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Mundial de Corta-Mato Universitário no Domingo.
Será em Kingston, no Canadá, que se fará disputar a 17ª edição do Mundial de Corta-Mato Universitário, com comitiva portuguesa de nove atletas.
Já estão no Canadá os nove atletas portugueses (4 masculinos e 5 femininos) que no Domingo irão correr o Mundial de Corta-Mato, em representação da FADU, a Federação Académica do Desporto Universitário, embora com a estreita colaboração da Federação Portuguesa de Atletismo.
Entre os nove atletas o elemento que mais se destaca na comitiva é Sara Moreira, já medalhada de Ouro na época anterior nas Universíadas (3000 m Obstáculos e 5000 metros) e quinta classificada na anterior edição, há dois anos, do Mundial de Corta-Mato Universitário, numa prova disputada em França. A atleta que foi a segunda melhor portuguesa no recente Mundial de Corta-Mato (27ª classificada), vai para Kingston com claras esperanças de alcançar medalha: “Quero ir ao pódio, apesar de achar ser possível ganhar”. A convocatória da atleta nesta competição só aconteceu pela boa recuperação que conseguiu dos anteriores grandes eventos internacionais desta época, como o Europeu de Corta-Mato, o Mundial de Pista Coberta e o Mundial de Corta-Mato e porque houve vontade de dignificar as cores de Portugal, através da FADU.
A restante selecção feminina, composta por Salomé Rocha, Filomena Costa, Catarina Ribeiro e Sónia Fernandes, deverá ter aspirações mais modestas, embora algumas das atletas já tenham adquirido alguma experiência internacional recentemente.
Do lado masculino não existe um candidato a melhor português, com uma selecção que oscila entre a maior juventude de Paulo Lopes ou Paulo Pinheiro e a maior experiência de Hélio Fumo e Sérgio Silva. É com estes quatro atletas que a selecção portuguesa masculina tentará ainda um lugar pela classificação colectiva, tal como no caso feminino.
NOVO TRAJE DE PASSEIO DA FADU ESTREADO
No âmbito deste evento a comitiva portuguesa que se deslocou ao Canadá estreou o traje de passeio da FADU, que será também usado em próximas representações internacionais, como os Campeonatos Mundiais Universitários, em todas as especialidades.
O HISTORIAL DE UMA COMPETIÇÃO QUASE SEMPRE COM PORTUGAL
Portugal, apesar de “só” se classificar em 11º no ranking global de medalhas, esteve quase sempre no evento, à excepção dos anos de 1978, 1980, 2004 e 2006. Espanha, França e Grã-Bretanha são as únicas nações totalistas neste evento, que tem servido de rampa de lançamento para alguns dos bons valores do atletismo mundial.
No historial desta competição, Portugal conta com cinco medalhas alcançadas. Em 1990 Mónica Gama conquistou o Ouro, e mais recentemente, em 2000, Anália Rosa obteve igual feito.No ano de 1992 a medalha de prata foi para Vítor Almeida e em 1998 foi a vez da equipa masculina trazer a Prata colectiva. A mais recente medalha portuguesa nesta competição pertenceu a Inês Monteiro, que em 2002 arrecadou o Bronze. A conseguir medalha, Sara Moreira obterá assim a sexta medalha das cores lusas nesta competição.
Apenas uma nota de curiosidade pelo facto de Portugal, em 1996, ter organizado este evento, nas Açoteias, numa competição onde o queniano Bernard Lagat (agora de nacionalidade norte-americana) conquistou o Bronze masculino.
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