
RESULTADOS
Femininos (5 Km):
1. Sara Moreira (PORTUGAL) - 16.29
2. Jess Sparke (Grã-Bretanha) - 16.42
3. Joanne Harvey (Grã-Bretanha) - 16.49
4. Risa Takenaka (Japão) - 16.56
5. Megan Brown (Canadá) - 17.09
...
12. Salomé Rocha (PORTUGAL) - 17.21
21. Catarina Ribeiro (PORTUGAL) - 17.39
25. Filomena Costa (PORTUGAL) - 17.49
30. Sónia Fernandes (PORTUGAL) - 18.21
Masculinos (10 Km)
1. Tetsuya Yoroizaka (Japão) - 30.08
2. Liam Adams (Austrália) - 30.10
3. Christian Glatting (Alemanha) - 30.12
4. Javier Polo (Espanha) - 30.18
5. Mohamed Kathari (Espanha) - 30.36
...
19. Sérgio Silva (PORTUGAL) - 31.23
35. Paulo Lopes (PORTUGAL) - 32.18
40. Paulo Pinheiro (PORTUGAL) - 32.59
Hélio Fumo (PORTUGAL) - desistência
|
Grande Nabo
Não faz sentido levarem 5 mulheres e 4 homens quando os critérios de claissificação colectiva foram os que forma, só neste país é que se tomam estas decisões inteligentes!!! Podiam ter levado o fumo para não fazerem birras, mas levavam um 5º elemento, quer fosse o Bruno Rodrigues ou um outro atleta qualquer desde que acabasse a prova.
Mais um que foi passear à borla como se tem vindo a verificar ao longo dos anos.